MALDADE: CABRAL TENTA JUSTIFICAR MÁ GESTÃO ATACANDO MÉDICOS MAL REMUNERADOS.

O Governador do Estado do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, é filiado ao PMDB e jura amor ao Presidente Lula. O Presidente veio do movimento sindical. O movimento sindical agora não está a favor do Sr. Sérgio Cabral Filho. O Cabralzinho viu ontem as manifestações e paralisações de servidores estaduais descontentes com as relações de trabalho. Nas ruas ficou claro o repúdio dos trabalhadores. Sérgio Cabral é um patrão mal. Prova disso: suas declarações abaixo, publicadas no Globo on-line. A velha tática, puro café requentado, de atribuir aos médicos do serviço público estadual, que percebem pouco mais de mil reais e não tem um plano de carreira compensador, as mazelas de sua má gestão na Saúde. O eleitorado carioca deve estar claro: no Estado do Rio, o Aedes não deixa mentir, não existe uma gestão exemplar da Saúde. Mais grave ainda é o estado deplorável das políticas de gestão de recursos humanos na área de Saúde. Parecem ter sido concebidas por mentes escravocratas. Semeando uma gestão tão canhestra, como espera Sérgio Cabral colher frutos bons? E suas declarações deixam bem claro que não lhe assiste nenhuma vontade política de reverter essa política opressiva de gestão de pessoas no serviço público de saúde. Além do repúdio, esse tipo de atitude merece um exame detalhado. A população precisa conhecer que a má gestão dá maus frutos e, no caso da saúde, sofrimento para seres humanos. Isso deve ser debitado na conta do Cabral e de gente que pensa como ele.

A notícia do Globo on-line pode ser lida em http://oglobo.globo.com/rio/mat/2008/08/13/cabral_diz_que_medicos_trabalham_no_regime_do_me_engana_que_eu_gosto_-547738052.asp

Saúde
Cabral diz que médicos trabalham no regime do ‘me engana que eu gosto’

Publicada em 13/08/2008 às 23h22m
O Globo Online

RIO – O governador Sérgio Cabral afirmou nesta quarta-feira, em cerimônia no Palácio Guanabara, que a jornada de médicos cooperativados que trabalham 24 horas por semana é um “me engana que eu gosto”, como informa reportagem de Cláudio Motta publicada nesta quinta-feira pelo jornal O Globo. De acordo com ele, equipamentos de controle de freqüência foram quebrados propositadamente em dois hospitais.

A Secretaria estadual de Saúde informou que um ponto biométrico, cuja tecnologia identifica o funcionário pela impressão digital, foi danificado na madrugada de domingo no Hospital Rocha Faria, em Campo Grande. O mesmo ocorreu, semana passada, no Albert Schweitzer, em Realengo.

– O médico estatutário trabalha 24 horas por semana no “me engana que eu gosto”. Ninguém é bobo. Colocamos o controle biométrico, quebraram. Não querem botar o dedinho lá não, não querem dizer a hora da chegada e da saída – disse Cabral.

O governador informou, ainda, que espera substituir, até setembro, os médicos cooperativados das Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) e no Samu por médicos bombeiros militares. Cabral disse que a criação das fundações estatais de direito privado, nas quais os médicos são concursados, mas trabalham sob regime da CLT, vai demorar por causa da burocracia, porém será realizada.

O presidente do Sindicato dos Médicos, Jorge Darze, criticou o governador e defendeu a contratação de médicos concursados em regime estatutário, no qual há estabilidade.

No Jornal do Brasil on-line, ahá mais informação sobre a maldade do Cabral Júnior:
Em agosto de 2007, o aumento anunciado pelo governador Sérgio Cabral também foi alvo de críticas críticas. Os 25% anunciados seriam escalonado em dois anos, com impacto de R$ 30 milhões na folha de pagamentos do estado em 2007 e, em 2008, de R$ 80 milhões. Os servidores. Sergio Cabral, dez dias depois, decidiu retirar da Assembléia a mensagem que previa o aumento salarial.

Este ano, como anunciado semana passada pelo secretário de fazenda, Joaquim Levy, foi registrado um superávit (diferença entre receita e despesa) de R$ 1,44 bilhão, demonstrando uma situação favorável, já que o crescimento foi de 46,3% em relação ao mesmo período do ano passado.

A principal revolta dos servidores foi o fato de o reajuste atingir apenas alguns setores, como Educação, policiais militares e bombeiros, e para a Fundação Apoio ao Ensino Técnico (Faetec) e deixar de fora, por exemplo a saúde o que confirmou o descaso com os profissionais da área.

Para a diretora do Sindsprev/RJ, Silene Souza o objetivo do governo é aumentar o caos nos hospitais, para diminuir a resistência dos usuários à privatização da saúde pública estadual, através das fundações de direito privado, anunciada para o próximo ano. Silene criticou o governo e disse ainda que uma das conseqüências disso será é a ausência de médicos em vários plantões. Fonte: http://jbonline.terra.com.br/extra/2008/08/14/e140828348.html


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