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Rondônia – Servidores estaduais do SUS reivindicam cumprimento de acordo para plano de cargos, carreira e salários. Greve não está descartada

A pandemia pode ter gerado um justo e genuíno reconhecimento público do trabalho dos servidores da saúde. Mas governantes e legisladores, em geral, não tomam e aprovam medidas que traduzam esse reconhecimento público em medidas efetivas benéficas aos servidores da saúde.

O descontentamento dos servidores fica claro e movimentos surgem ou se organizam para canalizar e expressar esse descontentamento.

Em Rondônia há risco de uma greve geral de servidores da saúde.

O site Tudo Rondônia publicou declaração da presidente do sindicato que representa os interesses dos servidores do SUS no estado:

“Célia Campos disse que no dia 10 de janeiro deste ano foi firmado acordo, na Assembleia Legislativa de Rondônia, para que o Governo Marcos Rocha encaminhasse, no prazo de 180 dias, o projeto de revisão do Plano de Carreira dos Servidores da Saúde.”

A matéria poderá ser lida em: https://www.tudorondonia.com/noticias/servidores-da-saude-mobilizados-para-a-greve-geral-sindicato-diz-que-documento-que-custou-r-800-mil-aos-cofres-publicos-so-serve-para-prejudicar-categoria-,59313.shtml

“Ocorre que, segundo a sindicalista, o Governo contratou uma empresa particular para elaborar um estudo que, na verdade, é prejudicial aos servidores, pois defende a extinção de funções e o fim das progressões, entre outras medidas danosas à categoria. O documento elaborado pela empresa custou R$ 800 mil aos cofres públicos e “não serve para nada, a não ser para prejudicar o servidor”, disse a sindicalista.”

https://sindicatoexpresso.blogspot.com/2020/11/segue-luta-dos-servidores-do-sus-em.html

Aumentam respostas ao aviltamento do trabalho médico no setor público

SINDICATO EXPRESSO Nº 5 de 2018

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28 de junho de 2018

Sindicato dos Médicos de Juiz de Fora e Zona da Mata de Minas

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MÉDICOS DA FUNDAÇÃO MUNICIPAL DE SAÚDE DE TERESINA DECIDEM POR GREVE

Médicos brasileiros reagem ao aviltamento de seu trabalho no setor público. Precarização, salários ruins e falta de planos de carreira são motivo de desinteresse crescente dos profissionais pelos serviços públicos de saúde.

Em recente matéria veiculada no jornal televisivo de maior audiência do país, foi revelado que mais de dois terços dos usuários do SUS esperam de seis meses a um ano por consultas com especialistas, exames de imagem, vagas para cirurgias e procedimentos hospitalares. Essa matéria revela a crescente deficiência na atenção secundária (médicos especialistas) e nos serviços hospitalares. Não obstante essa realidade, a atenção primária (UBSs, postos de saúde) também se acha prejudicada pela precarização do trabalho e pela remuneração aviltante. Geralmente os cargos de médicos estão entre os mais mal remunerados do serviço público, quando comparados com carreiras que os governantes e legisladores levam mais a sério.

Em Juiz de Fora, a situação não está muito distante. Aqui também existe dificuldade no serviço público em atrair e fixar profissionais da Medicina, afetando todos os setores e impactando também a atenção secundária. Este setor é a crônica de uma morte anunciada, embora perceba-se que os gestores podem estar avaliando, certamente de forma equivocada, um plano para terceirização da atenção secundária. Há problemas de corrupção e ineficiência nessas alternativas de terceirização quando adotadas em outros municípios (envolvendo intermediadores de mão de obra, agentes públicos e serviços de consultoria). Em algum momento, com o agravamento da crise no setor, esse plano poderia ser empurrado goela abaixo do Conselho Municipal de Saúde e passar a vigorar. Mas, no momento, é apenas uma suspeita, que se reforça pelo aparente descaso da administração municipal com essa situação previsível. Em Juiz de Fora, ainda agrava a situação do salário médico ser inferior ao de técnico de nível superior da Prefeitura e da existência de habitual precarização do trabalho, por meio de contratos temporários e terceirização das UPAs e inexistência de um plano de cargos, carreira e salário (o conhecido PCCS, também chamado PCCR, com uma ponta de malícia, por alguns burocratas).

No Brasil inteiro há reações da classe médica, cada vez mais intensas, diante da situação em que se encontra o trabalho na área. E este é o caso da prefeitura de Teresina.

Diz o texto da matéria:

“O protesto vem sendo realizado com as paralisações de advertência, o descaso com os profissionais nos hospitais e Unidades Básicas de Saúde (UBS) e ilegalidades que vêm sendo cometidas contra os médicos da Fundação Municipal de Saúde (FMS)”, diz a nota divulgada pelo sindicato.

Haverá concentração em frente à Fundação Municipal de Saúde, no dia 05 de julho, às 08h. Ainda de acordo com o Simepi, outras categorias da saúde, junto com o Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Teresina (Sindserm), estão se mobilizando em última tentativa de fazer o gestor conversar e se comprometer com as pautas da categoria.”

Mais informações sobre a matéria podem ser encontradas em

ENCONTRO NACIONAL DAS ENTIDADES MÉDICAS APROVA POR ESMAGADORA MAIORIA DE 85% APOIO AO EXAME NACIONAL DE PROFICIÊNCIA PARA MÉDICOS.

Para entrar em vigor a medida deve ser transformada em projeto de lei, aprovada e sancionada

“Oitenta e cinco por cento dos mais de 150 delegados que participaram nesta terça (26) e quarta-feira (27) do 8º Encontro Nacional de Entidades Médicas votaram a favor de um exame nacional obrigatório de proficiência em medicina, espécie de exame da ordem, como aplicado aos advogados.”

Confira a matéria completa em https://noticias.r7.com/saude/entidades-defendem-exame-para-medicos-como-oab-de-advogados-27062018

Rede de saúde tem 73 médicos afastados por mês em Ribeirão Preto 

Já é sabida e reconhecida a incapacidade do serviço público de saúde em atrair e fixar médicos. Estresse próprio do trabalho, remunerações abaixo do mercado, trabalho precário, condições de trabalho inadequadas, insegurança pública e jurídica, falta de carreiras e progressão funcional, tudo isso e mais coisas formam a longa lista de fatores negativos do trabalho médico no serviço público. As exigências aumentam a cada ano, e os direitos sociais e trabalhistas dos médicos, especialmente quando comparados a outras categorias mais privilegiadas do serviço público, são cada vez mais restritos. Em algumas cidades importantes, o número de médicos que deixa o serviço público já impressiona. Se os gestores não souberem lidar com essa questão, esse problema se agravará no SUS. Talvez em algum momento os burocratas do ministério da Saúde percebam que as gambiarras tem tempo de validade limitado e que as consequências de sua irresponsabilidade em relação às relações trabalhistas com os médicos poderão ter desfechos indesejados. Tudo é uma questão de reflexão e responsabilidade. 

http://g1.globo.com/sp/ribeirao-preto-franca/noticia/rede-de-saude-tem-73-medicos-afastados-por-mes-em-ribeirao-preto.ghtml

MÉDICOS MUNICIPAIS DE JUIZ DE FORA FARÃO ASSEMBLEIA 06 DE JUNHO

​FAX SINDICAL

De: Sindicato dos Médicos de Juiz de Fora e da Zona da Mata de Minas Gerais

Data: 22 de maio de 2017.

Assunto: CAMPANHA SALARIAL DOS MÉDICOS MUNICIPAIS – PREFEITURA DE JUIZ DE FORA – 2017
ASSEMBLEIA GERAL CONVOCADA PARA O DIA 06 DE JUNHO DE 2017, 19 HORAS E 30 MINUTOS EM PRIMEIRA E ÚNICA CONVOCAÇÃO, NA SOCIEDADE DE MEDICINA E CIRURGIA – Rua Braz Bernardino, 59 – Centro Juiz de Fora.
PAUTA: Campanha Salarial.
Motivo: A Prefeitura de Juiz de Fora apresentou-nos uma proposta de 0,5% de correção salarial em Janeiro com o restante da correção só em dezembro, totalizando 4,9%. Além da correção da distorção salarial (médicos municipais ganham menos que os demais técnicos de nível superior) de 2,5% a partir de julho. 

Aceitaremos essa proposta ou não? 

Com esse objetivo é que a diretoria do sindicato decidiu convocar a assembleia para deliberar sobre o assunto.

Informamos que outros sindicatos que participam da negociação (SINSERPU e professores) não estão satisfeitos com a proposta e se dispõem à paralisação.

O Sindicato quer ouvir os médicos municipais sobre essa proposta e o fará mediante assembleia, como sempre faz, democraticamente, em assuntos cruciais da categoria.

Todos sabemos que nossos salários são defasados, que as condições de trabalho da maioria dos médicos é aflitiva, que são cada dia mais frequentes as agressões contra colegas e profissionais de saúde, em atos de desrespeito e selvageria e até violência policial contra médicos municipais, servidores públicos efetivos, em seus locais de trabalho. E as exigências, crescentes, recaem sempre sobre a categoria profissional dos médicos. Não temos PCCS e as gratificações que recebemos não se incorporam para aposentadoria. Concursos públicos não são realizados e as chamadas para contratos temporários são incapazes de preencher as vagas necessárias, o que prejudica o bom funcionamento do sistema, por deficiência de mão de obra devidamente qualificada.

Apesar do aparente desprezo do mundo da política em relação à classe médica, já que saúde é geralmente levada a sério apenas nos palanques eleitorais, temos que responder a esta situação com a força da união dos médicos municipais e a assembleia é um momento de mostrar essa força.

Solicitamos a todos que ajudem a divulgar esse evento, que distribuam esse comunicado sindical, que avisem a amigos e colegas de trabalho.

O momento é de decisões firmes. A união faz a força. 

TODOS À ASSEMBLEIA DE 06 DE JUNHO!!!

Médicos da Prefeitura de Juiz de Fora reivindicam PCCS

Fax Sindical.

Sindicato dos Médicos de Juiz de Fora

Data: 14 de Setembro de 2016

Assunto – MÉDICOS DA PREFEITURA DE JUIZ DE FORA CONTINUAM AGUARDANDO NEGOCIAÇÕES DO PCCS

A classe médica de Juiz de Fora aguarda, com grande interesse, negociações com a administração municipal sobre um plano de cargos, carreira e salários para os médicos que trabalham no município de Juiz de Fora, por entender a importância do mesmo.

Esse assunto frequenta há muitos anos as pautas de reivindicações reiteradamente apresentadas pelo sindicato dos Médicos a sucessivas administrações municipais.

O poder público tem desconhecido o que o movimento sindical médico já percebeu há décadas: o serviço público é cada vez mais ineficiente para atrair e fixar médicos nos serviços assistenciais que a população usuária do SUS necessita. O PCCS dos Médicos poderia resultar em uma iniciativa positiva para reduzir essa ineficiência.

Houve surpresa não agradável entre os médicos municipais com a publicação da PORTARIA N.º 9373 que “cria Grupo de Trabalho para realização de estudos referentes à Carreira de Técnico de Nível Superior, nomeia seus membros e dá outras providências.”

Eis aí exatamente o problema, porque na prefeitura médicos formam um rodapé dos “técnicos de nível superior”, inclusive com remuneração inferior aos demais.

Há muitas distorções, e, entre elas, situações gritantes como a de médicos do PSF (estratégia saúde da família) que atuam em postos de saúde que trabalham 8 horas diárias e receberão aposentadoria como se tivessem carga horária de apenas 4 horas, ou médicos dos serviços de urgência e emergência, que trabalham em condições difíceis e sob estresse elevado e que não perceberão suas gratificações nem de forma proporcional em caso de aposentadoria ou de remoção para outros serviços, configurando uma situação evidentemente injusta (considere que gratificações como as de chefia ou zona rural se incorporam aos vencimentos).

Diz o Art. 5º da portaria do prefeito que: ” O relatório final dos estudos realizados pelo Grupo de Trabalho instituído pelo art. 1º desta Portaria deverá ser submetido à apreciação do titular da Secretaria de Administração e Recursos Humanos (SARH).”

Até o presente momento não há qualquer razão para supor que os médicos da prefeitura estejam incluídos nos estudos desse grupo de trabalho, haja vista a inexistência de negociações entre as partes sobre essa pauta.

Quem quiser conferir o inteiro teor da portaria pode acessar no link:

https://www.pjf.mg.gov.br/e_atos/e_atos_vis.php?id=48545

 

#CRISEnoSUS – A saúde, no serviço público, está longe de uma agenda de trabalho decente

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***** FAX SINDICAL  18 / 07 / 2 0 1 4 *****

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*** Unido na luta em defesa do trabalho decente e do reconhecimento do mérito, para uma saúde de qualidade para todos os brasileiros ***

Juiz de Fora, 18 de julho de 2014

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“O enfrentamento da classe médica, de cada médico que ainda atua no serviço público e das entidades médicas, como um todo, com os gestores públicos de saúde deverá continuar. A pauta dos médicos é clara: respeito à Constituição, concurso público, cargo, carreira, salários dignos, trabalho decente e condições dignas para atender à população. A pauta dos gestores não é transparente, está escondida na fumaça do discurso da demagogia e da politicagem. Quem pode acreditar que, com esse sistema de saúde que aí está, eles se interessem seriamente pela saúde das pessoas?”

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ATENÇÃO MÉDICOS DE JUIZ DE FORA

ASSEMBLEIA GERAL DIA 29 DE JULHO DE 2014 (TERÇA-FEIRA)

NA SOCIEDADE DE MEDICINA E CIRURGIA

RUA BRAZ BERNARDINO, 59 – CENTRO – JUIZ DE FORA

PAUTA:

1- DISSÍDIO COLETIVO DOS MÉDICOS DA REDE PRIVADA – INCLUSIVE DAS UPAS SANTA LUZIA, SÃO PEDRO E NORTE.

2 – CAMPANHA SALARIAL 2014 DA PREFEITURA DE JUIZ DE FORA – LUTA DOS MÉDICOS DA PREFEITURA DE JUIZ DE FORA POR CARGO, CARREIRA, REMUNERAÇÃO, SALÁRIO DECENTE E TRABALHO DECENTE.

POR FAVOR, DIVULGUE E COMPAREÇA!

A HORA É AGORA!

 

O ENFRENTAMENTO DA CLASSE MÉDICA COM OS GESTORES DE SAÚDE PELA VALORIZAÇÃO DO TRABALHO, PELO TRABALHO DECENTE E POR CONDIÇÕES DIGNAS DE ATENDIMENTO ESTÁ LONGE DE TERMINAR.

 

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TRABALHO PRECÁRIO EM SERVIÇOS PÚBLICOS DE SAÚDE

 

UPAS APRESENTAM DIFICULDADES EM MANTER QUADROS DE PLANTONISTAS

 

No serviço público, transformado em terra sem lei, prefeitos, governadores e Ministério da Saúde podem admitir servidores públicos sem o devido concurso público. Para quem pensasse que nesse país a Constituição não pudesse ser esquecida…

 

Admitidos para trabalhar em serviço público de saúde, sem prestar o devido concurso público, os médicos da UPAs enfrentam as realidades do trabalho precário. Apesar da Constituição e das declarações de que o concurso público é indispensável para admissão no serviço público, o Ministério da Saúde continua incentivando prefeituras a manter as UPAs em regime precário de trabalho, com terceirizações irregulares e outros expedientes. Alguns deles incompatíveis até com a CLT vigente.

 

As mazelas são sentidas em toda parte. A desvalorização do trabalho médico não contribui para a valorização e aperfeiçoamento dos serviços públicos de saúde no Brasil.

 

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Alegando baixo salário, médicos não fazem plantão em Bauru

Valor oferecido por 12 horas é R$ 1.400; médicos consideram insuficiente

A falta de médicos no município paulista de Bauru paralisou o atendimento nas UPAs (Unidades de Pronto-Atendimento) no último domingo (13). Em três das quatro UPAs da cidade, o atendimento foi crítico por falta de profissionais.

 

A situação sobrecarregou a única unidade que estava funcionamento normalmente. De acordo com a prefeitura, o problema ocorreu porque os médicos não quiseram cumprir plantões extras nos finais de semana por R$ 1.400 para cada 12 horas de trabalho. Foi o quarto domingo consecutivo em que o atendimento nas UPAs da cidade teve de ser suspenso por falta de profissionais.

Em carta aberta divulgada nesta terça-feira (15), os médicos afirmam que “não existe nenhum movimento organizado com o propósito de deixa de realizar os plantões extras ou de inviabilizar o funcionamento normal dos serviços de urgência”. De acordo com os profissionais, “as condições de trabalho e salariais da Prefeitura Municipal de Bauru se demonstraram ineficientes em atrair e fixar médicos em seus quadros”.

http://noticias.r7.com/saude/alegando-baixo-salario-medicos-nao-fazem-plantao-em-bauru-16072014

 

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Sem negociações, sem trabalho decente, em condições precárias de contratação e de atendimento

Médicos de Natal retomam greve que a “Justiça” havia proibido.

CEGA DIANTE DAS “CONDIÇÕES DE TRABALHO ANÁLOGAS À ESCRAVIDÃO” DOS CUBANOS E DIANTE DO MASSACRE DO PRINCÍPIO DA ISONOMIA, A JUSTIÇA QUE AÍ ESTÁ HAVIA PROIBIDO GREVE DE MÉDICOS EM NATAL, A DESPEITO DA PENÚRIA DOS SALÁRIOS E DA PRECARIEDADE DAS CONDIÇÕES DE TRABALHO

 

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Médicos do município decidem retomar paralisação

 

O Sindicato dos Médicos do Rio Grande do Norte (Sinmed/RN) decidiu, em assembleia realizada na noite de ontem, retomar a greve deflagrada no final de maio. Segundo a assessoria de imprensa do Sinmed, os atendimentos da rede municipal de Natal agendados para esta terça-feira (15) serão realizados normalmente, mas, a partir de amanhã os trabalhos obedecerão as margens legais de paralisação, com apenas 30% do efetivo.

 

O Sinmed RN solicita incorporação das gratificações em parcela única para o mês de agosto, a atuação de uma comissão de médicos para a criação de um plano que busque a implantação do piso Fenam, piso salarial da Federação Nacional dos Médicos, até o ano de 2018, além de demandas relativas a melhores condições de trabalho, abastecimento e recuperação estrutural das unidades de saúde.

 

A reportagem da TRIBUNA DO NORTE conversou com a secretária adjunta Miranice Crives para saber a posição da Secretaria Municipal de Saúde sobre o anúncio do Sindicato. “Eu estive em reunião durante boa parte na manhã e, até o momento, não soube de nenhuma notificação do Sinmed. Caso eles confirmem o retorno da paralisação, vamos ter que nos adaptar, já que a greve é permitida. Eu espero que honrem os 30%”, declarou.

 

A categoria sinalizou que na próxima segunda-feira (21) se reunirá novamente para avaliar o movimento e analisar algum possível posicionamento da SMS.

 

Memória

A greve dos médicos do município de Natal foi deflagrada no dia 26 de maio e, após rodadas de negociação com a Prefeitura, o atendimento nas unidades voltou ao normal, porém, foi mantido o estado de greve.

 

No dia 09 de junho os profissionais da rede municipal de saúde decidiram, em assembleia, pela retomada da greve que estava temporariamente suspensa. A Procuradoria Geral do Município entrou com ação no Tribunal de Justiça para impedir a continuidade da paralisação dos médicos durante a Copa do Mundo.

 

O desembargador Francisco Saraiva Dantas Sobrinho emitiu parecer favorável a ação e estipulou, caso houvesse descumprimento da decisão, a penalidade de uma multa diária de R$ 20 mil, além de cobrança de R$ 2 mil aos presidentes dos sindicatos, individualmente. Por este motivo, a greve foi novamente suspensa a partir do dia 12 de junho.

http://tribunadonorte.com.br/noticia/medicos-do-municipio-decidem-retomar-paralisacao/287800  

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Vale-tudo nas relações de trabalho na saúde

 

Quem faz cumprir as leis no Brasil?

 

Aqui, o princípio da isonomia e a obrigatoriedade de concurso público para exercer cargo público já se tornaram letra morta

Demagogia do Executivo, leniência do Judiciário e ausência do Ministério Público tornam possível essa “terra de ninguém”

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15/07/2014 – 21:00

Médicos da PMA discordam de salários dos contratados

Eles se reuniram em assembleia na tarde desta terça, 15

 
 

Os médicos do Programa Saúde da Família (PSF) do município se reuniram em assembleia na tarde desta terça-feira, 15, e deliberaram o envio de ofício à Prefeitura de Aracaju colocando a necessidade de negociações quanto ao desconto da Previdência sobre o desempenho.

De acordo com o diretor do Sindicato da categoria (Sindimed), Luis Carlos Spina, informou que foi colocado ainda na reunião, que a categoria não concorda com a contração de profissionais  para a Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) com valores maiores.

“Vamos informar à Prefeitura que não concordamos que os médicos chamados RTA sejam contratados para as UPAS com valores o dobro do que hoje recebem os médicos de carreira, mesmo sendo Organizações Sociais de Saúde (OSs)”, ressalta Spina acrescentando estar mandando ofício para que seja feita uma adequação.

Ele disse ainda que a categoria decidiu que a partir de 1º de agosto, os médicos do PSF não irão preencher o formulário denominado E-SUS. “Isso até que se conclua as negociações que estão paradas”, enfatiza lembrando que ficou marcada uma nova assembléia para oi dia 5 de agosto, a partir das 14h na sede do Sindimed para discutir os rumos do movimento em relação às negociações que vão ocorrer com a Prefeitura de Aracaju.

Por Aldaci de Souza http://www.infonet.com.br/saude/ler.asp?id=160774

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Estado de Direito?

 

Regime cubano obriga que médicos cubanos que trabalhem no Brasil informem aos serviços de inteligência de Cuba até suas relações amorosas

 

Escândalo chega ao conhecimento da imprensa portuguesa

 

Por incrível que pareça, isso está em um contrato, que o Ministério da Saúde do Brasil esconde zelosamente da opinião pública e das autoridades

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Trabalho “análogo a escravidão” no Mais Médicos tem controle da vida pessoal de profissionais cubanos que atuam no Brasil. Mais uma vez notamos que, quando o assunto é serviço público de saúde, estamos numa terra sem lei, onde o “vale tudo” ocorre vergonhosamente debaixo das barbas omissas de nossas autoridades

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Médicos cubanos em missão têm de informar chefias de relações amorosas

Através de contrato brasileiro, o i chegou ao regulamento que fixa a disciplina de colaboradores no estrangeiro. Em Portugal, médico espanhol denuncia “novos negreiros”

A culpa de ter alimentado o sonho médico de Ernesto não deixa Javier Vera sossegar. Até 2008, o médico espanhol que trabalha em Portugal há 12 anos participou em palestras e formações em Havana, ligado à Sociedade de Medicina Interna Cubana. Aficionado da medicina baseada na evidência, que procura avaliar as tecnologias mais eficazes e económicas com base em resultados tangíveis, conseguiu passar o bichinho para o jovem estudante de Medicina em Cuba.

A última vez que Ernesto lhe escreveu, em Dezembro de 2008, era finalmente especialista em Medicina Interna. Estava à espera de saber em que hospital seria colocado e tinha grandes ambições. “Queria partilhar convosco a minha alegria, sabendo que tantos de vocês acompanharam nos últimos anos o meu desejo de conseguir este título”, escreveu a Javier. O espanhol dá-lhes os parabéns e, na volta do correio, Ernesto conta-lhe que gostava de trabalhar no hospital central de Havana Hermanos Ameijeiras, mas não lhe cabe decidir onde é colocado. Expressa também, “se possível”, a vontade de “dar um salto maior tão grande como o Atlântico.” Javier oferece-lhe trabalho mas Ernesto não torna a responder.

http://www.ionline.pt/artigos/portugal/medicos-cubanos-missao-tem-informar-chefias-relacoes-amorosas

Profissionais lutam por trabalho decente no SUS e na saúde suplementar

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Juiz de Fora, 16 de julho de 2014

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Assembleia permanente dos médicos de Juiz de Fora

 

Ontem, em assembleia realizada na Sociedade de Medicina e Cirurgia de Juiz de Fora, ficou decidida a Assembleia Permanente, como parte da Campanha Salarial dos Médicos da Rede Privada.

 

Foi aprovada a reivindicação de remuneração pelo Piso Nacional da Fenam (Federação Nacional dos Médicos), atualmente em R$10.991,19 (dez mil, novecentos e noventa e um reais e dezenove centavos). Esse piso é uma bandeira de lutas que a classe médica não vai abandonar. Há muito denunciamos que os salários ruins (os mais baixos entre as carreiras de nível universitário do serviço público), exercem uma influência negativa, depreciando os profissionais da Medicina. Agora, na reivindicação do piso salarial da rede privada, o sindicato vai mobilizar todos os profissionais dos serviços privados em torno dessa bandeira e contra a exploração do trabalho médico visando lucros e benefícios para pessoas se aproveitam do médico.

 

Essa campanha abrange inclusive os serviços terceirizados, o que inclui as UPAs e consórcios ditos públicos (que são de direito privado).

 

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Negociações com a Prefeitura de Juiz de Fora

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Os médicos da prefeitura de Juiz de Fora não receberão boas notícias da atual administração municipal.

 

Depois do governo Bruno Siqueira ter aderido ao “Mais Médicos” (em uma cidade que tem um médicos para cada 220 habitantes e tem três faculdades de Medicina) não há qualquer sinalização de interesse da prefeitura em atrair e fixar médicos no serviço público.

 

A Secretaria de Administração e Recursos Humanos não apresentou ao Sindicato dos Médicos o cronograma da implantação do Plano de Cargos, Salários e Vencimentos (PCCS).

 

Os médicos especialistas (atenção secundária) não receberam qualquer proposta de gratificação. O secretário de saúde teve a atitude absurda de propor 4 consultas a mais para cada especialista no valor de (pasmem!) 10 (dez) reais. Essa proposta foi rejeitada por unanimidade pela assembleia. Como se não bastasse, fez outra proposta (risível) de comprar cada consulta a 12 (doze) !!!! reais. Essa proposta também foi rejeitada por unanimidade.

 

A mobilização, nesse momento, se faz necessária. É impossível a prefeitura continuar apostando no trabalho precário e pagando menos de mil e seiscentos reais a um médico especialista (seis anos de estudos universitário em tempo integral e mais três anos, no mínimo, de formação especializada, também em tempo integral) que ingresse hoje nos quadros da prefeitura. Alguém tem que alertar ao prefeito Bruno Siqueira. Essa política leva ao desastre!

 

Prefeito Bruno Siqueira, o senhor está sendo mal assessorado na condução dos assuntos da saúde. A sua responsabilidade, senhor prefeito, é muito grande.

 

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A MÁFIA DOS CONSÓRCIOS DE SAÚDE QUER ASSAMBARCAR O SERVIÇO PÚBLICO DE CONTAGEM

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MG: governo municipal quer terceirizar serviços médicos

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Médicos devem boicotar consórcios e rejeitar a proposta prejudicial de constituir pessoas jurídicas.

 

Foto: Divulgação

 

16/07/2014

 

Recentemente, a área saúde de Contagem foi alvo de muitas reclamações. Manifestações e protestos marcaram a insatisfação por parte dos servidores. A população, cheia de razão, continua implorando mudanças para a novela que se tornou assunto na cidade.

 

No entanto, o capítulo seguinte não parece ter um desfecho feliz. Em cena, uma possível parceria com o Consórcio Intermunicipal de Saúde do Médio Paraopeba (Cismep) assusta uma parcela dos trabalhadores da categoria.

 

O Sindicato dos Médicos de Minas Gerais (Sinmed-MG) contesta a estratégia e chama a atenção da categoria para o risco de ela perder direitos trabalhistas e de a prefeitura poder contratar sem concurso público.

 

De acordo com o diretor de defesa profissional do Sinmed – MG, Eduardo Filgueiras, o sindicato condena a possível parceria e tem trabalhado com afinco para esclarecer aos servidores e, consequentemente, à população que a ação não é de interesse público e nem profissional. “O município contrata o consórcio que contrata uma empresa administradora que, por sua vez, contrata as empresas executoras, como forma de terceirização”, afirma Filgueiras.

 

A proposta de adesão ao consórcio é, num primeiro momento, muito atrativa, já que os salários oferecidos por procedimentos e/ou plantões são superiores aos recebidos atualmente. Porém, Eduardo Filgueiras explica que para que os médicos passem a ser conveniados é preciso de que eles sejam contratados como pessoa jurídica, e não física, por meio de uma empresa terceirizada. “A empresa contrata os médicos como pessoa jurídica, exatamente para ficar livre das questões trabalhistas, ou seja, um mecanismo para desestimular o trabalho efetivo”, declarou o diretor de defesa profissional do Sinmed-MG.

 

Na ocasião, ele falou ainda que o sindicato está focado em alertar os servidores para a chamada “pjotização” que nada mais é que uma armadilha estratégica do setor público principalmente em relação aos médicos. “Ao se associar ao Cismep, os médicos não terão vínculos e garantias de trabalho seguro; não receberão férias, horas extras, 13º salário, adicional insalubridade, entre outros benefícios conquistados pela categoria”, reforçou.

 

Em assembleia, realizada no último dia 30, o Sinmed – MG destacou que a ação do Cismep não resolve a atual situação da saúde em Contagem. A presidente do Sinmed-MG, Amélia Pêssoa, lembrou que o Consórcio escolhe os serviços que quer prestar. Com isso, uma vasta gama de procedimentos e cirurgias eletivas não é realizada – por não ser interessante financeiramente – prejudicando muito a população, que fica ainda mais desassistida.

 

Segundo o Sinmed-MG, a contratação de médicos temporariamente e por meio de pessoa jurídica não apenas viola os princípios constitucionais que regem a administração pública, mas ameaçam o bom desempenho da prestação de serviço de saúde por parte do consórcio.

 

 

Proposta antiga

 

Em Contagem, já houve uma tentativa de aderir ao Cismep no começo de 2013, mas a ação não foi adiante. A Prefeitura de Contagem estabeleceu até 21 de julho para os médicos assinarem o contrato com o consórcio. A maioria deles já atuava como RPA (Recibo de Pagamento à Autônomo). No entanto, a expectativa é a de que a partir do próximo dia 20 aconteça a implantação oficial do consórcio na cidade.

 

O Sinmed- MG continua se esforçando para que essa adesão não aconteça. “Já tentamos negociar com o município, por meio da secretaria de saúde, mas ainda não conseguimos nada. Então, estamos fazendo o nosso papel de informar o servidor e também a população sobre os riscos. E estamos entrando com ações junto ao Ministério Público”, disse Filgueiras.

 

Contrapartida

 

Em nota, a Prefeitura Municipal de Contagem informou que as informações de terceirização do trabalho médico não procedem.

 

Segundo a assessoria do governo municipal, “o que existe é uma parceria celebrada com o Consórcio Intermunicipal de Saúde do Médio Paraopeba (Cismep) firmada desde 2013. Essa parceria tem gerado vantagens diretas para os servidores médicos que se associaram ao Cismep, que conseguiram ganhos reais em sua remuneração. Já o município se beneficiou do auxílio que o consórcio dá na montagem das equipes e nas escalas de trabalho”.

 

A assessoria de comunicação revelou ainda que o Cismep terá grande utilidade. “Em Contagem, o Cismep auxiliará nos setores de urgência e emergência da rede municipal de Saúde. Afora estes setores, toda a rede municipal de saúde é atendida pelos servidores médicos efetivos e de carreira da prefeitura”.

 

Riscos

 

Segundo o Sinmed-MG, os médicos que aderem ao Cismep podem encontrar muitas desvantagens, sendo elas:

– São obrigados a atuarem como pessoas jurídicas, perdendo garantias de trabalho;

– Ausência de vínculos empregatícios;

– Garantias de trabalhos de seguro;

– Não tem direito ao FGTS, férias, 13º salário, adicional de insalubridade e noturno;

– Não tem direito a licença por doença ou por maternidade;

– O médico responde juridicamente pelo Código de Defesa do Consumidor e, se for acusado por algum possível erro, terá que provar sua inocência;

– Não contará com a proteção do sindicato dos médicos, já que a entidade só pode representar pessoas físicas.

 

Médicos farão nova assembleia

 

Conforme informou o Sindicato dos Médicos de Minas Gerais, foi marcada uma nova assembleia geral para a próxima quarta (16), às 19h, na sede da entidade, em Belo Horizonte. A convocação tem o objetivo de tratar sobre a situação dos médicos de Contagem, com a possível adesão ao Cismep.

 

Na reunião pretende-se discutir vários tópicos como:

– Agendamento de reunião com os gestores para tratar sobre as reivindicações feitas pelo sindicato;

– Preparação de uma ação civil pública contra o Cismep em Contagem, a exemplo do que foi feito em Betim;

– Envio de ofício solicitando reuniões com o Ministério Público da Saúde e do Trabalho para denunciar a situação, chamada por eles de “quarteirização”;

– Envio de uma denúncia formal sobre a situação do Cismep ao Ministério Público;

– Elaboração de uma ação de cobrança judicial sobre a questão do não pagamento dos plantões de meio de semana;

– Elaboração de ação judicial e promover ações políticas como o envio de dossiê aos vereadores do município, buscando informá-los sobre a situação e apoio em busca de uma saúde pública de melhor qualidade em Contagem;

– Orientação aos médicos que não conseguirem resolver administrativamente a questão do recebimento dos descontos indevidos no Fundo de Previdência dos Servidores do Município de Contagem (Previcon) para procurarem o sindicato, para que sejam tomadas as medidas legais cabíveis em cada caso.

 

Fonte: Sinmed/MG

 

Leia mais:

Não vão nos calar!

#CRISEnoSUS 1 – Precariedade de vínculo empregatício no SUS – médicos do SAMU de Sergipe em luta.

#CRISEnoSUS 2 – Mais Médicos não é o paraíso que governo e mídia querem fazer crer: em Araçatuba, cubanos ameaçam paralisação e está se tornando frequente a fuga de cubanos. Mais um “desaparecimento” registrado. Sem transparência, Ministério da Saúde finge desconhecer essa realidade.

 

Confira as notícias abaixo:

 

#CRISEnoSUS Precarização do serviço público de saúde – SAMU de Sergipe:

 

Médicos do Samu participam de nova assembleia

Categoria iria avaliar proposta de reajuste e reforma do Samu

 
 

Os médicos do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) voltaram a se reunir na manhã desta sexta-feira, 11, no Sindicato dos Médicos de Sergipe (Sindimed). O objetivo do encontro era avaliar a proposta de reajuste salarial e o cronograma de reestruturação das bases e ambulâncias do Samu, mas o documento não foi enviado pela Fundação Hospitalar da Saúde (FHS).

De acordo com um dos diretores do Sindicato dos Médicos de Sergipe (Sindimed), Carlos Spina, os médicos foram convocados para avaliar a resposta do Governo e das negociações.

“Nós tivemos uma reunião com a Fundação Hospitalar da Saúde (FHS) para tratar do reajuste salarial, isonomia e plano de carreira. Na primeira reunião, a FHS deu suas desculpas e disse que iria providenciar e fazer as contas. Disseram que se tivessem dinheiro fariam as reformas das bases e ambulâncias do Samu. Então, a gente cobrou que enviasse um cronograma das reformas das bases, da manutenção das ambulâncias e foi prometido que mandariam até hoje, mas não recebemos”.

Sem o cronograma em mãos, durante a assembleia os médicos deliberaram que irão oficializar a questão. “Vamos reiterar os ofícios de que não mandaram os cronogramas das reformas das bases do Samu e das ambulâncias. Vamos aguardar o próximo pagamento para saber se as promessas de se pagar com os reajustes de 6.38%, nos mesmos moldes que está sendo pago ao servidor, está sendo cumprida.”, alerta.

SES

A assessoria de comunicação da Secretaria de Estado da Saúde se comprometeu a enviar nota de esclarecimento, mas até a publicação desta matéria, nenhuma explicação havia sido encaminhada. O Portal Infonet está à disposição através do telefone (79) 2106 8000 e do email jornalismo@infonet.com.br.

http://www.infonet.com.br/saude/ler.asp?id=160640

#CRISEnoSUS – MAL ESTAR NO MINISTÉRIO DA SAÚDE – A CADA SEMANA SE REPETE A NOTÍCIA DA FUGA DE ALGUM MÉDICO CUBANO SUBMETIDO A “CONDIÇÕES DE TRABALHO ANÁLOGAS À ESCRAVIDÃO” NO BRASIL

 

 

 

15/07/2014 15h16 – Atualizado em 15/07/2014 15h40

 

 

Médicos cubanos ameaçam parar em Araçatuba (SP)

 

 

Chico Siqueira, especial para AE/Agência Estado

 

 

 

Vinte e dois médicos cubanos do Programa Mais Médicos ameaçam abandonar suas atividades em Araçatuba, no interior de São Paulo, porque a prefeitura da cidade – administrada pelo PT – não pagou os auxílios de moradia e alimentação devido a eles. Além de não pagar os auxílios, a Prefeitura também os constrange ao cobrar notas fiscais e comprovantes dos gastos com os auxílios.

Os médicos também acusam a Prefeitura de se negar a fazer os repasses individuais a eles – conforme determina a lei -, quando o médico é casado com outro profissional do mesmo programa. Para piorar, a Prefeitura anunciou que vai reduzir em 32% o valor do auxílio-moradia aos profissionais cubanos.

 

Pela portaria interministerial 1.369, de 8 de julho de 2013, que regulamenta o Programa Mais Médicos, o pagamento dos auxílios é uma obrigação que cabe a cada município incluído no programa. Os municípios são obrigados a arcar com o fornecimento de moradia, alimentação, água e transporte dos profissionais, enquanto o salário é pago pelo Governo Federal.

 

Por conta da situação, os médicos dizem que querem deixar a cidade e procurar “outros municípios, onde seremos mais respeitados”. Cada médico recebe R$ 2,5 mil de auxílio moradia e R$ 500,00 de auxílio alimentação. Os auxílios deveriam ter sido pagos dia 1º deste mês.

 

“Com o atraso não temos dinheiro para pagar o aluguel e as outras despesas com energia elétrica, gás, condomínio e água”, contou um casal de médicos cubanos que pediu para não ser identificado. O casal disse que a prefeitura também não quer pagar os auxílios individuais para cada um. “Eles querem que a gente receba somente um auxílio para cada casal, pensamos que isso não é legal”, afirmou o casal.

 

Nesta terça-feira, 15, a prefeitura, além de não pagar os médicos, anunciou que vai reduzir o valor do auxílio-moradia. Os auxílios foram instituídos por lei municipal, de 30 de dezembro de 2013, que estabeleceu o valor máximo de até R$ 2,5 mil para auxílio moradia e R$ 500 para auxílio alimentação.

 

A prefeitura alega que, como o valor foi definido como teto, pode legalmente reduzi-lo e, por isso, vai pagar somente R$ 1,7 mil como auxílio-moradia a cada médico. No entanto, como já iniciou o programa pagando o teto, advogados dizem que ela não poderia reduzir os valores. Sobre o pagamento atrasado, a Prefeitura informou, por meio de nota, que vai colocá-lo em dia a partir de sexta-feira, 18.

 

O secretário de Saúde de Araçatuba, José Carlos Teixeira, disse em nota que a redução do valor do auxílio foi estabelecida em acordo com os médicos, que de agora em diante não precisarão mais prestar contas dos seus gastos. Segundo Teixeira, a Secretaria de Saúde de Araçatuba teve cuidado de verificar em outros sete municípios a maneira como os auxílios são pagos e chegou à conclusão de que o valor de R$ 1,7 mil é suficiente para cobrir os gastos dos médicos.

 

No entanto, o presidente do diretório do PT de Araçatuba, Fernando Zahr, disse que a cobrança de comprovantes de gastos pela Prefeitura é uma atitude constrangedora para o município e para seu partido. Segundo ele, os médicos cubanos foram bem recebidos e estão prestando um excelente serviço, mudando a forma de atendimento nas unidades de saúde do município. Desde maio, quando iniciaram os trabalhos, os médicos cubanos fizeram 6,574 consultas nas unidades do município.

 

Decepcionados com a situação, alguns médicos disseram que estão procurando o Ministério da Saúde para tentar se transferir de cidade. “A gente até gostou da cidade e temos de cumprir nossas tarefas, mas também precisamos ser respeitados”, disse um dos médicos.

 

http://www.redetv.uol.com.br/jornalismo/portaljornalismo/Noticia.aspx?118,4,625154,126,Medicos-cubanos-ameacam-parar-em-Aracatuba-SP

 

Cubana do Mais Médicos abandona posto e secretaria registra sumiço

Secretaria de Saúde chegou a registrar o desaparecimento da profissional. Polícia, porém, diz que houve abandono de emprego pela cubana.

Médica cubana Estância Velha RS (Foto: Reprodução/Facebook)Médica cubana de 28 anos falou com amigos pelo Facebook, diz polícia (Foto: Reprodução/Facebook)

Uma médica cubana do programa Mais Médicos não aparece para trabalhar desde 1º de julho no município de Estância Velha, no Vale do Sinos, Região Metropolitana de Porto Alegre. A Secretaria de Saúde do município chegou a registrar um boletim de ocorrência, mas a polícia trata o caso como abandono de emprego.

 

De acordo com nota da Secretaria Municipal de Saúde (Semsa), Yasel Quintana Almeida, de 28 anos, havia solicitado dispensa até o dia 1º para participar de uma atividade de ordem particular, em Porto Alegre. Mas desde então não apareceu mais para trabalhar no posto de saúde do município. Na segunda-feira (7), o órgão registrou o sumiço da médica na delegacia do município, que começou a investigar o caso.

 

Conforme o delegado Luiz Fernando Nunes da Silva, no entanto, não se trata de desaparecimento. A médica, que dividia o apartamento com outra colega cubana que trabalha na cidade, fez contato com amigos e disse que estava bem, mas tinha “abandonado a missão”. “Ela levou todos os pertences pessoais dela. Ela não está desaparecida, apenas abandonou o emprego”, afirmou o delegado.

 

O delegado diz que fez contato com a Polícia Federal (PF), que confirmou não haver registro da saída da cubana do país. O paradeiro dela, porém, é desconhecido, segundo o delegado. A polícia trata o caso como encerrado, já que não há indícios de qualquer crime. A Secretaria de Saúde de Estância Velha diz que comunicou a coordenação do programa Mais Médicos, do governo federal, sobre o episódio.

http://g1.globo.com/rs/rio-grande-do-sul/noticia/2014/07/cubana-do-mais-medicos-abandona-posto-e-secretaria-registra-sumico.html

ASSEMBLEIA DOS MÉDICOS DE JUIZ DE FORA SERÁ DIA 24 DE JUNHO #CRISEnoSUS

***** FAX SINDICAL  22 / 06 / 2 0 1 4  *****

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***** .’.  Sindicato dos Médicos de Juiz de Fora e da Zona da Mata .’. *****

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ATENÇÃO MÉDICOS DA PREFEITURA DE JUIZ DE FORA

 

ASSEMBLÉIA GERAL

 

DIA 24 DE JUNHO DE 2014 – TERÇA-FEIRA – 19 HORAS E 30 MINUTOS NA SOCIEDADE DE MEDICINA E CIRURGIA – RUA BRAZ BERNARDINO, 59 – CENTRO – JUIZ DE FORA

 

PAUTA: SALÁRIO, CARGO E CARREIRA NA PREFEITURA DE JUIZ DE FORA

 

NÃO DEIXE DE COMPARECER, DIVULGUE, CONVIDE COLEGAS DE TRABALHO

 

Na segunda-feira, 23, haverá rodada de negociações entre representantes do Sindicato dos Médicos e da Prefeitura de Juiz de Fora. A contraproposta da prefeitura será levada à Assembleia para discussão e deliberação da categoria. Sua presença é importante.

CONTRA O TRABALHO PRECÁRIO – EM CURITIBA MÉDICOS DE UPAS CONSEGUEM NOVO ACORDO COLETIVO EM BENEFÍCIO DA CATEGORIA

Na luta pela desprecarização do trabalho médico, os profissionais da Fundação Saúde Curitiba, fundação de direito público que administra UPAs na capital paranaense, conseguem, mais uma vez, fechar um acordo coletivo.

A notícia foi publicada em http://www.bemparana.com.br/noticia/331718/medicos-fecham-acordo-coletivo-com-fundacao-saude-curitiba

Médicos fecham acordo coletivo com Fundação Saúde Curitiba

17/06/14 às 13:47   |  Redação Bem Paraná, com assessoria

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Os médicos, que atuam nas Unidades de Pronto Atendimento – UPAs, no Hospital do Idoso Zilda Arns e no Serviço de Atendimento Móvel de Urgência – Samu, aceitaram a proposta de recomposição salarial feita pela Fundação Estatal de Atenção Especializada em Saúde de Curitiba – FEAES, durante audiência de conciliação, realizada no dia 13 de maio, no Tribunal Regional do Trabalho do Paraná – TRT-PR, e conduzida pela desembargadora Ana Carolina Zaina. Pelo acordo firmado entre o Sindicato dos Médicos do Paraná – SIMEPAR e a FEAES, os médicos receberão 8% de reajuste nos salários, de forma escalonada. A primeira parcela, aplicada a partir de 1º de maio deste ano, será de 6,8%. Os demais 1,2% serão pagos em janeiro de 2015. Além disso, o auxílio-alimentação da categoria passará a valer 300 reais mensais. Inicialmente os médicos pretendiam receber a 13ª parcela anual do auxílio, mas abriram mão do pedido, condicionando a desistência ao compromisso da FEAES em se esforçar para que na próxima negociação salarial o piso da categoria se aproxime do praticado pela Federação Nacional dos Médicos – FENAM, que é de R$ 10.412,00.

De acordo com o Simepar, ficou ainda definido que as partes constituirão comissão de negociação de condições de trabalho, com reuniões mensais, composta por representantes de ambas as entidades e a participação permanente do Conselho Municipal de Saúde e da Secretaria Municipal de Saúde de Curitiba. Os empregados eleitos para participarem das reuniões da comissão serão liberados do trabalho pela FEAES, sendo dois médicos do Hospital do Idoso, cinco das UPAs e um do Samu.

Questões relacionadas ao estabelecimento do cronograma de implantação de plano de cargos e salários voltarão a ser negociadas em nova audiência marcada para o dia 14 de agosto de 2014. O ajuste de cláusulas do regulamento que orienta o processo administrativo-disciplinar utilizado pela FEAES é outro ponto a ser discutido em agosto.

Os prejuízos de médicos que aceitam trabalhar como pessoa jurídica

VOCÊ ACEITA TRABALHAR COMO PESSOA JURÍDICA PARA OPERADORAS DE PLANOS DE SAÚDE E OUTROS EXPLORADORES DE TRABALHO MÉDICO? ACESSE A CALCULADORA NO LINK ANEXO E VEJA QUANTO VOCÊ ESTÁ PERDENDO. ALÉM DOS DIREITOS TRABALHISTAS E PREVIDENCIÁRIOS QUE SÃO SONEGADOS POR QUEM TE CONTRATA, VOCÊ PERDE DINHEIRO.

http://www.meduniverse.com.br/Aplicativos/aplicativo/planejamento_financeiro

VIOLÊNCIA

 

Médicos e agentes de saúde de Teresina são ameaçados de morte

O assunto foi tema de debate na Câmara Municipal de Teresina promovido pela vereadora Graça Amorim (PTB), que destacou a necessidade da implantação da Guarda Municipal

19/06/14, 19:02

 

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o posto de saúde do bairro Porto do Centro, na zona Leste de Teresina, a população está sem acesso ao serviços de Saúde. Isto porque os médicos e enfermeiros estão deixando de trabalhar temendo a ação dos assaltantes e usuários de drogas.

O bairro possui sete agentes de saúde, todos eles já foram assaltados e um levou um tiro.

“O médico do Programa Saúde da Família não está mais fazendo visitas rotineiras às famílias com medo da violência. O temor é geral”, disse Luís Prefeito, presidente da Associação de Moradores do Bairro Porto do Centro.

O assunto foi tema de debate na Câmara Municipal de Teresina promovido pela vereadora Graça Amorim (PTB), que destacou a necessidade da implantação da Guarda Municipal.

“As Guardas Municipais de pelo menos dez capitais, que usam armamento letal, já estão prontas para atuar oficialmente como polícia. Um projeto de lei que tramita no senado cria o Estatuto Geral das Guardas Municipais, que regulamenta o exercício em nível nacional, e pode ser aprovado ainda esse mês. Em Teresina estamos atrasado nesta área. Não podemos armar nossa guarda municipal porque simplesmente não a temos”, pontuou.

Graça Amorim declarou que os hipertensos e idosos estão sem atendimento no Bairro Porto do Centro, especificamente, porque os agentes de saúde estão evitando sair para trabalhar temendo a marginalidade, mas que em outros bairros isto também acontece. Ela defende que com a Guarda Municipal iria reduzir bastante os índices de criminalidade e aposta que o prefeito Firmino Filho não implanta o serviço porque será obrigado a realizar concurso público.

“Esta gestão só administra com cargos comissionados. Foram 1.100 criados no início desta gestão. Se a metade deles fosse demitido, sobraria recursos para investir em Saúde e em Educação. A Guarda Municipal não é implantada porque não pode ser feita com comissionados. Se pudesse já estaria nas ruas. O que eu temo é que os professores também deixem de ir trabalhar com medo da violência e Isso não está longe de acontecer”, finaliza.

Graça Amorim se reuniu com o comandante-geral da Polícia Militar (PM), coronel Lídio Filho, para solicitar mais efetivo para o bairro. O coronel prometeu que irá reforçar o policiamento na região

Cartão de ponto

São José do Rio Preto, 21 de Junho, 2014 – 1:47

Médicos apostam em ‘jeitinho’ para evitar controle de horário

 


 

Guto Pereira

 

 


 

 

Pierre Duarte

 
 

Reunião para discutir o tema: médicos acham que trabalho não pode ser medido pelo tempo

Parte dos médicos especialistas que prestam serviço à rede municipal e são ligados ao Estado e à União pode escapar da obrigatoriedade de registrar ponto eletrônico que a Secretaria de Saúde de Rio Preto pretende implantar nos postos até o próximo mês. O sistema vai controlar o cumprimento da carga horária de todos os funcionários da pasta.

A Prefeitura diz que sabe e estuda o problema, e ainda não tem uma deliberação formada. Ao todo, são 26 médicos especialistas que atuam nos ambulatórios, têm vínculo empregatício e são pagos pelos governos estadual e federal, mas estão cedidos e prestam serviço ao município. Segundo a secretaria, estes médicos, assim como todos os outros, atualmente já têm o controle da carga horária feito em livro de ponto, que é assinado por eles, depois rubricado pela gerente da unidade e remetido à direção.

O salário desses profissionais é pago pelo Estado e União “salvo no caso de funcionários com vínculo no Estado (médicos) que foram municipalizados e têm ainda uma gratificação paga pelo município”, explica a nota. A Procuradoria Geral do município também está analisando a situação dos 26 médicos e se eles serão mesmo obrigados a bater ponto eletrônico. “Ainda não há deliberação neste sentido”, informou a Prefeitura. Atualmente, Rio Preto possui 530 médicos entre concursados, autônomos e terceirizados.

Em debate

A possível brecha que tira a obrigatoriedade de parte dos médicos de se submeter ao registro eletrônico de expediente também foi assunto da última reunião do Conselho Municipal de Saúde, segunda-feira passada. O presidente Rogério Vinícius dos Santos disse que não entrou na pauta, que já estava fechada, mas constou dos informes à secretaria. “Agora vamos aguardar, até porque a própria Prefeitura ainda não sabe o que fazer”, diz.

Santos adiantou que é contra o qualquer privilégio e entende que todos os funcionários da secretaria estarão obrigados a registro da presença, uma vez implantado. “Mesmo que ele (médico) seja ligado ao Estado ou ao governo federal, está cedido para o município, que é o tomador do serviço e deve fazer a fiscalização da carga horária”, afirma.

Grupo reivindica plano de carreira

Uma comissão de médicos espera encontro com a Prefeitura para entregar carta com proposta da categoria, que reivindica plano de carreira municipal para a classe, incluindo piso salarial de R$ 10.991,14. Segundo o médico Renato Ferneda de Souza, este é o valor estabelecido pela federação nacional para o piso de 20 horas semanais. Ferneda adiantou que o documento não deve tratar do ponto eletrônico especificamente.

O médico José Valdiney de Carvalho Junior, que também integra a comissão, afirma que a categoria não é contra o ponto eletrônico. “Achamos que o trabalho do médico não pode ser medido pelo tempo de atendimento e existem outras questões de estrutura bem mais importantes a discutir.” Segundo a assessoria de imprensa, a Prefeitura ainda não definiu a data de implantação do sistema. Afirma apenas que será implantado “assim que os equipamentos dos convênios – Ielar e HB – também forem instalados e os últimos ajustes realizados.”

 

MÉDICOS DA PREFEITURA DE JUIZ DE FORA – ASSEMBLEIA 09 DE JUNHO #CRISEnoSUS

***** FAX SINDICAL  09 / 06 / 2 0 1 4  *****

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***** .’.  Sindicato dos Médicos de Juiz de Fora e da Zona da Mata .’. *****

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AVISO SINDICAL IMPORTANTE

 

ASSEMBLEIA GERAL DOS MÉDICOS MUNICIPAIS DA PREFEITURA DE JUIZ DE FORA

No próximo dia 16 de junho de 2014, segunda-feira, haverá Assembleia Geral dos Médicos Municipais de Juiz de Fora.

 

Hora: 19:30 hs (Dezenove horas e trinta minutos)

Local:Sociedade de Medicina e Cirurgia de Juiz de Fora

     Rua Braz Bernardino, 59 – Centro – Juiz de Fora

 

Pauta:

Negociações salariais com a PJF e PCCV (Plano de Cargos, Carreira e Vencimentos).

 

Hoje, 09 de junho, houve reunião de negociações entre representantes do Sindicato dos Médicos de Juiz de Fora e a secretária de Administração e Recursos Humanos da PJF, Sra. Andréia Goreske. Na reunião foi comunicado ao sindicato que o aumento proposto pela prefeitura será agora a reposição imediata do IPCA (6,5% em maio) e não mais a divisão desse índice em duas prestações. Os médicos ainda terão um adicional de 2,5%, correspondente à correção entre os vencimentos do Nível Superior e o dos médicos da PJF, que será pago em janeiro.

 

O Sindicato propõe que a PJF envie um cronograma de negociações do PCCS, haja vista que a única oportunidade de se criar uma situação em que o serviço público tenha capacidade de atrair e fixar profissionais é um novo PCCS. Atualmente a remuneração e as condições de trabalho afugentam os médicos do serviço público municipal.

 

Também foi proposto, pelo Sindicato, que a PJF adote uma gratificação para atenção secundária, que corresponde ao valor proposto pela própria prefeitura para um acréscimo de consultas especializadas. Atualmente a área de atenção secundária (médicos especialistas) está perdendo profissionais e não é capaz de atrair novos especialistas. É a crônica de um colapso anunciado que a prefeitura nada faz para impedir.

 

A diretoria do Sindicato também espera que a secretaria de saúde, na pessoa de seu secretário, o médico José Laerte Barbosa, seja sensível às demandas da classe médica. Parece que até esse momento temos tido uma dificuldade nessa área.

 

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COMUNICADO SINDICAL IMPORTANTE

 

Foi aprovada pela Câmara Municipal de Juiz de Fora, a mensagem do Poder Executivo que aumenta as gratificações percebidas pelos plantonistas, médicos de sobreaviso e diaristas da Prefeitura de Juiz de Fora. As gratificações dos plantonistas serão aumentadas em R$ 1.400,00 (mil e quatrocentos reais) e a dos diaristas e sobreaviso será ampliada em R$ 500,00 (quinhentos reais).  Melhorias mais significativas são esperadas apenas no curso do debate sobre o PCCS.

 

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SOCIEDADE DE MEDICINA E CIRURGIA

 

CALENDÁRIO ELEITORAL.

 

No dia 30 de junho de 2014 será o prazo final para a inscrição das Chapas, com a composição das mesmas. As eleições ocorrerão no dia 28 de agosto do corrente ano.

20D Médicos brasileiros farão ato público no RJ exigindo respeito ao trabalho

. *** Fax Sindical *** .16.12.2012
Sindicato dos Médicos de Juiz de Fora e Zona da Mata
16 de dezembro de 2012

Referência: O 20D dos médicos exigindo respeito. A crise no SUS: sem concursos e com salários ruins faltam médicos em unidades de saúde

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*** 2013 – Ano de luta para os médicos da prefeitura de Juiz de Fora:

UNIDADE E LUTA POR NOSSAS BANDEIRAS

A) Concurso Público e fim de terceirizações.
B) Salários dignos e plano de cargos, carreira e remuneração
C) Condições decentes para atender aos usuários dos serviços públicos de saúde.

O bom senso tem que atravessar as paredes da prefeitura. Essas reivindicações não são descabidas ou absurdas. A cidade merece um tratamento decente para os problemas da atenção à saúde.

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*** 20D – Médicos indignados vão para as ruas em protesto, exigindo que governo e planos de saúde respeitem o trabalho na saúde

Manifestação será 20 de dezembro no Rio de Janeiro

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A Federação Nacional dos Médicos (Fenam) convoca os médicos brasileiros para mostrarem a cara contra as mazelas fundamentais diagnosticadas na gestão do sistema público de saúde, na formação médica e nos planos de saúde.

A FENAM assumiu uma posição clara e firme contra a precarização do trabalho no serviço público. A terceirização inconstitucional do trabalho em atividades fim em serviços públicos de saúde, ludibriando a obrigatoriedade de concursos públicos para cargos dos serviços públicos, foi colocada entre as bandeiras de luta da federação dos médicos. A condenação da Ebserh também foi colocada na pauta de lutas da categoria médica.

Leia abaixo a íntegra do documento convocatório:

“Em resposta ao cenário em que se encontra a saúde brasileira, que vai de contramão da qualidade do trabalho para um atendimento digno à população, a Federação Nacional dos Médicos – FENAM fará manifestação Nacional no próximo dia 20 de dezembro, na cidade do Rio de Janeiro, às 11h. A caminhada partirá da Câmara Municipal, na Cinelândia, até a unidade do Ministério da Saúde, situado na Rua México, nº 128 – Centro.

O protesto intitulado “GRITO DOS MÉDICOS: RESPEITO!” tem como objetivo principal sensibilizar a sociedade a pressionar o Governo para um futuro mais justo na área que trata da vida humana.

Participe, traga a identificação do seu sindicato na forma de bandeiras e faixas. Vamos fazer a FENAM assumir o seu papel de representação dos médicos. Precisamos dar uma resposta aos médicos e mostrar ao Governo uma posição forte sobre as mazelas do cenário que envolve a saúde brasileira.

Confira as bandeiras de luta:

· Desprecarização do trabalho médico;

· Médicos federais e recuperação da gratificação de desempenho;

· Regulamentação da Medicina;

· Piso FENAM;

· Exame Nacional de Revalidação de Diplomas Médicos Expedidos por Instituições de Educação Superior Estrangeiras – Revalida;

· Ensino de qualidade na Medicina;

· Assistência digna na saúde pública brasileira.

· Não às terceirizações do serviço público de saúde;

· Não à Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares – EBSERH;

· Não à abertura de escolas de medicina;

· Não aos abusos dos planos de saúde.”

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*** Policlínica sem médico

Crise no SUS em Minas: Conselheiro Lafaiete

Mais um dos retratos da crise no SUS. Desta vez em Conselheiro Lafaiete – MG. Falta de concursos públicos, de salários capazes de atrair e fixar profissionais, de planos de carreira e de condições dignas para o atendimento ao público são as principais causas dessa crise interminável, que priva milhões de brasileiros de um acesso razoável a serviços públicos de saúde.

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A matéria foi publicada no jornal “Estado de Minas” de BH:

Falta de médicos prejudica atendimento em Conselheiro Lafaiete

Policlínica da cidade quase fechou durante a madrugada por falta de profissionais. Único médico que vinha fazendo o plantão no hospital pediu demissão recentemente

Fernanda Borges

A falta de médicos na Policlínica Municipal de Conselheiro Lafaiete, na Região Central de Minas, prejudicou o atendimento à população na noite desse sábado e manhã deste domingo. As atividades na unidade de saúde, que atende pacientes inclusive de cidades vizinhas, ficaram prejudicadas no período de 19h de ontem às 7h de hoje. No restante no dia, apenas um médico está disponível para atender os pacientes.

O único médico que vinha fazendo o plantão na policlínica pediu demissão recentemente. Dois médicos, que trabalhavam há mais de 24 horas no hospital, continuaram durante a madrugada e priorizaram os casos de emergência. “O atendimento seria suspenso, mas os dois médicos que já estavam no hospital, resolveram permanecer, mas obviamente, não deram conta de toda a demanda”, disse um funcionário que preferiu não se identificar. Ele ainda informou que mais de dez médicos já pediram demissão da policlínica, quatro somente no último sábado.

O baixo salário pago aos profissionais estaria dificultando a contratação de substitutos. O chefe de gabinete da prefeitura, Wesley Luciano Barros, reconhece que o atendimento ocorreu em ‘regime precário’, mas disse que os casos emergenciais foram encaminhados para o Hospital e Maternidade São José. “Normalmente são três médicos por plantão, mas dois faltaram e outro pediu demissão. Eles reivindicam os valores dos plantões, querem mais, mas o aumento é inviável, já que a arrecadação no município é muito pequena e nós já gastamos 30% da verba da prefeitura com a saúde”, afirma.

O caso de Rita de Cássia ilustra a baixa qualidade da saúde na cidade. Ela disse que, quando pode, evita a policlínica, que fica no Centro da cidade, e prefere se consultar em Belo Horizonte e por meio do plano de saúde em outros hospitais da cidade. “O local é muito sujo, o atendimento é precário e os funcionários são muito desleixados e despreparados com os pacientes”, disse. Rita também contou que há dois meses, ela sofreu uma queda dentro de casa e não conseguia se levantar. “Eu e minha filha ligamos para o Samu, mas se ainda estivesse esperando, até agora estaria no chão”, disse.

http://www.em.com.br/app/noticia/gerais/2012/12/16/interna_gerais,337353/falta-de-medicos-prejudica-atendimento-em-conselheiro-lafaiete.shtml