Arquivos de tags: Hospital

Insatisfação dos médicos da Prefeitura de Juiz de Fora

Reunião anterior:

Convocação para reunião de 21 de março. Até o momento (27/03/2025) sem negociações efetivas com a prefeitura. A categoria se sente desrepeitada.

Faixa de Gaza: sem eletricidade, medicamentos e água, pacientes morrerão, alerta Médicos Sem Fronteiras

Massacre na Faixa de Gaza: sem eletricidade, medicamentos e água, pacientes morrerão, alerta Médicos Sem Fronteiras
— Ler em www.cnnbrasil.com.br/internacional/faixa-de-gaza-sem-eletricidade-medicamentos-e-agua-pacientes-morrerao-alerta-medicos-sem-fronteiras/

Médicos do país criam documento com propostas para os primeiros 100 dias do governo Lula

Médicos e entidades que representam a classe debateram neste sábado, por zoom, ao longo de 3 horas, propostas na área de saúde para serem executadas nos primeiros 100 dias do governo Luiz Inácio Lula da Silva. Elas serão entregues a Geraldo Alckmin e Aloizio Mercadante, coordenadores do grupo de transição do governo Lula.
Liderada pela cardiologista e intensivista Ludhmila Hajjar, a reunião teve a participação de 25 profissionais de saúde das mais variadas especialidades. Entre eles, os infectologistas Julio Croda, Alexandre Naime, Luana Araújo, Rosana Richtmann e Alberto Chebato, a pneumologista Margareth Dalcomo, o oncologista e ex-ministro Nelson Teich, os epidemiologistas Wanderson Oliveira e Pedro Hallal e o pesquisador brasileiro da Universidade de Nebraska, nos Estados Unidos, André Kalil.
Entre as propostas que serão formalizadas, estão as seguintes:
– Reestabelecer imediatamente o protagonismo do Ministério da Saúde na área de comunicação. Isso vai resultar em benefícios imediatos para a população;
– Revisão imediata das formações das câmaras técnicas e núcleos do Ministério da Saúde para incluir pessoas técnicas qualificadas e de sociedades médicas para ter a ciência como protagonista;
– Uniformizar o calendário da vacinação de Covid-19 no país – Lidar com transparência e velocidade na compra e distribuição de vacinas de covid-19 para o ano de 2023
– Agir rapidamente para evitar risco de desabastecimento de vacinas, insumos, medicamentos, testes e insumos;
– Dar total independência às agências de saúde para se ter a ciência determinado as políticas públicas;
– Ter políticas específicas de cuidado de doentes críticos, idosos, e na área de saúde mental.
— Ler em valor.globo.com/politica/noticia/2022/11/19/mdicos-do-pas-criam-documento-com-propostas-para-os-primeiros-100-dias-do-governo-lula.ghtml

Justiça manda suspender salários de médicos que extrapolam o teto – Folha de Boa Vista

Extrapolar o teto é prerrogativa do Judiciário.

Justiça manda suspender salários de médicos que extrapolam o teto – Folha de Boa Vista
— Ler em folhabv.com.br/

Rio Saúde: Processo Seletivo admite médicos com salários de até 15 mil

Seleção é destinada ao preenchimento de 18 vagas ofertadas em diferentes especialidades; confira
— Ler em www.pciconcursos.com.br/noticias/rio-saude-processo-seletivo-admite-medicos-com-salarios-de-ate-15-mil

A cumplicidade do CFM diante do morticínio pela pandemia. “Falta alguém em Nuremberg”.

“O Conselho Federal de Medicina (CFM), em nome dos mais de 530 mil médicos brasileiros, vem publicamente manifestar sua indignação quanto a manifestações que revelam ausência de civilidade e respeito no trato de senadores com relação a depoentes e convidados médicos no âmbito da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Pandemia.” (Verificado às 16:15 de 17/10/21 em https://portal.cfm.org.br/noticias/cfm-publica-mocao-de-repudio-em-defesa-do-medico-ao-respeito-e-a-civilidade-na-cpi-da-pandemia/) Esse manifesto do órgão que deveria fiscalizar o exercício ético da Medicina foi publicado em 02 de junho de 2021, ocorrido no dia 01/06/21, confira em https://www.correiobraziliense.com.br/politica/2021/06/4928231-acompanhe-o-depoimento-de-nise-yamaguchi-na-cpi-da-covid.html ). Ele tem endereço certo, a defesa de uma médica que, contra todas as evidências científicas, defendia tratamentos alternativos comprovadamente ineficazes contra a COVID, inclusive a aplicação de ozônio via retal.

O CFM usava um conceito alargado de “autonomia médica”, alheio à evidência e à bioética, como se médicos fossem deuses e se a prescrição off label não fosse algo experimental, que merecesse um acompanhamento sistemático e próximo.

O CFM não falava em nome dos 530 mil médicos brasileiros, mas em nome de minorias barulhentas em redes sociais e agrupadas em camarilhas no WhatsApp e outros aplicativos do celular, gente que mal se conhece, perfis fake e que fazem uma comunicação fragmentária e ocasional em um meio vulnerável a falsificações e fake news. A prova é que figuras de destaque da Medicina brasileira sempre questionaram o comportamento do CFM.

“Médicos como Drauzio Varella, Margareth Dalcolmo, Paulo Niemeyer, Daniel Tabak, Ligia Bahia, Roberto Medronho, Benilton Bezerra, Daniel Becker, Fabio Miranda, Gonzalo Vecina, Jurandir Freire, Paulo Chapchap e Paulo Lotufo lançaram manifesto questionando a representação do Conselho Federal de Medicina quanto à recomendação da cloroquina para tratamento da covid-19. “Como médicos, comprometidos com a melhoria da saúde no país, discordamos de posições do Conselho Federal de Medicina contrárias à apuração das responsabilidades e omissões para o enfrentamento da pandemia de covid-19”.” ( Confira em http://informe.ensp.fiocruz.br/noticias/51892 ).

O CFM esteve, por seu uso temerário da ideia de autonomia médica, associado à liberação do ineficaz e perigoso kit COVID. Isso era um discurso do presidente da República e de setores empresariais, que achavam que as medidas não farmacológicas de prevenção da pandemia causariam impactos em atividades produtivas e que era preciso iludir a população com a informação falsa de que seria possível vencer a COVID com medicamentos. Em julho de 2020, todos já sabiam que havia evidências suficientes para saber que esses medicamentos eram ineficazes. O CFM foi protagonista de uma farsa, associando-se a um governo que propugnava o negacionismo e era citado como mau exemplo para o mundo no combate a COVID. O resultado desse equívoco foram 600 mil mortos. A posição do CFM sobre o kit COVID foi contestada publicamente (https://www12.senado.leg.br/noticias/materias/2021/04/19/especialistas-defendem-comunicacao-ciencia-e-vacina-contra-pandemia ).

O presidente do CFM, Mauro Luiz de Britto Ribeiro, atacou a CPI da COVID, que deixou em evidência a prática nefasta dos hóspedes do poder contra a pandemia. Disse o sr. Mauro:”“Os membros da CPI deixaram clara sua opção de dar palanque àqueles que mantém um discurso alinhado com determinada visão, distante da realidade enfrentada pelos médicos na linha de frente contra a covid-19, e não dar voz ao Conselho Federal de Medicina (CFM) como representante daqueles que têm dado o máximo na luta contra essa doença, às vezes com o sacrifício de sua própria saúde ou vida” (Confira em https://congressoemfoco.uol.com.br/area/congresso-nacional/presidente-do-cfm-acusa-cpi-de-narrativa-falaciosa-apos-investigacao/ ). O termo “narrativa” é comum nas bocas bolsonaristas para se referir a declarações coerentes que não os agradam. Afinal, não são amigos de narrativa e sim de teorias conspiratórias. As palavras traíram o sr. Mauro.

Em claro descaso contra as 600 mil vítimas dos erros do governo no combate à pandemia e dos fracassos, repetidos em ecos, dos tratamentos precoces falsos contra a COVID o sr. Mauro do CFM atacou o mensageiro (a CPI da COVID) e não negou sua aliança indefectível com os falsos tratamentos. (https://www.cartacapital.com.br/cartaexpressa/investigado-presidente-do-cfm-ataca-cpi-e-diz-que-nao-mudara-recomendacao-sobre-remedios-ineficazes/ ).

O Sr. Mauro Luiz de Britto Ribeiro, do CFM, já tem ficha suja. Ele é acusado de faltar mais de 800 plantões na Santa Casa de Campo Grande, em MS, onde trabalhava e é objeto de processo movido pelo Ministério Público. (Confira em https://g1.globo.com/ms/mato-grosso-do-sul/noticia/2021/02/19/ministerio-publico-pede-demissao-de-presidente-do-conselho-federal-de-medicina-apos-medico-faltar-873-vezes-ao-trabalho-na-santa-casa-de-campo-grande.ghtml ).

Agora, o homem que não fazia os plantões que deveria fazer, afrontando claramente o Código de Ética Médica, aparece em público para defender os falsos tratamentos precoces, usados como cortina de fumaça numa tentativa vã de justificar a conduta errática de um governo que, por sua inércia, pela propina da vacina que atrasou a vacinação do povo brasileiro, permitiu que tivéssemos mais de 600 mil mortos na pandemia, enlutando famílias e amigos e trazendo dor e sofrimento ao país inteiro.

Falta alguém em Nuremberg.

SEM O SUS, A BARBÁRIE

SEM O SUS, A BARBÁRIE

Muito interessante o artigo do experiente e culto médico Dráuzio Varela, que foi reproduzido no site da NCST, sobre o SUS. Há um risco importante a ser avaliado de que as políticas de matriz neoliberal do ministro Paulo Guedes venham a diminuir os recursos destinados ao financiamento do SUS, causando falta de médicos e desabastecimento de equipamentos públicos de saúde. 

“30 anos atrás, um grupo de visionários ligados à esquerda do espectro político defendeu a ideia de que seria possível criar um sistema que oferecesse saúde gratuita a todos os brasileiros. Parecia divagação de sonhadores”.
por Drauzio Varella

A frase não é minha, mas traduz o que penso. Foi dita por Gonçalo Vecina, professor da Faculdade de Saúde Pública da USP, um dos sanitaristas mais respeitados entre nós, numa mesa-redonda sobre os rumos do SUS, na Fundação Fernando Henrique Cardoso. Estou totalmente de acordo com ela, pela simples razão de que pratiquei medicina por 20 anos, antes da existência do SUS.
https://www.ncst.org.br/subpage.php?id=22652_20-11-2019_sem-o-sus-a-barb-rie-2&utm_source=feedburner&utm_medium=twitter&utm_campaign=Feed%3A+PortalDaNcst+%28PORTAL+DA+NCST%29#debates-e-opini-es

Hospital Albert Schweitzer tem mais de 20 leitos de UTI fechados.

O Rio de Janeiro é uma das 

O Rio de Janeiro é uma das cidades seriamente afetadas pela crise silenciosa, crônica e ininterrupta do SUS.

  • Mais de 20 leitos de UTI do Hospital municipal Albert Schweitzer, em Realengo, na Zona Oeste do Rio, estão fechados desde o último fim de semana, segundo relatos de funcionários da unidade. Todos no terceiro andar do hospital, que tem a maior unidade de terapia intensiva do Rio. A Secretaria municipal de Saúde nega.

    De acordo com um médico do setor, que pediu para não ser identificado, a razão do fechamento dos leitos é a falta de medicamentos imprescindíveis para pacientes graves atendidos na UTI. Mas o desabastecimento já teria afetado também vários outros serviços do hospital.

    — Falta álcool a 70%, usado para desinfetar curativos, por exemplo, em todo o hospital — conta uma profissional de enfermagem, que também pediu anonimato por medo de represálias.

https://m.extra.globo.com/noticias/rio/hospital-albert-schweitzer-tem-mais-de-20-leitos-de-uti-fechados-prefeitura-nega-21790249.html

Saúde mental na Bahia corre perigo

A Associação Psiquiátrica da Bahia vem por meio desta manifestar a absoluta apreensão frente ao discurso proferido por representantes da SESAB em reunião no último 09 de junho, na presença de representantes de múltiplas instituições de saúde, sindicatos, pacientes e familiares de portadores de transtorno mental, que o Hospital Mario Leal seria, paulatinamente, desativado.
Hoje, o Hospital Mario Leal oferece 30 leitos masculinos de internação psiquiátrica, o que o qualifica como um hospital de pequeno porte,  e atende as normas do Ministério da Saúde de modo a receber qualificação máxima. Os 30 leitos são usados por pacientes em surto e que colocam a si ou terceiros em risco, a internação dura até controle do surto e o paciente, através do hospital, é reencaminhado para atendimento ambulatorial, dentro da viabilidade da rede. Há mais de cinco anos não há pacientes moradores no Hospital Mario Leal e não se trata de hospital asilar.
O hospital também conta com ambulatório que dá cobertura há 100.000 pessoas, com atendimentos médicos psiquiátricos, psicológico e de assistência social, além da dispensação de remédios. Conta, também, com uma segunda farmácia de alta complexidade, especializada na dispensação de medicamentos de alto custo, que atende 5.300 pessoas ao mês.
Também faz parte do Hospital Mario Leal uma das duas emergências psiquiátrica disponíveis à população soteropolitana, de toda Região Metropolitana de Salvador e chegam, com frequência, pacientes de interiores longínquos. Os dois leitos de observação são pouco para contemplar a demanda.
O fechamento, mesmo que parcial, deste hospital, representa um ato irresponsável frente à população. Tal “iatrogenia da gestão pública”, além de aumentar a desassistência de quem sofre com transtornos mentais, fere os direitos conquistados pelos pacientes de “ter acesso ao melhor tratamento do sistema de saúde, con- sentâneo às suas necessidades”, conforme a Lei 10.216 de 06 de abril de 2001.
Consternados com tal circunstância e cientes de nossa responsabilidade social, é imprescindível que a Associação Psiquiátrica da Bahia denuncie tal negligência na atenção à saúde dos pacientes psiquiátricos e busque o apoio interinstitucional para a interrupção dessa enorme adversidade à saúde pública, que compromete, principalmente, os que não tem acesso à rede privada.

Contando com vosso apoio, desde já agradecemos.

Dr. André Brasil
Presidente da Associação Psiquiátrica da Bahia.

#CRISEnoSUS – Vitória – ES – SUS não paga médicos e maternidade fecha as portas

#CRISEnoSUS – Vitória – ES – SUS não paga médicos e maternidade fecha as portas

 

A falta de respeito ao trabalho médico no Brasil contemporâneo ganha várias formas. Infelizmente, uma dessas formas tem sido o pagamento vil ou o simples não pagamento de honorários por serviços já prestados. O SUS não tem uma política de recursos humanos. Em resposta o descontentamento é continuado e paralisações acontecem frequentemente em todo o país. Aqui está a situação se repetindo em Vitória, ES. Uma maternidade deixa de atender. Médicos sem receber desde abril.



A matéria está no link ->Médicos da Pró-Matre cruzam os braços e maternidade fecha as portas em Vitória | Folha Vitória

Maternidade está de portas fechadas
Foto: TV Vitória
Desde sexta-feira (21), a maternidade Pró-Matre, em Vitória, está de portas fechadas e sem médico para atender. Segundo o diretor da instituição, Helcio Menezes Couto, os médicos optaram por suspender os atendimentos depois de ficarem sem receber desde abril deste ano.
“Estamos há três meses sem receber, mas a culpa não é da Pró-Matre; se o poder público não repassa verba à maternidade, é impossível manter os compromissos em dia”, informou o diretor, que afirmou também que só os casos de internação estão sendo acompanhados.

Telegrama Sindical: #CRISEnoSUS – Vitória – ES – SUS não paga médicos e maternidade fecha as portas.