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Greve em São Paulo: Mesmo sem acordo, sindicatos comemoram mobilização dos trabalhadores

Enquanto os sindicatos comemoram a mobilização, o governo paulista classificou a greve como “abusiva e política”

““Nossa luta contra privatização da Sabesp, do Metrô e da CPTM continua. A luta contra os cortes de verba na educação continua. Parabéns para as categorias de luta, parabéns para todo mundo que apoiou essa mobilização. Essa unidade, essa combinação de… Leia mais em https://www.cartacapital.com.br/sociedade/greve-em-sao-paulo-mesmo-sem-acordo-sindicatos-comemoram-mobilizacao-dos-trabalhadores/. O conteúdo de CartaCapital está protegido pela legislação brasileira sobre direito autoral. Essa defesa é necessária para manter o jornalismo corajoso e transparente de CartaCapital vivo e acessível a todos”
— Ler em www.cartacapital.com.br/sociedade/greve-em-sao-paulo-mesmo-sem-acordo-sindicatos-comemoram-mobilizacao-dos-trabalhadores/

Quem ganha com seu trabalho quer convencer que você é um empreendedor. A exploração do trabalho na era do triunfo da tecnologia.

A INTERNACIONALIZAÇÃO ILEGAL DA MÃO DE OBRA: porque você ganhará cada vez menos. 

Os ricos estão cada vez mais ricos. As ações valem cada vez mais. O trabalho, fonte geradora de toda riqueza, vale cada vez menos. De tão óbvia essa afirmação parece um truísmo, mas é o que vemos nesse mundo cheio de tecnologia. 

Há sempre uma fala de que o empregador, contratado precariamente, sem direitos e sem uma renda compatível com suas capacidades é um “empreendedor”, o que é uma fala enganosa. Se você precisa de seu trabalho para sobreviver e não começou nenhum negócio novo, apenas está vendendo sua força e capacidade de trabalho para uma mesma empresa, nunca é um empreendedor de verdade, é um empreendedor fake, que, a custa de renúncia de direitos, está alimentando o lucro e os ganhos espetaculares de acionistas, CEOS, executivos. 

A “pejotização” é uma inovação recente na exploração capitalista, que tem por alvo elevar a remuneração de executivos e acionistas e fazer o trabalhador perder direitos, renda e, por vezes, a dignidade.

O trabalho em aplicativos e os mecanismos de precarização, como a pejotização, estão tornando os ricos mais ricos e os pobres mais pobres, em escala global. 

O mecanismo é “Os profissionais fora da CLT trabalham de maneira informal, por meio de MEIs, cooperativas, ou, no que parece ser a maioria dos casos, por meio de pessoas jurídicas, as famosas PJs.”

No mundo: “O 1% do topo capturou 38% do crescimento da riqueza global entre 1995 e 2021, enquanto os 50% da base garantiram apenas 2%.” (https://www.cnnbrasil.com.br/economia/10-mais-ricos-controlam-76-da-riqueza-global-50-mais-pobres-ficam-com-2/)

“Quatro em cada 10 profissionais da área de tecnologia no Brasil trabalha fora da CLT, a legislação que regulamenta o trabalho no Brasil.

Pelo menos, é o que aponta o Sindpd, sindicato de profissionais de TI de São Paulo, segundo o qual o setor emprega 1,1 milhão de pessoas no país.

Os profissionais fora da CLT trabalham de maneira informal, por meio de MEIs, cooperativas, ou, no que parece ser a maioria dos casos, por meio de pessoas jurídicas, as famosas PJs.

(O Sindpd também fala em “internacionalização ilegal de mão de obra”, no que parece uma menção a brasileiros trabalhando como PJ para empresas no exterior, um grupo pequeno, mas em crescimento acelerado).

As informações fazem parte de um documento entregue ao ministro do Trabalho, Luiz Marinho, durante reunião de dirigentes da Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB), na sexta, 6.

(Vale lembrar que o presidente da CSB é Antonio Neto, presidente do Sindpd). 

No texto, o Sindpd pede “compartilhamento de informações” junto ao Ministério do Trabalho para pedir ações contra a pejotização no setor.” (Fonte: https://www.baguete.com.br/noticias/10/10/2023/sindpd-40-do-setor-de-ti-nao-e-clt


The content discusses the illegal internationalization of labor and its impact on decreasing wages. It highlights the exploitation of workers through mechanisms like “pejotização” and the use of informal employment methods. The post also mentions the concentration of wealth among the top 1% and the growing number of professionals in the technology sector who work outside of the CLT labor regulation in Brazil.

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Médicos do país criam documento com propostas para os primeiros 100 dias do governo Lula

Médicos e entidades que representam a classe debateram neste sábado, por zoom, ao longo de 3 horas, propostas na área de saúde para serem executadas nos primeiros 100 dias do governo Luiz Inácio Lula da Silva. Elas serão entregues a Geraldo Alckmin e Aloizio Mercadante, coordenadores do grupo de transição do governo Lula.
Liderada pela cardiologista e intensivista Ludhmila Hajjar, a reunião teve a participação de 25 profissionais de saúde das mais variadas especialidades. Entre eles, os infectologistas Julio Croda, Alexandre Naime, Luana Araújo, Rosana Richtmann e Alberto Chebato, a pneumologista Margareth Dalcomo, o oncologista e ex-ministro Nelson Teich, os epidemiologistas Wanderson Oliveira e Pedro Hallal e o pesquisador brasileiro da Universidade de Nebraska, nos Estados Unidos, André Kalil.
Entre as propostas que serão formalizadas, estão as seguintes:
– Reestabelecer imediatamente o protagonismo do Ministério da Saúde na área de comunicação. Isso vai resultar em benefícios imediatos para a população;
– Revisão imediata das formações das câmaras técnicas e núcleos do Ministério da Saúde para incluir pessoas técnicas qualificadas e de sociedades médicas para ter a ciência como protagonista;
– Uniformizar o calendário da vacinação de Covid-19 no país – Lidar com transparência e velocidade na compra e distribuição de vacinas de covid-19 para o ano de 2023
– Agir rapidamente para evitar risco de desabastecimento de vacinas, insumos, medicamentos, testes e insumos;
– Dar total independência às agências de saúde para se ter a ciência determinado as políticas públicas;
– Ter políticas específicas de cuidado de doentes críticos, idosos, e na área de saúde mental.
— Ler em valor.globo.com/politica/noticia/2022/11/19/mdicos-do-pas-criam-documento-com-propostas-para-os-primeiros-100-dias-do-governo-lula.ghtml

Rondônia – Servidores estaduais do SUS reivindicam cumprimento de acordo para plano de cargos, carreira e salários. Greve não está descartada

A pandemia pode ter gerado um justo e genuíno reconhecimento público do trabalho dos servidores da saúde. Mas governantes e legisladores, em geral, não tomam e aprovam medidas que traduzam esse reconhecimento público em medidas efetivas benéficas aos servidores da saúde.

O descontentamento dos servidores fica claro e movimentos surgem ou se organizam para canalizar e expressar esse descontentamento.

Em Rondônia há risco de uma greve geral de servidores da saúde.

O site Tudo Rondônia publicou declaração da presidente do sindicato que representa os interesses dos servidores do SUS no estado:

“Célia Campos disse que no dia 10 de janeiro deste ano foi firmado acordo, na Assembleia Legislativa de Rondônia, para que o Governo Marcos Rocha encaminhasse, no prazo de 180 dias, o projeto de revisão do Plano de Carreira dos Servidores da Saúde.”

A matéria poderá ser lida em: https://www.tudorondonia.com/noticias/servidores-da-saude-mobilizados-para-a-greve-geral-sindicato-diz-que-documento-que-custou-r-800-mil-aos-cofres-publicos-so-serve-para-prejudicar-categoria-,59313.shtml

“Ocorre que, segundo a sindicalista, o Governo contratou uma empresa particular para elaborar um estudo que, na verdade, é prejudicial aos servidores, pois defende a extinção de funções e o fim das progressões, entre outras medidas danosas à categoria. O documento elaborado pela empresa custou R$ 800 mil aos cofres públicos e “não serve para nada, a não ser para prejudicar o servidor”, disse a sindicalista.”

https://sindicatoexpresso.blogspot.com/2020/11/segue-luta-dos-servidores-do-sus-em.html

Faixa contra governador do estado chama a atenção de banhistas no Litoral Gaúcho

Queiram ou não a resistência persiste e, cada vez mais, trabalhadores não estão dispostos a aceitar os absurdos das reformas neoliberais que prejudicam renda, direitos e aposentadorias de todos os que dependem de seu trabalho e de seu salário para sobreviver.

A rádio Studio FM 87,7 informa, citando o portal Litoral na Rede, que um avião monomotor conduzindo uma faixa do Sindicato dos Técnicos  de Nível Superior do  Rio Grande do Sul, surpreendeu os banhistas nas praias do litoral norte gaúcho no domingo passado.

A faixa é uma denúncia contra o chamado “pacote da morte”, que vai dificultar e reduzir as aposentadorias e pensões a que têm direito os servidores públicos gaúchos.

Fonte: Faixa contra governador do estado chama a atenção de banhistas no Litoral Gaúcho | Rádio Studio 87.7 FM

Projeto que muda regras previdenciárias é aprovado na AL

No contexto de medidas de ajuste fiscal de vinho neoliberal, o serviço público, seus usuários e trabalhadores, estão sendo penalizados.

Em Mato Grosso estão preparando uma tunga contra os servidores públicos. A ALÍQUOTA previdenciária deverá ser elevada para 14%.

Segundo o deputado Valdir Barranco, do PT, “estamos com um governo que odeia o servidor. Que acha que a máquina pública funciona por si só, sem a necessidade da mão de obra humana. Ele não tem o menor apreço pelos servidores públicos.”

http://www.obomdanoticia.com.br/politica/projeto-que-muda-regras-previdencirias-aprovado-na-al/37864

GREVE NA UPA Mais um caso de médicos terceirizados de UPA sem salário

Terceirizados de UPA SUSPENDEM ATENDIMENTOS
(JUAZEIRO DO NORTE – CE)

Os médicos da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Juazeiro do Norte decretaram greve na tarde desta quinta-feira (9) e interromperam parte dos atendimentos por conta do atraso de pagamento nos meses de novembro e dezembro.
A Secretaria de Saúde de Saúde de Juazeiro do Norte informou que o repasse ao Instituto Médico de Gestão Integrada (IMEGI) — empresa que geriu a unidade por dois anos —, referente ao mês de novembro já foi feito. O valor pago foi de R$ 200 mil, restando R$ 46 mil, que não foram entregues por conta do horário. Enquanto o mês de dezembro, aguarda a análise da produção.

https://g1.globo.com/ce/ceara/noticia/2020/01/09/por-atraso-de-salarios-medicos-de-juazeiro-do-norte-suspendem-parte-dos-servicos.ghtml

As políticas de ajuste fiscal prejudicam o atendimento à saúde da população. Não à necropolítica!

O teto de gastos, imposto pelo governo dentro de políticas que já foram caracterizadas como de ajuste fiscal, causará danos ao nosso sistema público de saúde. Essa ameaça ao SUS é algo bem concreto e há evidente necessidade de uma aliança entre servidores do SUS e usuários para defender o sistema. Essa aliança em defesa do SUS tende a se fortalecer com a percepção de que o sistema está sendo prejudicado e enfraquecido.
Confira em http://sindicatoexpresso.blogspot.com/2019/11/ajuste-fiscal-diminuira-financiamento.html?m=1

O impasse pelo qual passa o sistema nacional de saúde do Reino Unido (NHS) deve ser analisado com muita atenção por nós, que também temos um sistema público universal de saúde que assiste a maioria dos brasileiros. Dr. Dráusio Varella já disse: “Sem o SUS, a barbárie.” Sim, o SUS é o oposto da necropolítica. Vamos passar aos impasses do sistema público do Reino Unido.

O primeiro constatado hoje é a falta de capacidade em atrair e fixar profissionais de saúde. Isso teve impacto negativo inicialmente nos serviços hospitalares.

“A falta de funcionários foi fundamental na deterioração da qualidade do serviço que, apesar de tudo, continua sendo bem avaliado nas pesquisas de satisfação dos pacientes.”

“Em primeiro lugar, porque os salários estão congelados há uma década, enquanto a libra desvalorizou significativamente desde a votação a favor do Brexit, em 2016, o que se traduziu em uma perda de poder aquisitivo. “

https://brasil.elpais.com/internacional/2019-12-11/exodo-pelo-brexit-agrava-a-crise-da-saude-publica-britanica.html

Um pai desesperado com a demora no procedimento da filhinha se dirige exaltado a políticos conservadores que visitam um hospital inglês:

“Vocês destruíram o NHS e agora vêm aqui apenas para fazer propaganda eleitoral”, reclamou o pai, abrindo um debate sobre saúde pública.

No hospital, a uma hora de ônibus a nordeste do centro de Londres, funcionários repetiram à Folha o que haviam dito à imprensa britânica na ocasião: a falta de profissionais e de equipamentos em uso é rotineira, e a espera para tomar analgésicos ou antibióticos pode chegar a 8 horas por falta de enfermeiros que os administrem.

https://www.gauchazh.clicrbs.com.br/mundo/2019/12/crise-dos-enfermeiros-marca-debate-eleitoral-sobre-sus-do-reino-unido.html

Argumentos pela privataria aparecem. Afinal, se o problema são
”orçamentos apertados, envelhecimento da população e contas de hospitais no vermelho são alguns dos problemas enfrentados pelo serviço gratuito”, a privatização seria a solução? Teriam os sistemas privados capacidade de garantir acesso a saúde da melhor qualidade para a maioria da população? A resposta será sempre um pouco não. A maioria das pessoas entende que Saúde não é mercadoria.

https://g1.globo.com/mundo/noticia/servico-de-saude-britanico-sofre-crise-humanitaria-diz-cruz-vermelha.ghtml

Servidores públicos estaduais do Rio Grande do Sul – paralisações e protestos contra reformas neoliberais

“Integrantes do Cpers e de outros sindicatos iniciaram no final da manhã desta terça-feira uma caminhada para protestar contra as medidas elaboradas pelo governo de Eduardo Leite referente ao funcionalismo público. Com direito a carro de som e palavras de ordem, os manifestantes exigem a retirada da pacote da reforma administrativa.”

“Além do Cpers, participam da mobilização o Sindicato dos Servidores Públicos (Sindsepe/RS), Sindicato dos Servidores de Nível Superior do Poder Executivo do Estado do Rio Grande do Sul (Sintergs), Sindicato dos Servidores da Procuradoria Geral do Estado do RS (Sindispge), Sindisaúde e outras entidades que desejam a retirada do projeto de Leite.”

https://www.correiodopovo.com.br/not%C3%ADcias/pol%C3%ADtica/integrantes-do-cpers-e-de-outros-sindicatos-realizam-caminhada-contra-pacote-de-leite-1.385924

Trabalhadores de aplicativos avançam na organização sindical

Quem depende de seu salário para sobreviver quer ter representatividade.

.Trabalhadores de aplicativos avançam em organização de sindicatos

Os trabalhadores de aplicativos já estão recusando a exploração.
Pedem direitos.
E devem lutar por isso.

“No mesmo dia que foi tornada pública a decisão da Justiça do Trabalho de São Paulo que reconhece o vínculo entre uma empresa de aplicativos de delivery com seus motoboys, surgiu na sexta-feira (6) em Vitória o Sindicato dos Trabalhadores em Aplicativos do Estado do Espírito Santo para defender os direitos da categoria.

E a principal bandeira do Sintappes é melhorar a remuneração dos trabalhadores, principalmente daqueles profissionais que atuam como motoristas de aplicativos.”

Fonte: https://tribunaonline.com.br/novo-sindicato-quer-melhorar-remuneracao-de-trabalhadores-de-aplicativos