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Sindicato dos Médicos e o dos Odontólogos seguem em negociação com Prefeitura de Juiz de Fora para corrigir desigualdade salarial

FAX SINDICAL 01 de MAIO de 2023

Sindicato dos Médicos de Juiz de Fora e Zona da Mata de Minas Gerais

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CONTINUAMOS A LUTA POR UM SALÁRIO DECENTE PARA OS MÉDICOS MUNICIPAIS DE JUIZ DE FORA

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A necessidade de atrair e fixar mão de obra médica especializada para o SUS é uma necessidade fundamental para o desenvolvimento do sistema público de saúde.

A opinião pública e os influenciadores digitais que se dedicam ao assunto parecem desconhecer que, em Juiz de Fora, os médicos da Prefeitura são vítimas de duas distorções:

1- O salário médico é inferior a três salários mínimos de abril de 2022 (médico I A) – mínimo profissional declarado na Lei 3999/1961 e reconhecido na ADPF 325 do STF.

2- O médico da Prefeitura de Juiz de Fora é discriminado, percebendo salário inferior às demais categorias de nível superior.

O Sindicato dos Médicos tem como reivindicação histórica a equiparação dos médicos municipais aos demais profissionais de nível superior, tendo conseguido algumas concessões em administrações anteriores.

Esse ano, em negociações conjuntas, a representação classista dos médicos e dos odontólogos, em campanha unificada, buscam a correção dessas injustiças históricas, sentidas e ressentidas pelas categorias que representamos.

No intuito de seguir com as negociações, enquanto prossegue a mobilização da categoria, informamos a SRH da ADPF 325 e solicitamos nova rodada de negociações.

Em breve traremos notícias sobre a continuidade das negociações e do nosso movimento reivindicatório. Solicitamos aos colegas que se mobilizem.

Saudações sindicais.

Justiça manda suspender salários de médicos que extrapolam o teto – Folha de Boa Vista

Extrapolar o teto é prerrogativa do Judiciário.

Justiça manda suspender salários de médicos que extrapolam o teto – Folha de Boa Vista
— Ler em folhabv.com.br/

Rio Saúde: Processo Seletivo admite médicos com salários de até 15 mil

Seleção é destinada ao preenchimento de 18 vagas ofertadas em diferentes especialidades; confira
— Ler em www.pciconcursos.com.br/noticias/rio-saude-processo-seletivo-admite-medicos-com-salarios-de-ate-15-mil

Médicos terceirizados de UPAS em Belém entram em greve: 5 meses de pagamento atrasado

A Secretaria Municipal de Saúde de Belém informou que as UPAs são administradas por uma organização social responsável pela contratação dos médicos, e que há atraso de repasse , mas que contratualmente isto não justifica o atraso no pagamento dos médicos. De acordo com a Sesma, o repasse do recurso será regularizado a partir da próxima semana.
O Sindicato dos Médicos do Pará (Sindmepa) disse que “há meses vem tentando dialogar com a gestão da saúde no município, solicitando reunião ao Secretário de Saúde de Belém para falar sobre os constantes atrasos de pagamento, não obtendo qualquer resposta até agora”.
“Vale ressaltar que os médicos em atuação nas upas citadas não possuem contrato de trabalho formal, pois são sócios cotistas das Organizações Sociais que atuam nas unidades, configurando a quarteirização do serviço, o que dificulta a cobrança de responsabilidades. O Sindmepa segue na tentativa de reunir com o titular da Sesma. Enquanto isso uma demanda já está em andamento no Ministério Público do Trabalho para que a situação de atraso de pagamentos e falta de insumos básicos nas unidades seja solucionada”, conclui o Sindicato, em nota.
— Ler em g1.globo.com/pa/para/noticia/2022/11/03/medicos-de-unidades-de-pronto-atendimento-de-belem-entram-em-greve-por-falta-de-pagamento.ghtml

Desde maio seguem negociações entre Sindicato dos Médicos e Prefeitura de Juiz de Fora sobre situação dos médicos de família e comunidade

Seguem negociações entre Prefeitura e Médicos de Família e Comunidade em Juiz de Fora

 Prosseguem as negociações entre os Médicos de Família e Comunidade e a Prefeitura de Juiz de Fora para resolver pendências que, se resolvidas, trarão uma substancial melhora da qualidade do serviço prestado aos usuários da atenção básica à saúde em Juiz de Fora.

Na pauta está a questão do salário e aposentadoria. A da aposentadoria é uma das mais graves injustiças que a Prefeitura de Juiz de Fora tem que corrigir: Médicos de Família e Comunidade aqui se aposentam apenas com metade do salário que recebem, ou seja, trabalham 8 horas por dia e se aposentam como quem trabalha 4 horas por dia. 

Outra questão é a falta de profissionais, que dificulta a execução da atenção básica na cidade. Os salários baixos e a situação da aposentadoria não contribuem para atrair e fixar profissionais e, frequentemente, profissionais são forçados a trabalhar em unidades fora de sua lotação, quebrando o vínculo entre o médico e a comunidade que é um dos pilares da Saúde de Família e Comunidade.

As negociações que já avançam desde o primeiro semestre do corrente ano podem chegar a bom termo. O Sindicato dos Médicos está atento e se esforçando para reforçar os profissionais da atenção básica que atuam em Juiz de Fora. 

Novas informações serão dadas por aqui. 

Rondônia – Servidores estaduais do SUS reivindicam cumprimento de acordo para plano de cargos, carreira e salários. Greve não está descartada

A pandemia pode ter gerado um justo e genuíno reconhecimento público do trabalho dos servidores da saúde. Mas governantes e legisladores, em geral, não tomam e aprovam medidas que traduzam esse reconhecimento público em medidas efetivas benéficas aos servidores da saúde.

O descontentamento dos servidores fica claro e movimentos surgem ou se organizam para canalizar e expressar esse descontentamento.

Em Rondônia há risco de uma greve geral de servidores da saúde.

O site Tudo Rondônia publicou declaração da presidente do sindicato que representa os interesses dos servidores do SUS no estado:

“Célia Campos disse que no dia 10 de janeiro deste ano foi firmado acordo, na Assembleia Legislativa de Rondônia, para que o Governo Marcos Rocha encaminhasse, no prazo de 180 dias, o projeto de revisão do Plano de Carreira dos Servidores da Saúde.”

A matéria poderá ser lida em: https://www.tudorondonia.com/noticias/servidores-da-saude-mobilizados-para-a-greve-geral-sindicato-diz-que-documento-que-custou-r-800-mil-aos-cofres-publicos-so-serve-para-prejudicar-categoria-,59313.shtml

“Ocorre que, segundo a sindicalista, o Governo contratou uma empresa particular para elaborar um estudo que, na verdade, é prejudicial aos servidores, pois defende a extinção de funções e o fim das progressões, entre outras medidas danosas à categoria. O documento elaborado pela empresa custou R$ 800 mil aos cofres públicos e “não serve para nada, a não ser para prejudicar o servidor”, disse a sindicalista.”

https://sindicatoexpresso.blogspot.com/2020/11/segue-luta-dos-servidores-do-sus-em.html

Senadores reconhecem necessidade de valorização do trabalho médico e das condições de trabalho dos médicos do SUS

O trabalho médico no serviço público não é valorizado pelos governantes e autoridades, considerando que os salários destinados a médicos estão entre os piores das funções e carreiras de nível superior. Não bastasse isso há precarizações e terceirizações, que fazem com que o trabalho médico seja ainda mais desvalorizado. Quer o médico esteja em funções assistenciais, administrativas ou de gestão, seu salário está sempre no rodapé dos profissionais de nível universitário do serviço público.

Essa é uma realidade contra o qual os sindicatos médicos e os profissionais com militância no serviço público têm lutado há décadas. Um realidade histórica lamentável e uma luta histórica que não termina e se acaso pára, vai recomeçar ali na frente.

EM homenagem ao Dia do Médico, houve sessão no Senado, com a presença de parlamentares que cobraram a valorização do trabalho médico e melhores condições de trabalho, conforme pode ser conferido no site do Senado, em https://www12.senado.leg.br/radio/1/noticia/senadores-cobram-valorizacao-dos-medicos-e-do-sus

“O Senado homenageou os médicos brasileiros com uma sessão especial remota para comemorar o Dia Nacional do Médico, celebrado anualmente no dia 18 de outubro. Os parlamentares cobraram a valorização desses profissionais e melhores condições de trabalho. A sessão foi uma iniciativa do senador Izalci Lucas.”

https://sindicatoexpresso.blogspot.com/2020/10/senadores-cobram-valorizacao-do.html

Justiça suspende concurso para médicos por salários aviltantes oferecidos

FAX SINDICAL

05 de fevereiro de 2020

SINDICATO DOS MÉDICOS DE JUIZ DE FORA E DA ZONA DA MATA DE MINAS GERAIS

JUSTIÇA SUSPENDE CONCURSO DE MÉDICOS POR OFERECER SALÁRIOS INDIGNOS. MÉDICOS NECESSITAM DE UM PISO SALARIAL NACIONAL DIGNO. O MODELO DOS PROFESSORES PODERÁ INSPIRAR O GOVERNO A ADOTAR UM PISO SALARIAL NACIONAL PARA OS MÉDICOS DO SUS – FEDERAIS, ESTADUAIS E MUNICIPAIS

“Na manhã desta segunda-feira (3), o governador do estado Flávio Dino, utilizou de suas redes sociais para anunciar o novo piso salarial para os professores, com carga horária de 40 horas semanais nas escolas do Estado, com o valor de R$ 6.358,96.

“A proposta será encaminhada à Assembleia Legislativa maranhense, isso irá variar entre 5% e 17,49%. Destacando também que a reposição dos valores ainda é acrescida de outras vantagens como: titulações e outras gratificações, colocando assim o Maranhão com uma das maiores remunerações do Brasil para os professores da rede pública de ensino.

“Novo piso de remuneração para professores 40h no Maranhão deve passar para R$ 6.358,96. Proposta será enviada hoje para Assembleia Legislativa. Lembro que valor nacional é R$ 2.886,24.”

Fonte:

https://oimparcial.com.br/noticias/2020/02/flavio-dino-fixa-piso-salarial-de-professores-maranhenses/

No outro extremo o Poder Judiciário (TRF da 4ª Região, Porto Alegre) veta concurso para médico promovido pela prefeitura de Bagé, alegando que remuneração oferecida aos profissionais da Medicina

2 de fevereiro de 2020, 12h49

O desembargador federal Rogerio Favreto, do Tribunal Regional Federal da 4ª Região, determinou a suspensão de um concurso público para diversos cargos de médico especialista promovido na cidade de Bagé, no Rio Grande do Sul. Diz a decisão judicial que a “remuneração está abaixo do piso mínimo para categoria e é “irrisória e desproporcional com os requisitos da investidura, bem como com a natureza, complexidade e, sobretudo, grau de responsabilidade dos cargos, afigurando-se manifestamente inconstitucional”.

A informação é do site CONJUR e pode ser lida na íntegra na página https://www.conjur.com.br/2020-fev-02/concurso-medico-suspenso-oferecer-salario-abaixo-piso

Abaixo, transcrevemos um trecho.

Concurso público foi suspenso por oferecer salário muito abaixo do piso da categoria

A causa da suspensão é o fato de o salário oferecido no edital estar bem abaixo da remuneração prevista em legislação.

A decisão foi provocada por ação do Conselho Regional de Medicina do Estado do Rio Grande do Sul (CREMERS) que alega que o concurso público do edital 01/2019 do Município ofertou a remuneração mensal de R$ 1,3 mil com carga horária de 20 horas semanais.

O edital suspenso tinha vagas para clínico geral, médico do trabalho, dermatologista, neuropediatra, neurologista, patologista, traumatologista e psiquiatra.

Conforme a ação, essa remuneração está abaixo do piso mínimo para categoria – a lei 3999/1961 estabelece um mínimo de três salários mínimos – e é “irrisória e desproporcional com os requisitos da investidura, bem como com a natureza, complexidade e, sobretudo, grau de responsabilidade dos cargos, afigurando-se manifestamente inconstitucional”.

O órgão também defendeu que o processo seletivo deve respeitar o piso da categoria que estabelece o pagamento de R$ 14,6 mil, para a carga horária de 20 horas semanais, e que a Lei Federal 3.999/61, que dispõe sobre o salário mínimo dos médicos e cirurgiões dentistas, estabelece como remuneração mínima o valor equivalente a três salários mínimos vigentes.

O juízo da 1ª Vara Federal de Bagé negou a concessão da tutela antecipada. E a entidade de classe recorreu ao TRF-4. Ao analisar o caso, o desembargador destacou que “o edital do concurso em questão, ao estabelecer remuneração de R$ 1.389,69, para 20 horas semanais de trabalho, para os cargos de médico, efetivamente não observa a remuneração mínima prevista na legislação”.

Conforme o magistrado, a “Constituição Federal dispõe no artigo 22, inciso XVI, que compete privativamente à União legislar sobre as condições para o exercício de profissões. Ora, nos termos em que a Constituição Federal dispõe, a legislação federal deve prevalecer sobre a legislação municipal, devendo ser observado o disposto na Lei nº 3.999/61 que regula o salário dos médicos, quando se trata do preenchimento de cargo de profissional da respectiva área”.

Não se trata de contrapor professores x médicos. Ao contrário. O lado bom do estado deveria ser a sua capacidade de oferecer educação e saúde de qualidade a todos os cidadãos. E, como tanto a Educação quanto a Saúde, tão lembradas nos palanques eleitorais e nos debates políticos das redes sociais, dependem de gente, são feitas por pessoas que ensinam, aliviam a dor, assistem, curam, ajudam a cada um que depende deles.

No caso, citamos o piso salarial nacional concedido aos professores como um exemplo a ser seguido também para os médicos. O conteúdo da LEI Nº 11.738, DE 16 DE JULHO DE 2008, pode ser conferido em http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2008/lei/l11738.htm

Ali o piso salarial nacional dos professores foi definido em lei específica, que obriga entes federativos – união, estados e municípios, a conceder aos professores um piso mínimo.

O mesmo não existe para os médicos, o que facilita as negociatas com terceirizações, já que, por salários ridículos e incompatíveis com a formação médica, não costumam aparecer candidato a cargos públicos de médicos, abrindo as portas para terceirizações e outros arranjos que facilitam irregularidades, corrupção e rebaixamento da qualidade dos serviços do SUS.

Não seria exagero que a classe médica, especialmente aquela grande parcela dela que trabalha para o SUS, fosse contemplada com a atenção dos governantes, da classe política e das entidades médicas, em especial CFM. FENAM e AMB, com uma proposta realista e consistente, que pedisse um novo piso salarial nacional digno, em conformidade com a setença judicial a remuneração “abaixo do piso mínimo para categoria é “irrisória e desproporcional com os requisitos da investidura, bem como com a natureza, complexidade e, sobretudo, grau de responsabilidade dos cargos, afigurando-se manifestamente inconstitucional”.

Isso tem que ser reconhecido pelos médicos, pelos políticos – legisladores e governantes -, pela opinião pública, pelas autoridades, em especial os “fiscais da lei” e pelos agentes políticos.

A remuneração digna é o que motiva pessoas idealistas a se dedicar ao serviço público de saúde, a ser atraído por ele e nele se fixar, contribuindo para a construção de um SUS cada vez melhor.

Em Juiz de Fora, o salário inicial de um médico, na tabela válida para janeiro de 2020, não alcança os três salários mínimos.

A diretoria do Sindicato dos Médicos de Juiz de Fora e da Zona da Mata avalia possíveis ações jurídicas para vencer essa tendência de desvalorizar o profissional da Medicina. O SUS precisa de seus funcionários. A população precisa do SUS. Os médicos devem mobilizar-se por dignidade e respeito. Salários vis são falta de respeito e desmerecem o trabalho dos profissionais.

Não vamos nos dispersar. Vamos à luta.

Endereço para correspondência – sindicatoexpresso@sindmedicos.org.br

Site do Sindicato: http://sindmedicos.org.br

Blog – https://faxsindical.wordpress.com

“O Brasil é um país exageradamente corrupto porque é vergonhosamente desigual”

UOL - O melhor conteúdo

Inflação foi maior para os mais pobres

Economia

“O Brasil é um país exageradamente corrupto porque é vergonhosamente desigual”

EBC

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A inflação entre os brasileiros que têm uma renda média de 1 a 2,5 salários mínimos foi 0,49 ponto percentual maior que a inflação geral no país, segundo dados divulgados pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) nesta segunda-feira (6).

> Petrobras evita falar sobre reajuste e vai aguardar mercado

A diferença entre as duas taxas aumentou em dezembro, quando a inflação mensal dos mais pobres, 0 IPC-C1, registrou 0,93%, enquanto a geral, o IPC-Br, foi de 0,77%.

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Inflação tem aumento de 0,51% em novembro, maior índice dos últimos 4…

Em comparação com novembro, o índice inflacionário das pessoas com renda média de 1 a 2,5 salários mínimos foi 0,37 ponto percentual maior. Já o relativo a pessoas de 1 a 33 salários mínimos subiu 0,28 ponto percentual.

No levantamento feito em dezembro, quatro das oito categorias analisadas no IPC-C1 registraram aumento nas suas taxas de variação. A alimentação, por exemplo, passou de 0,60% para 3,08%, com destaque para a carne bovina (7,56% para 16,02%).

A gasolina, que subiu de 1,11% para 3,45%, também auxiliou no crescimento da taxa relativa aos transportes (0,19% para 0,82%). As outras duas categorias são: saúde e cuidados pessoais (0,11% para 0,31%) e vestuário (0,32% para 0,46%).

Em contrapartida, os grupos habitação(0,70% para -0,96%), despesas diversas(2,48% para 1,40%), educação, leitura e recreação (0,59% para 0,10%) e comunicação (0,14% para 0,02%) apresentaram recuo em suas taxas de variação. Nestas classes de despesa, vale citar os itens: tarifa de eletricidade residencial (2,85%para -5,40%), jogo lotérico (26,16% para 10,21%), passagem aérea(15,08% para -3,82%) e tarifa de telefone residencial (0,17% para -0,17%).

> Congresso votará proibição de taxação sobre energia solar, diz Bolsonaro

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Cai a produtividade do trabalho no Brasil

A queda da produtividade do trabalho no Brasil prova que o futuro da economia nacional é nebuloso.

Perdendo direitos e perdendo renda o trabalhador fica em situação mais desigual. O governo usa como argumento para justificar essa pauta de direita a alegação de que o trabalhador mais barato e com menos representatividade terá mais facilidade de conseguir um emprego qualquer. Milhões de brasileiros podem cair nessa situação.

Assim como nos governos Collor, FHC e Temer, a equipe econômica do governo Bolsonaro aposta numa agenda de ampla liberalização da economia brasileira para elevar o crescimento da produtividade.

Durante os governos Fernando Henrique Cardoso (1995-2002), a produtividade do trabalho teve um crescimento médio de 0,2% ao ano. Já nos governos Lula (2003-2010), a produtividade teve um crescimento médio de 2,2% ao ano, mais de dez vezes superior ao período FHC. No governo Dilma I (2011-14), o ritmo de crescimento da produtividade foi de 1,5% ao ano, e no governo Dilma II (2015-16), com a crise, a produtividade teve queda de 1,5% ao ano. A produtividade voltou a crescer no governo Temer (2017-2018), mas em um patamar bem menor, 0,6% ao ano, e agora em 2019, ela voltou a cair.

https://theintercept.com/2019/12/19/agenda-ultraliberal-paulo-guedes-produtividade/