Insatisfação dos médicos da Prefeitura de Juiz de Fora

Reunião anterior:

Convocação para reunião de 21 de março. Até o momento (27/03/2025) sem negociações efetivas com a prefeitura. A categoria se sente desrepeitada.

A campanha salarial dos médicos da Prefeitura de Juiz de Fora não é apenas uma questão econômica

A campanha salarial de 2024 dos médicos da Prefeitura de Juiz de Fora não é apenas uma questão econômica. É necessidade para os serviços públicos de saúde.

É notório e declarado o descontentamento dos médicos da Prefeitura de Juiz de Fora em relação à política salarial e condições de trabalho oferecidas pelo empregador. Os concursos públicos nos últimos dez anos foram raras exceções. O SUS sustenta o trabalho médico por meio de contratações temporárias, que se sucedem e causam grande rotatividade de mão de obra, porque o contrato é apenas um “quebra galho”, uma situação provisória que os contratados esperam logo se livrar, seja devido à má remuneração, seja pelas condições de trabalho. Muitos não concluem o trabalho e se demitem.

Agrava a situação o fato da Prefeitura de Juiz de Fora não reconhecer a carga horária especial estabelecida desde 1961, na Lei Federal 3999. Os médicos ganham menos que o nível superior, sendo a única categoria penalizada pelo fato da legislação lhe conferir uma carga horária especial. Isso parece dar razão àqueles que dizem que há leis que pegam e outras não e aqueles outros que afirmam que a lei é pior do que o jogo de bicho, onde vale o que está escrito.

Esse cenário prejudica o funcionamento do SUS, porque dificulta a atração e fixação de médicos no sistema público de saúde.

Os médicos da Prefeitura de Juiz de Fora são uma categoria profissional que têm representação classista, o Sindicato dos Médicos. Portanto negociamos de forma independente, fazendo causa comum com outros sindicatos que apresentam suas reivindicações e são solidários às nossas reivindicações. Por isso fazemos causa comum com o Sindicato dos Odontólogos, vítimas das mesmas injustiças que os médicos.

Assim, seguimos nossa luta e nossas negociações, sem desconhecer que é uma luta não apenas econômica, mas também política, por dignidade e reconhecimento do valor dos profissionais da Medicina. Avançamos pedindo respeito e exigindo dignidade. Não podemos desanimar ou recuar e não descartamos a possibilidade de paralisações ou atos públicos que reforcem nossas reivindicações. Nossa categoria tem capilaridade social suficiente para fazer valer o valor de nossa luta e nossas reivindicações.

SINDICATO DOS MÉDICOS DE JUIZ DE FORA AGUARDA RETORNO DA PREFEITURA SOBRE PAUTA DE REIVINDICAÇÕES

CAMPANHA SALARIAL 2024 – MÉDICOS DA PREFEITURA DE JUIZ DE FORA.
Considerando a precariedade da atual remuneração dos médicos da
Prefeitura de Juiz de Fora, que dificulta a atração e fixação de
profissionais no SUS local, comprometendo até mesmo o futuro do
sistema público de saúde e a qualidade de seus recursos humanos.
Considerando que a remuneração da PJF é inferior a de muitos
outros municípios da região, da FHEMIG (salário base inicial
superior) e da EBSERH, necessitando uma atualização.
Considerando que o Sindicato dos Médicos de Juiz de Fora e Zona da
Mata é a legítima representação classista de todos os médicos que
atuam no SUS e serviços médicos da Prefeitura de Juiz de Fora e
tem plena legitimidade e competência para representá-los e
conduzir movimentos e atos reivindicatórios que se façam
necessários, apresentamos nossa
PAUTA DE REIVINDICAÇÕES.
1-Reposição pelo IPCA + 19% para compensação da diferença entre
médico e TNS.
2- Melhor segurança nos locais de trabalho em todos os
equipamentos de saúde da PJF, em especial no trabalho das UBS
3-Aumento para os valores pagos pelos sobreavisos regulares e,
principalmente extras. Valor maior e diferenciado para
sobreavisos de feriados e fins de semana, como já acontece com os
plantões [Altera os valores iniciais fixados na Lei 13665 / 2018]
4-Criação do cargo de médico plantonista, com carga horária de 24
horas e incorporação da gratificação por plantão – Gratificação
pelo Exercício de Plantão Médico (GPM) – ao salário (considerando
4 plantões por mês, sendo os excedentes pagos como plantão extra).
Será criada gratificação especial para remuneração dos plantões de
fim de semana e feriados. [Modifica a Lei Complementar 46/2016]
5-Fim da ARCA, (que será incorporada ao salário) com oficialização
da carga horária de 12 horas e 30 minutos para os médicos de
atenção secundária. [Altera a Lei Complementar 33]
6-Pagamento do adicional de PSF para os médicos que estão sendo
discriminados, porque todos da equipe recebem menos o médico de
família.
7-Discussão com os médicos e demais categorias profissionais que
atuam nas UBS sobre a mudança do horário de funcionamento das
unidades, de forma que não haja violação dos direitos dos médicos
e demais trabalhadores da APS de Juiz de Fora.
Pedimos e aguardamos deferimento.
Atenciosamente,

DIA 19 DE JANEIRO OS POSTOS DE SAÚDE DA PREFEITURA DE JUIZ DE FORA NÃO IRÃO FUNCIONAR

FAX SINDICAL

Sindicato dos Médicos de Juiz de Fora e da Zona da Mata

17 de fevereiro de 2024

INFORME DE UTILIDADE PÚBLICA

PARALISAÇÃO DOS SERVIÇOS DA ATENÇÃO PRIMÁRIA EM SAÚDE (UBA) NO DIA 19 DE FEVEREIRO DE 2024 – SEGUNDA FEIRA

O Sindicato dos Médicos de Juiz de Fora, o SINSERPU, com apoio do Sindicato dos Farmacêuticos e do Sindicato dos Enfermeiros de MG, avisa a toda a comunidade juizforana que os postos de saúde (atenção primária) não funcionarão na segunda-feira.

A decisão, tomada em assembleia, diz respeito à incapacidade de certos representantes da administração municipal em negociar a questão de mudança de horários nos postos de saúde. 

A pauta de reivindicações apresentada pelo Sindicato dos Médicos incluiu em seu item 7-Discussão com os médicos e demais categorias profissionais que atuam nas UBS sobre a mudança do horário de funcionamento das unidades, de forma que não haja violação dos direitos dos médicos e demais trabalhadores da APS de Juiz de Fora. 

A ninguém interessa um ambiente tóxico de trabalho, gerido de forma discricionária e arbitrária. Todos, trabalhadores e usuários, querem um ambiente saudável de trabalho, que garanta uma assistência de qualidade. O povo quer exames realizados em tempo hábil, consultas especializadas agendadas em curto prazo, internações feitas com presteza, resolutividade no atendimento. Não basta expansão de horário, sem qualidade e sem consenso.

Em razão disso pedimos, no interesse de todas as categorias, que se negocie, com prioridade e urgência o item 7 da pauta de reivindicações do Sindicato dos Médicos. Esperamos que a administração municipal tenha sensibilidade para perceber isso. 

Vamos ousar lutar para ousar vencer, em benefício não apenas dos trabalhadores, mas também do SUS e da atenção primária à saúde e de todos que dela dependem.

Não fechem os olhos diante de injustiças e imposições. Poderá chegar o dia que elas irão também prejudicar a cada um.

Greve em São Paulo: Mesmo sem acordo, sindicatos comemoram mobilização dos trabalhadores

Enquanto os sindicatos comemoram a mobilização, o governo paulista classificou a greve como “abusiva e política”

““Nossa luta contra privatização da Sabesp, do Metrô e da CPTM continua. A luta contra os cortes de verba na educação continua. Parabéns para as categorias de luta, parabéns para todo mundo que apoiou essa mobilização. Essa unidade, essa combinação de… Leia mais em https://www.cartacapital.com.br/sociedade/greve-em-sao-paulo-mesmo-sem-acordo-sindicatos-comemoram-mobilizacao-dos-trabalhadores/. O conteúdo de CartaCapital está protegido pela legislação brasileira sobre direito autoral. Essa defesa é necessária para manter o jornalismo corajoso e transparente de CartaCapital vivo e acessível a todos”
— Ler em www.cartacapital.com.br/sociedade/greve-em-sao-paulo-mesmo-sem-acordo-sindicatos-comemoram-mobilizacao-dos-trabalhadores/

Em Minas, judicialização do SUS pega mais dinheiro do estado do que montante da dívida do estado com os hospitais

Gasto com ações judiciais contra o SUS chega a R$ 2,4 bilhões em Minas Gerais
Dinheiro pago por Minas em processos é maior que dívida do Estado com hospitais

https://www.otempo.com.br/cidades/gasto-com-acoes-judiciais-contra-o-sus-chega-a-r-2-4-bilhoes-em-minas-gerais-1.3282205

Greve em SP: Tarcísio veta catraca livre

Governador bolsonarista alega questões de orçamento e segurança e aciona judiciário para tentar enfraquecer paralisação
— Ler em www.brasildefato.com.br/2023/11/27/greve-em-sp-tarcisio-veta-catraca-livre-e-sindicato-diz-que-mais-prejudicada-e-a-populacao

ConJur – Sindicato questiona acordo de compensação provocado pela Lei Kandir

Sindicato questiona acordo de compensação das perdas provocadas pela Lei Kandir
8 de novembro de 2023, 17h45
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Leia esta notícia na nova ConJur
Sindicato dos Servidores da Justiça de Primeira Instância do Estado de Minas Gerais (SERJUSMIG) protocolou ação popular que pede a anulação do acordo firmado entre a União e os estados no bojo da Ação Direta de Inconstitucionalidade por Omissão 25, relativa à compensação das perdas provocadas da Lei Kandir.

Sindicato questiona acordo de compensação das perdas provocadas pela Lei Kandir homologado pelo STF
Na ação, os sindicalistas alegam que o estado de Minas Gerais renunciou a mais de 90% dos créditos devidos e que isso representa um importante prejuízo ao patrimônio do povo mineiro. Também sustenta que a manutenção do acordo representa desequilíbrio federativo e poder concentrado nas mãos da União.”Em que pese o seu múnus enquanto Guardião da Constituição, o STF homologou um acordo altamente prejudicial para os Estados e Municípios e que lança por terra as balizas do pacto federativo, do desenvolvimento nacional, da redução das desigualdades regionais, alicerces tão caros à República Federativa do Brasil”, diz trecho da petição inicial
— Ler em www.conjur.com.br/2023-nov-08/sindicato-questiona-acordo-de-compensacao-das-perdas-provocadas-pela-lei-kandir

General Motors demite trabalhadores por telegrama

Trabalhadores da General Motors de São José dos Campos foram surpreendidos, neste sábado (21), com comunicados de demissão. Sem prévia negociação com o Sindicato e de maneira covarde, a montadora enviou telegramas a diversos metalúrgicos, incluindo operários em layoff. Assim como os companheiros, o Sindicato foi pego de surpresa. A GM não informou o número de demitidos.

Com essa situação, o Sindicato convoca todos os trabalhadores da GM para uma assembleia neste domingo (22), às 10 horas da manhã, na sede da entidade (Rua Maurício Diamante, 65, Centro, São José dos Campos).

O Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos e Região, filiado à CSP-Conlutas, repudia veementemente a demissão covarde, que, além de São José, também atinge as plantas de Mogi das Cruzes e São Caetano do Sul. Desde já, a entidade exige o cancelamento de todas as demissões e a reintegração de todos os trabalhadores. 

https://www.sindmetalsjc.org.br/n/6573/em-acao-covarde-general-motors-demite-trabalhadores-de-sao-jose-por-telegrama

Pacientes com Parkinson gastam metade da renda mensal com doença

Pessoas com doença de Parkinson que são acompanhadas na rede pública de saúde gastam quase metade da renda mensal (49%) em custos extras relacionados à doença, incluindo terapias e cuidadores, para manter a doença sob controle, mesmo com o tratamento m
— Ler em www.uol.com.br/vivabem/noticias/redacao/2023/10/19/pacientes-com-parkinson-gastam-metade-da-renda-mensal-com-custos-da-doenca.htm