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Prefeitura de Juiz de Fora, mais uma vez, não paga complemento salarial a servidores estaduais do SUS

Pelo segundo mês consecutivo a prefeitura de Juiz de Fora não paga no dia 20, conforme é praxe e é habitual a complementação salarial devida aos servidores públicos estaduais. Essa situação tem gerado desconforto e indignação. O Sindicato dos Médicos de Juiz de Fora, em nome dos médicos e de todos os funcionários públicos estaduais cedidos à prefeitura para atuarem no SUS levantam seu firme protesto à secretaria de saúde, dirigida pela senhora Elizabeth Jucá, à SARH e à administração municipal do senhor Bruno Siqueira. Pedimos que a prefeitura honre seu compromisso com aqueles que lhes prestam serviços, apesar das condições precárias de trabalho.

Funcionários municipais de Juiz de Fora em risco de atraso de pagamento

Correm insistentes rumores que a administração do prefeito Bruno Siqueira, de Juiz de Fora, poderá causar atraso na data do pagamento dos trabalhadores do município e que o décimo terceiro estaria ameaçado.

Tais boatos, ou fatos, são especialmente graves neste ambiente de crise da administração pública, com seus trabalhadores humilhados por atrasos, parcelamentos ou até pelo não pagamento de salários.

As imagens de servidores públicos do Rio em filas para ganhar cestas básicas e garantir o pão nosso de cada dia sensibilizou boa parte de nossa opinião pública. Mais grave é considerar que as principais vítimas não são clientela de políticos, mas servidores públicos concursados ou contratados para atender áreas como saúde, educação, segurança.

Nessa crise grave da administração pública, de repercussões imprevisíveis e desfecho incerto, o município de Juiz de Fora, até a presente data, conseguiu manter os salários devidos aos seus trabalhadores.

Mas, agora, se confirmados os atrasos, a administração do prefeito Bruno Siqueira (PMDB MG), ex-vereador, ex-deputado estadual e aspirante a cargos políticos mais elevados, perderá aquela que tem sido, aos olhos de muitos, sua principal, e para alguns, sua única virtude: a justa garantia de que os trabalhadores municipais recebam os pagamentos a que têm direito. 

Médicos do Alberto Torres são demitidos OS e precarização prejudica usuários e trabalhadores

A precarização das unidades de saúde que atendem ao SUS continuam prejudicando usuários e profissionais. Salários atrasados, dívidas trabalhistas, demissões onde há falta de pessoal. Na verdade o serviço público de saúde está virando um vale tudo no Brasil. Os médicos e profissionais de saúde estão no rodapé do serviço público. Direito do cidadão e dever do estado? Na verdade cada vez mas uma situação de decadência que já prejudica milhões de brasileiros. A resposta é sempre a indiferença e o cinismo.

https://m.oglobo.globo.com/rio/bairros/medicos-do-alberto-torres-sao-demitidos-unidade-passa-para-os-processada-por-atrasar-salarios-21776862

Aplicativo do Ministério da Saúde está disponível para a população, enquanto a maioria das unidades do SUS não está informatizada.

O HPS de Juiz de Fora, que atende urgências de uma ampla região está precariamente informatizado. Médicos ainda usam papel carbono e tem que preencher extensa papelada para tentar garantir medicamentos e procedimentos para seus pacientes. Enquanto isso o Ministério da Saúde promete:

Acessar o histórico de consultas e exames pelo Sistema Único de Saúde (SUS), acompanhar o calendário de vacinação e avaliar o atendimento da rede pública. Essas são algumas das possibilidades oferecidas pelo aplicativo e-Saúde. A ferramenta do Ministério da Saúde pode ser instalada gratuitamente em tablets e smartphones.

Por meio do aplicativo, é possível acessar informações de uso pessoal, como acesso aos dados do cartão nacional de saúde, lista de medicamentos retirados pelo SUS e exames realizados.

Caso tenha consultado na Unidade de Pronto-Atendimento (UPA), por exemplo, o cidadão pode conferir o nome do médico que o atendeu e avaliar o atendimento.”

Um poço de contradições.

http://www.folhadomate.com/noticias/saude/aplicativo-do-ministerio-da-saude-esta-disponivel-para-a-populacao

#CRISEnoSUS Prefeitura de Juiz de Fora não paga gratificações e gera crise

​FAX SINDICAL

Sindicato dos Médicos de Juiz de Fora e da Zona da Mata de MG

Data: 31 de março de 2017
AVISO DE UTILIDADE PÚBLICA – SERVIÇOS DE URGÊNCIA E EMERGÊNCIA DO MUNICÍPIO DE JUIZ DE FORA ESTÃO EM RISCO POR FALTA DE PAGAMENTO DOS PROFISSIONAIS
ASSUNTO: CALOTE NO PAGAMENTO DE GRATIFICAÇÕES DE MÉDICOS DO HPS VAI GERAR CRISE NO SETOR
Ao receber seus vencimentos correspondentes ao mês de março, os médicos da Prefeitura de Juiz de Fora, que atuam no setor de Urgência e Emergência puderam confirmar aquilo que já estava em seus contracheques. As gratificações correspondentes aos seus esforços extras em prol do andamento dos serviços de urgência e emergência não foram depositadas.

Essa situação gerou um clima de revolta e desalento em todos os profissionais atingidos.

Fala-se em pedidos de demissão, de afastamento, em desistências. 

A constatação é sempre a mesma. A atual administração municipal parece não se importar com o “outro lado”, vítima sempre das negligências mais estapafúrdias, dos desrespeitos mais bizarros, dos esquecimentos mais torpes.

Rogamos a V. Exa., o Prefeito Municipal, Engenheiro Bruno Siqueira, que faça com que pessoas responsáveis intervenham nessa situação para evitar mais danos, por vezes irreversíveis, decorrentes da irresponsabilidade patente de alguns.
(A) SINDICATO DOS MÉDICOS DE JUIZ DE FORA E DA ZONA DA MATA DE MINAS GERAIS – SECRETARIA GERAL

#CRISEnoSUS – “O outro lado” – Juiz de Fora e dificuldades para o trabalho em Medicina. Fujam!

​Há uma situação crítica entre os médicos da prefeitura de Juiz de Fora e a administração municipal. Por ser assunto de interesse público e ter tido pouca repercussão na mídia estamos divulgando para o conhecimento de todos os interessados.

Prezados colegas e amigos. Solicito o favor de ler e divulgar. Já está circulando mais um FAX SINDICAL. Confiram em http://sindicatoexpresso.blogspot.com.br/2017/03/crisenosus-o-outro-lado-medicos-de-juiz.html?m=0

#CRISEnoSUS Falta de política decente de recursos humanos leva a greves e demissões coletivas de médicos

***** FAX SINDICAL  26/ 06 / 2 0 1 4  *****

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***** .’.  Sindicato dos Médicos de Juiz de Fora e da Zona da Mata .’. *****

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Acompanhe em http://sindicatoexpresso.blogspot.com

ASSUNTO: Crise no SUS, greves e demissões coletivas demonstram que a falta de uma política de recursos humanos que contemple os médicos do SUS leva o sistema ao sucateamento e à precariedade.

ASSEMBLEIA GERAL DOS MÉDICOS DA PREFEITURA DE JUIZ DE FORA DIA 08 DE JULHO, 19 HORAS E 30 MINUTOS, NA SOCIEDADE DE MEDICINA

 

FALTA DE ISONOMIA E CRISE DA ATENÇÃO SECUNDÁRIA EVIDENCIAM CRISE NO SUS EM JUIZ DE FORA

 

A Prefeitura Municipal de Juiz de Fora, por ação do secretário de saúde, Dr. José Laerte Barbosa (PSDB MG), aderiu ao programa “Mais Médicos”, bolsa de 3 anos e dez mil reais oferecidas a médicos nacionais e estrangeiros pelo governo federal. Além disso esses profissionais, contratados de forma precária (por meio de bolsas) para trabalharem no serviço público, recebem auxílios financeiros para moradia, transporte e alimentação.

 

Ao formular essa adesão, a administração do Prefeito Bruno Siqueira deixou evidente seu descaso com o princípio da isonomia. Apesar da estrita observância do Ministério Público estadual, voltada exclusivamente para os médicos, a saúde parece uma terra sem lei. Nessa terra não se aplica o princípio da isonomia, equipamentos públicos de saúde funcionam fora das normas da Vigilância Sanitária, da Defesa Civil e do Ministério do Trabalho, há terceirizações irregulares.

 

Nessa terra sem lei da saúde, um médico especialista, com seis anos de faculdade em tempo integral e mais, pelo menos, 3 anos de residência, não perceberá nem dois mil reais se ingressar no serviço público municipal. O resultado desse descaso é o sucateamento da atenção secundária. Seria possível suprir esse sucateamento com a privatização, abrindo mão de qualquer incentivo que atraia e fixe os profissionais no serviço público? Essa parece ser a aposta da prefeitura.

 

A classe médica deve e pode reagir a esse total descaso revelado pela administração municipal. Para isso é importante a presença de todos na próxima assembleia geral que será realizada 8 de julho, 19 horas e trinta minutos, na Sociedade de Medicina e Cirurgia.

 

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#CRISEnoSUS   Greve dos médicos do SUS em Volta Redonda

Médicos decidem hoje se entrarão em greve

FOTO: ARQUIVO

Médicos querem receber R$ 13,2 mil por mês

 

Volta Redonda

Os médicos das Unidades Básicas de Saúde (UBS) vão decidir hoje se entrarão em grave no município. Os profissionais analisarão a proposta enviada pela Secretaria Municipal de Saúde ao Conselho Regional de Medicina (Cremerj) de Volta Redonda. No documento, a prefeitura oferece um reajuste salarial que varia de 7% a 14%, dependendo da especialidade e do tempo de serviço dentro da secretaria. As informações foram passadas pelo presidente do Cremerj de Volta Redonda, Júlio Meyer.

“A categoria está reivindicando um salário de R$ 13,2 mil por mês, o mesmo valor que os profissionais do programa ‘Mais Médicos’ recebem. O que a secretaria ofereceu não atende a reivindicação dos médicos das Unidades Básicas”, disse Júlio Meyer. De acordo com o presidente do Cremerj, com o reajuste e gratificação do programa de metas PMAQ, o salário do médico da UBS chega, no máximo, a R$ 9.630,00.

A prefeitura de Volta Redonda, por sua vez, alega que R$ 10 mil dos R$ 13,2 mil pagos pelo programa ‘Mais Médicos’ vêm do Governo Federal e R$ 3,2 mil do município, como contrapartida. Segundo o Cremerj, 54 médicos assinaram o documento de negociação com a secretaria municipal.

“Um médico que faz dois plantões em um hospital de médio porte consegue receber mais de R$ 15 mil, trabalhando dois dias por semana. Os profissionais das unidades básicas trabalham 40 horas semanais”, argumentou o presidente do Cremerj, que continuou: “Sabemos que o trabalho nas unidades básicas é fundamental para saúde do município, pois desafoga as emergências dos hospitais e das UPAs, além do trabalho de prevenção e a relação dos médicos com os pacientes da comunidade. Porém, os profissionais têm que receber o salário compatível ao mercado”.

Neste mês, a prefeitura abriu um concurso público que oferecer aos médicos R$ 911 por mês. Na ocasião, o Cremerj sugeriu que os profissionais não fizessem as inscrições para o processo de seleção e afirmou que “era obsceno” o valor do salário oferecido pelo governo municipal.

http://www.avozdacidade.com/site/page/noticias_interna.asp?categoria=3&cod=34138

27/06/2014 13h14 – Atualizado em 27/06/2014 13h51

 

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Médicos do HU entram em greve e ameaçam pedindo de demissão coletivo

27/06/2014 • 16:42

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Por Adriana Oliveira

 

Durante assembleia geral realizada esta semana, por médicos que atendem no Hospital Universitário (HU), foi aprovada por unanimidade a realização de uma nova greve a ser deflagrada na próxima segunda-feira (30), que deve seguir até o próximo dia 05 de julho.

 

Sem chegar a nenhum acordo com a EBSERH (empresa que gerencia o HU), os profissionais reivindicam que seja pago o piso salarial da categoria, que atualmente é de R$ 10.991,19 para uma carga horária de 20h semanais. Há mais de um ano nenhum reajuste é concedido aos médicos.

 

 

Esta é a terceira greve deste ano, que além de reivindicarem o reajuste salarial, a categoria quer também melhores condições de trabalho. O Hospital Universitário atende cerca de 600 consultas e exames diariamente, no entanto sem estrutura para realizar cirurgias de alta complexidade.

 

Serão 130 médicos, que nos seis dias de greve, serão mantidos apenas os atendimentos de urgência e emergência. Sem nenhuma resposta da EBSERH os médicos do HU ameaçam pedindo de demissão coletiva, caso a empresa que gerencia o hospital não segue a nenhum acordo com a categoria.

http://www.portalaz.com.br/noticia/geral/299038_medicos_do_hu_entram_em_greve_e_ameacam_pedindo_de_demissao_coletivo.html

 

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Cubano do ‘Mais Médicos’ morre em hospital no AP após dores no peito

Não parece satisfatória a situação da saúde dos médicos cubanos não certificados que o governo ditatorial de Cuba envia para trabalhar  para o Ministério da Saúde do Brasil

Juan Carlos Guerra estava em Macapá para participar de seminário.Médico de 52 anos atuava na aldeia Kumenê, no município de Oiapoque.

Dyepeson MartinsVítima está internada no Hospital de Emergências em Macapá (Foto: Abinoan Santiago/G1)Médico morreu após dar entrada no Hospital de

Emergências (Foto: Abinoan Santiago/G1)

O médico cubano Juan Carlos Guerra Mora, de 52 anos, morreu na madrugada desta sexta-feira (27), após sofrer um infarto fulminante no Hospital de Emergências (HE) de Macapá. Especialista em saúde comunitária, ele fazia parte do programa ‘Mais Médicos’, do governo federal, e atuava na aldeia Kumenê, no município de Oiapoque, distante 590 quilômetros da capital.

Juan deu entrada no hospital por volta de 3h30 da madrugada de sexta-feira, após sentir fortes dores no peito. Ele estava hospedado em um hotel, no Centro de Macapá, para participar de um seminário de avaliação de profissionais do programa federal, conforme informou a coordenadora do ‘Mais Médicos’ no Amapá, Mariane Seabra.

 

“Ele estava na cidade desde quinta-feira [26] e nos ligou às 3h da madrugada dizendo estar sentindo fortes dores. Ele era hipertenso e diabético, mas nunca havia tido problemas cardíacos. O coordenador da Opas [Organização Pan-Americana de Saúde], os médicos cubanos que o acompanhavam e a equipe do hospital foram unânimes em afirmar que ele sofreu um infarto agudo do miocárdio [ataque cardíaco]”, disse Mariane.

A assessoria de comunicação do HE informou que o corpo do médico foi removido pela Polícia Técnico-Científica do Amapá (Politec) na manhã desta sexta-feira. Juan atuava junto com mais seis profissionais na aldeia indígena. O velório no Amapá ocorrerá a partir das 18h na capela Santa Maria, na Rua Hamilton Silva, região Central de Macapá. O corpo será enviado paraCuba até sábado (28), de acordo com a coordenadora do programa federal no estado.

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Médicos da Prefeitura de Juiz de Fora aguardam audiência com prefeito

*Fax Sindical * 10 de maio de 2013 * 13 horas * De: Sindicato dos Médicos de Juiz de Fora e Zona da Mata * Juiz de Fora: Sindicato rejeitou contraproposta da Prefeitura e solicita audiência ao prefeito * Sucateamento do trabalho médico na prefeitura de Juiz de Fora é um dos mais sérios problemas do SUS *

Próxima Assembleia dos Médicos da Prefeitura de Juiz de Fora será dia 21 de maio, terça-feira, 19 horas e 30 minutos, na Sociedade de Medicina. Solicitamos a todos os profissionais que compareçam, convidem colegas de trabalho, divulguem a assembleia, participem. A mobilização
é fundamental agora.

CUMPRINDO DECISÃO DE ASSEMBLEIA, a diretoria do Sindicato dos Médicos protocolizou na Secretaria de Administração e Recursos Humanos da Prefeitura de Juiz de Fora e no gabinete do prefeito Bruno Siqueira dois ofícios. O primeiro, comunicava ao Secretário, Dr. Alexandre Jabour, que a assembleia geral dos médicos municipais rechaçou, por unanimidade de votos, a contraproposta apresentada pela prefeitura à classe médica. O segundo ofício, também aprovado por unanimidade pela assembleia, solicita ao Exmo. Sr. Prefeito de Juiz de Fora, Bruno Siqueira, que receba a representação sindical dos médicos em audiência. É uma tentativa de fazer avançar as negociações, considerando a importância e urgência dos assuntos tratados. Dia 21 de maio, nova assembleia. Novas informações e novas deliberações.

Não devemos nos acomodar com a penúria dos salários, com a deterioração das condições de trabalho, com a elevação constante das exigências, sem as devidas e merecidas contrapartidas. Essa condição está levando ao estresse e ao adoecimento profissional que, sabemos muito bem, decorrem dessa desvalorização e desqualificação injustas e manipuladas contra o trabalho médico.

Alguns setores da prefeitura querem desinformar a opinião pública, adotando atitude de desconhecer problemas que já renderam matérias na imprensa local. Alegam que não há carência de profissionais médicos e que as condições de trabalho são razoáveis, como se isso pudesse servir de justificativa ou desculpa para manter esse salário médico discriminatório e ruim.

Isso só impõe a necessidade e o compromisso moral de cada médico que trabalha na prefeitura não se acomodar com essa triste realidade atual. A melhor resposta é se mobilizar cada vez mais, sem medo. Coletivamente somos mais fortes. Vamos nos reunir e nos unir, porque é o que o momento pede. Nossos empregos não podem servir de motivo de vergonha para cada médico. Vamos dizer que queremos trabalho decente, salário digno, tratamento respeitoso e que tudo isso resultará em um grande benefício para toda a população, que é um atendimento de qualidade, como a população merece. QUEM CUIDA MERECE CUIDADO.

O Imperador de Minas Gerais

O IMPERADOR DE MINAS.

O deputado estadual Sávio Souza Cruz, do PMDB - MG, comenta o momento político no estado. Critica o esquema de Aécio e Pimentel apoiando o milionário Márcio Lacerda, que acabou eleito prefeito de Belo Horizonte. Diz que a candidatura do rico empresário não poderia ser inventada sem trazer seqüelas políticas graves. Ele também comenta o controle exercido pelo Governo de Aécio sobre os meios de comunicação do Estado. Aécio, imperador de Minas, é a versão século XXI de ACM, outrora conhecido como imperador da Bahia. Avalia também que o resultado eleitoral não favoreceu os planos políticos dos apoiadores de Aécio. A matéria foi publicada no Novojornal, na página http://www.novojornal.net/politica_imprimir.php?codigo_noticia=8119


02/12/2008, 12:13 – Sávio denuncia “imperador de Minas”

Deputado Sávio Souza Cruz comenta que Aécio e Pimentel acreditaram que poderiam inventar candidatura sem trazer seqüelas

Deputado denuncia censura em Minas

O deputado estadual Sávio Souza Cruz (PMDB) tem enviado correspondência aos eleitores mineiros na qual afirma que o recado das urnas, nas últimas eleições, mostram que “hoje, a cidadania, a independência e a liberdade não podem conviver com o ressurgimento do mandonismo, coronelismo e caciquismo pós-moderno”.

Para Souza Cruz, o resultado das eleições de Belo Horizonte foi emblemático, pois dois líderes políticos bem avaliados acharam possível subtrair do povo o direito de escolha, através de controle exercido sobre os meios de comunicação, com o uso abusivo da publicidade oficial, transformada em novo instrumento de censura, mais eficaz que os canhões da ditadura.

Em sua análise, Sávio comentou que Aécio e Pimentel acreditaram que poderiam inventar uma candidatura que servisse ao interesse político e pessoal deles, sem trazer seqüelas. “Porém, Minas disse não ao “neocaciquismo”, ao mandonismo e coronelismo”.

O parlamentar do PMDB disse que “embevecidos pela popularidade, dois governantes delirantes” se esqueceram que o poder tem limites.

Sávio denunciou a existência em Minas de “um processo de mandonismo e de cooptação inadequada, inconfessável dos partidos.” E salientou que, por trás dessa construção do “marketing”, o povo percebeu jogadas perigosas que não deram os frutos esperados e ainda terão conseqüências sérias. “Este Estado não transige quando o assunto é liberdade! Não abre mão quando o assunto é democracia!”.

Ao citar muitas cidades onde o governo perdeu as eleições, o parlamentar argumentou que popularidade não traduz transferência de votos, explicando que o fenômeno se espalhou por toda Minas Gerais. “Que recado duro! O governador Tancredo Neves dizia que a força dos palácios impunha-se naqueles pequenos municípios que ele chamou de grotões. Hoje vemos o partido do governador transformar-se num partido dos grotões, que poderá imperar apenas onde prevalecer o mandonismo, onde a liberdade não tiver espaço para prosperar”, acrescentou Sávio.

Em razão da força do Executivo municipal, da pressão e da censura dos jornais e dos demais meios de comunicação, Sávio entende que o recado é duro também para o Legislativo. “O povo não nos quer submissos. O povo não aceita mais uma Assembléia homologativa, que faça apenas o “sim, senhor” ao imperador de Minas. O recado é também para nós”, concluiu o deputado.

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Apagão da Saúde continua fazendo vítimas no Brasil.

Fica cada vez mais evidente um dos aspectos mais macabros do apagão da saúde que devasta o Brasil. Alguns fatos devem ser considerados por quem vai falar sobre o assunto:

1-Corrupção: o caso recente da FUNASA é um escândalo. ONGS, fundações e agências são usadas para retirar dinheiro dos escassos recursos da saúde. Veja em https://faxsindical.wordpress.com/2008/11/23/saude-publica-corrupcao-na-funasa-vem-a-tona/ . Outro artigo sobre o assunto pode ser visto no link http://movservidorestadual-rj.blogspot.com/2008/11/grave-corrupo-com-o-dinheiro-da-sade.html

2-Apesar de toda crise, não se vê sensibilidade nas esferas decisórias do Governo Federal para com o problema da Saúde. Recursos necessários para fechar as contas da saúde pública foram negados. Confira a notícia em https://faxsindical.wordpress.com/2008/11/21/governo-federal-nega-verbas-para-financiamento-da-saude-publica/

Esta crise tem gerado eventos muito graves. A crise dos hospitais público do Rio de Janeiro já é escabrosa. O FAX SINDICAL abordou o assunto repetidas vezes, como no artigo publicado em http://movservidorestadual-rj.blogspot.com/2008/10/rio-de-janeiromais-um-hospital-sem.html

O apagão da Saúde no Brasil é visível. Falta financiamento, há corrupção e má gestão. As consequências são cada vez mais sentidas. A matéria que transcrevemos abaixo, do EXTRA on-line, do Rio de Janeiro, revela o impacto de todas estas distorções no dia a dia de pessoas simples, que dependem do sistema público de saúde e não encontram respostas adequadas para suas necessidades e aflições. É o resultado de tanto desacerto nas políticas públicas de saúde. Sofrem paciente e médicos.

Publicada em 23/11/2008 às 18:43

Caso de grávida baleada revela a deficiência do atendimento da rede pública de saúde

Clarissa Monteagudo – Extra

Assim como a recepcionista Roberta Helena dos Santos Silva, de 20 anos, internada em estado grave no Hospital de Saracuruna após percorrer vários hospitais da Zona Oeste do Rio, pacientes enfrentam um longo e doloroso caminho para conseguir tratamento na rede pública de saúde.

Nos corredores das principais emergências, a “esperança está nas mãos de Deus”. Essa é a frase mais ouvida pelos parentes dos doentes internados no Rocha Faria. Para aliviar a revolta, eles se refugiam em orações, distribuídas por missionários nas filas para atendimento. Segundo eles, faltam médicos, remédios e equipamentos.

– Morreram 16 senhoras na enfermaria das mulheres essa semana. Ficamos sem médico na terça, quarta e quinta. A gente não conseguia medicamentos. Na Ouvidoria, mandaram preencher um formulário e o diretor não nos recebeu – declarou Rosângela da Silva Almeida, de 50 anos, acompanhante da sogra de 84 anos, que sofre de fibrose pulmonar.

Há um mês, Rita Cássia Henrique de Souza, de 44 anos, luta para conseguir tratamento para o marido, Aurélio Félix Batista, de 75 anos. Ele teve um câncer de pulmão diagnosticado e está internado há 15 dias no Rocha Faria.

– Com idoso o atendimento é ainda pior. Meu marido só foi levado ao Iaserj para fazer uma tomografia porque eu chorei e implorei. Não aparece nenhum médico e ele não fez até agora a biopsia – conta Rita.

Vítimas de violência também não encontram especialistas como neurocirurgiões em hospitais de emergência, como o Hospital Pedro II.

– Quando tem baleado na cabeça, a gente manda para o Souza Aguiar ou Hospital de Saracuruna. Aqui não tem condição – diz uma funcionária. No Albert Schweitzer, médicos e enfermeiros levaram um susto. Houve falta de eletricidade e eles tiveram dificuldade em manter os níveis de oxigênio dos respiradores.

– A gente ficou quase doido. Lutamos muito e o governador nos chama de vagabundos – reclama um médico.

Fonte:

http://tinyurl.com/57had7

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