Arquivo do mês: abril 2012

Assembleia de Minas – Comissão Especial discute tratamento para usuários de crack

A Comissão Especial para o Enfrentamento do Crack da Assembleia Legislativa de Minas Gerias realizará na próxima sexta-feira (4/5/12), às 14 horas, no Auditório, audiência pública sobre os modelos de tratamento para usuários da droga. A reunião acontece a requerimento dos deputados Paulo Lamac (PT), presidente da comissão, Vanderlei Miranda (PMDB), Célio Moreira (PSDB) e Doutor Wilson Batista (PSD) e deputada Liza Prado (PSB). Os parlamentares se preocupam com o aumento excessivo do consumo da droga nas cidades e em regiões rurais do Estado.

A reunião servirá para discutir as diversas alternativas de tratamento, como os centros de atenção psicossocial (Caps), as comunidades terapêuticas, os consultórios de rua, os grupos de mútua ajuda, a redução de danos e a internação involuntária. O deputado Paulo Lamac explica que a comissão pretende produzir um relatório, ao final de seus trabalhos, para ser encaminhado ao Governo do Estado, com propostas de políticas públicas e propostas de um projeto de lei na ALMG.

A audiência faz parte de uma sequência de reuniões que estão sendo realizadas pela comissão com o objetivo de discutir principalmente temas como prevenção; acolhimento e tratamento; qualificação para o mercado de trabalho e reinserção social; repressão qualificada ao tráfico; e financiamento para todas essas ações, inclusive as de saúde pública. O presidente da comissão alerta para os perigos causados pelo crack, que, segundo ele, causa forte dependência e desencadeia uma série de processos neurológicos. Além disso, a rede de tratamento ainda é escassa. “É necessário constitui-la em nível nacional e estadual” afirma.

Convidados – Foram convidados para a reunião a diretora do Centro Mineiro de Toxicomania, Carolina Couto; a coordenadora de saúde mental da Secretaria Municipal de Saúde de Belo Horizonte, Rosimeire Silva; representantes dos Narcóticos Anônimos; o coordenador clínico do Centro Mineiro de Toxicomania, Oscar Cirino; e o médico Henrique Couto.

http://www.almg.gov.br/acompanhe/noticias/arquivos/2012/04/27_release_comisao_especial_crack.html

Precarização agrava crise no SUS em Juiz de Fora e médicos iniciam campanha

FAX SINDICAL 997
Sindicato dos Médicos de Juiz de
Fora e Zona da Mata de Minas. 27
de abril de 2012.
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Juiz de Fora – crise no SUS
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ASSEMBLÉIA DE MÉDICOS
DIA 08 DE MAIO NA
SOCIEDADE DE MEDICINA
Atenção, muita atenção, médicos
municipais e municipalizados da
Prefeitura de Juiz de Fora.
Estamos em campanha salarial e
por trabalho decente. Contra a
precarização defendemos trabalho
decente, salário decente, concurso
público e. Fim do assédio moral
contra médicos. A nossa causa é
justa e cada qual tem o dever
moral de apoia-lá.
TODOS À ASSEMBLÉIA GERAL
EXTRAORDINÁRIA DO DIA 8
(OITO) DE MAIO DE 2012 – NA
SOCIEDADE DE MEDICINA E
CIRURGIA DE.JUIZ DE FORA.
Nosso movimento vai decolar!
Vamos nos mobilizar e Organizar a
nossa luta. Sem lutar não
venceremos.
Dia 02 de maio, o Sindicato, na
condição de legítima representação
classista dos médicos da Prefeitura
de Juiz de Fora, tentará, mais
uma vez, negociar com a atual
administração municipal.
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MAIS UMA ADVERTÊNCIA.
AOS INCAUTOS QUE CAEM NO
CONTO DA PRIVATARIA E DA
PRECARIZAÇÃO – O CASO
NATAL

Sábias foram as palavras do
Presidente do Sindicato dos
Odontologistas do Rio Grande do
Norte, em resposta aos danos
causados pela precarização no Rio
Grande do Norte.
“Profissional mal pago é paciente
mal atendido. E além disso, temos
uma pesquisa no nosso sindicato
que atesta 62% dos postos de
saúde de Natal fechados. Os
profissionais estão lá, trabalhando,
mas sem condições de atender Ã
população. É preciso cuidar de
quem cuida das pessoas, senão ele
adoece também, disse Ivan
Tavares, presidente do Sindicato
dos Odontologistas do RN
(Soern).
Lá muitos médicos caíram como
patinhas no conto das Oscips e
cooperativas. E as dívidas do
governo estadual com essas
entidades crescem e os que
acreditaram no conto não recebem
os ganhos imediatistas que
pensaram poder ter. Judiciário e
Ministério Público calam-se diante
das inconstitucionalidades. E
prossegue a ilegalidade, e
ampliam-se as dívidas e não se
fazem cocursos públicos,
arruinando o SUS e causando, cada
vez mais, desassistência.
Essa matéria pode ser conferida
em http://
www.diariodenatal.com.br/2012/04
/26/cidades4_0.php
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PRECARIZAÇÃO E DANOS AOS
TRABALHADORES DA SAÚDE,
AOS USUÁRIOS E AO SERVIÇO
PÚBLICO
Demissões injustas e abaixo-
assinado contra a precarização
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A precarização mostra para a
população de Juiz de Fora e para
toda a classe médica a sua
caratonha perversa. O SUS está
sendo corroído pelo cupim da
precarização. Acabam com os
concursos públicos, voltam aos
tempos das indicações políticas
para cargos do serviço público,
abrem as portas para a corrupção
e o assédio moral. A precarização
dos serviços públicos de saúde
está na contramão da luta pelo
trabaalho decente e desvaloriza o
trabalhador do setor público de
saúde, gerando consequências
negaativas para o usuário da saúde
pública.
O Fax Sindical acaba de saber que
a Fundação HU demitiu um
pediatra com 25 anos de serviços
prestados ao SUS. Motivo:
reclamou das precárias condições
de atendimento às crianças.
Precisamos reagir a essa coleção
medonha de absurdos. Precisamos
rechaçar a repressão. Faltam
pediatras no serviço público e até
nos planos de saúde. Essa atitude
terá, obviamente, a análise e
providências da assessoria jurídica
do Sindicato. Mas precisamos
responder com mais força.
Leia e assine este abaixo-assinado
online: «CAMPANHA NACIONAL
PELA REVOGAÇÃO DA LEI
DAS ORGANIZAÇÕES SOCIAIS ”
a lei que permite a precarização da
saúde pública. Com base nela o
mau gestor age para Terceirizar e
Privatizar os Serviços Públicos” »
http://www.peticaopublica.com.br/?
pi=Revogar
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Favor divulgar o Fax Sindical. Ele
é uma arma de defesa do SUS,
dos trabalhadores do setor público
de saúde e da classe médica.

População de Juiz de Fora protesta contra desassistência no SUS

FAX SINDICAL 906

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Sindicato dos Médicos de Juiz de Fora e da Zona da Mata de MG. 26 de abril de 2012

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Médicos municipais e municipalizados da Prefeitura de Juiz de Fora – Estamos na nossa campanha 2012, unidos pela nossa pauta de reivindicações. A união faz a força. Só podemos contar com a força de nossa união. Sem luta não há vitória. Combateremos o bom combate.

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Sindicato dos Médicos aguarda negociação séria com Prefeitura de Juiz de Fora enquanto população protesta contra desassistência no SUS

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Não é a primeira e nem será a última manifestação popular de usuários do sistemma público de saúde, em protesto contra a falta de médicos, medicamentos, insumos e materiais. A má gestão do SUS em Juiz de Fora está causando uma desassistência crônica e de difícil reversão. Além da crise de abastecimento a desassistência é agravada pela precarização de mão de obra, que causa, entre outros problemas, contratação precária de profissionais inexperientes e alta rotatividade de mão de obra.

Mais uma vez a imprensa local constatou o mal estar da população desassistida diante da cronificação da dessassistência. A matéria está publicada em http://www.tribunademinas.com.br/protesto-contra-falta-de-medicos-na-uaps-do-joquei-clube-ii-1.1079959

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Com cartazes e abaixo-assinado,
moradores do Bairro Jóquei Clube
II, Zona Norte, fizeram um protesto
na manhã desta quarta-feira (25)
por causa da falta de médicos na
Unidade de Atenção Primária à
Saúde (Uaps) destinada à
comunidade local. Eles alegam que
há apenas três profissionais atuando
e faltam dois, que seriam
responsáveis pelo atendimento aos
moradores dos Bairros Parque das
Torres e Santa Maria. Um cartaz na
entrada da Uaps confirma a falta de
médicos para as regiões. “Nós
sofremos discriminação. Falam que
a gente tem que procurar o médico
da nossa área ou a gerente da
unidade. Só quem não tem
profissional para nossa região e a
gerente está sendo dispensada da
Uaps. Estamos abandonados”,
reclamou a atendente Rosimeire da
Silva.
De acordo com informações da
presidente do conselho local de
saúde, Maria Bernadete Oliveira,
existe um médico designado para
cada região. Segundo ela, na Uaps
do bairro, as áreas que estão sem
médico para atendimento são as
mais carentes e a que têm mais
usuários. “A pequena quantidade de
médicos ainda acaba
sobrecarregando os demais que
estão trabalhando. Eu procurei o
Conselho Municipal de Saúde e
informaram que não tinha como
resolver essa situação. ”
Durante o protesto, a diarista
Luciana Macena procurou a unidade
para atendimento à filha, de 2 anos,
que tem bronquite crônica. Segundo
a mãe, a criança estava em crise,
mas não havia médico para socorrer
a menina. “Falaram para eu ir para
a policlínica de Benfica. E não é a
primeira vez que isso acontece”,
disse. Os moradores alegam que
esse encaminhamento para a
Policlínica de Benfica é rotineiro.
Entretanto, como a comunidade é
carente, muitas pessoas ficam sem
atendimento por não terem como
pagar a passagem de ônibus. “Até a
gerente do posto já pagou passagem
para mim. E lá na policlínica falam
que a gente tem que ser atendida
na unidade do bairro. Mas não tem
médico aqui”, contou a dona de
casa Maria da Conceição da Silva.
Além da falta de médicos, a
comunidade reclama da escassez de
medicamentos; de materiais para
atendimento, como curativos, e
ainda de equipamentos deteriorados,
como macas enferrujadas. Outra
reivindicação é em relação ao atendimento de agentes de saúde no Bairro Parque das Torres. Os moradores vão encaminhar o abaixo-assinado com as reivindicações para a Secretaria Municipal de Saúde e para a Ouvidoria de Saúde.

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BAHIA: Médicos e dentistas suspendem atendimento a planos de saúde na próxima quarta (25)

Na Bahia médicos e dentistas vão parar operadoras no dia 25 de abril

http://www.correio24horas.com.br/noticias/detalhes/detalhes-1/artigo/medicos-e-dentistas-suspendem-atendimento-a-planos-de-saude-na-proxima-quarta-25/

Da Redação
Atualizada às 22h40
Na próxima quarta-feira (25), médicos baianos e cirurgiões-dentistas vão paralisar o atendimento a todos os planos de saúde. Serão interrompidos todos os procedimentos e consultas e apenas haverá atendimento para.urgências e emergências.
A mobilização dos médicos acontece no país neste mesmo dia e, na Bahia, a ação teve adesão dos dentistas. As categorias
reivindicam o reajuste do valor das consultas repassadas pelos planos de saúde. Em carta aberta à população , os médicos dizem que a paralisação é “um ato de de defesa da saúde suplementar” e que luta “por mais qualidade na assistência prestada aos cidadãos”.
“Nos últimos dez anos, os reajustes dos
honorários médicos foram na sua grande
maioria irrisórios,enquanto os planos
aumentaram suas mensalidades bem acima da inflação. Os contratos entre as operadorase os médicos também são irregulares, estando em desacordo com as normas estabelecidas pela.AgenciaNacional de Saúde Suplementar (ANS)”, diz ainda o texto. No dia da paralisação, os médicos fazem concentração a partir das 13h na Faculdade de Medicina, no Terreiro de Jesus.

Negociação

Segundo a Comissão Estadual de Honorários Médicos da Bahia (CHEM), em negociação feita em julho de 2011, foi firmado um acordo referente à remuneração dos médicos,reajustada para R$ 60 por consulta, assim como a adoção da Classificação Brasileira Hierarquizada de Procedimentos Médicos (CBHPM) com os 28 planos de saúde representados pela União Nacional das Instituições de Autogestão em Saúde (Unidas).
Este acordo não está sendo cumprido, segundo os médicos, por três dos planos filiados – Cassi, Geap e Petrobras. Em março, uma decisão da Justiça obrigou os planos a pagarem os honorários médicos determinados. pelo acordo a partir de agosto de 2011, retroativamente.

Fax 994: Médicos Municipais de Juiz de Fora iniciam campanha

FAX SINDICAL 905

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20 de abril de 2012. Sindicato dos Médicos de Juiz de Fora e Zona da Mata de MG

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ESTÁ ABERTA A CAMPANHA SALARIAL DE 2012 DOS MÉDICOS MUNICIPAIS E MUNICIPAIS DA PREFEITURA DE JUIZ DE FORA

Dia 23 de abril de 2012, segunda-feira, haverá a primeira reunião entre representantes sindicais dos médicos da Prefeitura de Juiz de Fora e a SARH, às 9 horas

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A pauta de reivindicações dos médicos da Prefeitura de Juiz de Fora tornou-se de conhecimento público. Foi discutida e aprovada em Assembléia Geral Extrordinária dos médicos municipais e municipalizados, de forma democrática e representativa. A seguir o documento foi publicado em jornais de grande circulação e protocolizado junto a autoridades e setores da sociedade civil organizada. Obviamente foi protocolizado no gabinete do destinatário, o prefeito Custódio Mattos. Não podem o prefeito e seus secretários alegar ignorância quanto a essas reivindicações. Deveriam tomá-las a sério, haja vista que ali se discutem questões muito importantes quanto ao futuro do SUS de Juiz de Fora.

É indiscutível o mau estado das relações trabalhistas da atual administração de Juiz de Fora com a classe médica. Daí o momento exigir a atenção de todos, por ser assunto importante e de geral interesse.

A QUESTÃO É POLíTICA

A questão é essencialmente de natureza política, porque a valorização do trabalho médico no SUS é, em primeiro lugar, questão ligada à vontade política.

Por um lado a política de recursos humanos da atual administração municipal aponta para a precarização. Não realizam concursos públicos, não propõem um plano de cargos e carreira (como já fizerem com motoristas e mecânicos, por exemplo) e recorrem a contratos temporários, com prazo de vencimento, e a terceirizações e compra de serviços. Mantém o vencimento inicial do médico em valores 25% menores do que o nível superior e inferior aos três salários mínimos preconizados pela Lei 3999/2012. Compram serviços por meio de pagamentos superiores aos que são pagos pelo SUS, favorecem com contratos milionários instituições que se dizem sem fins lucrativos e que parecem isentas de fiscalização previdenciária, trabalhista e da Receita Federal. Essa é a rota da precarização que sangra dinheiro do SUS.

O Sindicato defende o concurso público, o aperfeiçoamento e treinamento dos profissionais por meio de cursos e treinamento e o aperfeiçoamento do serviço público de saúde. Defende que aqui também é um território onde a Constituição deva ser respeitada pelo Governo Federal. Defende trabalho decente, remuneração decente e condições decentes para atender ao público. Rejeita a ingerência político-eleitoreira, que é excessiva nos negócios da saúde. Essa é a saúde que queremos, pública, democrática, eficiente e de qualidade. Com esse espírito é que o Sindicato vai à mesa de negociações.

Compete aos médicos municipais dar toda a força na mobilização, rumo a uma campanha corajosa e ousada.

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O adicional de produtividade para médicos: ouro de tolo e armadilha.

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Em Juiz de Fora a Câmara Municipal aprovou um adicional de produtividade (PASMEM !) para serviços de urgência. A Câmara aprovou um projeto do executivo, cheio de pontos obscuros, que mereceu uma moção de repúdio repúdio aprovada por assembléia geral dos profissionais. Ponto negativo para nossos atuais vereadores. No Brasil inteiro o conceito de adicional por produtividade vem sendo questionado e rechaçado pelos profissionais da saúde. Vemos, na matériia abaixo que os médicos dos serviços públicos de Rondônia já abriram seus olhos quanto a isso.

Sindicato dos Médicos de Rondônia rejeita produtividade

Movimento é acompanhado por outros sindicatos

O adicional fantasma por produtividade, que não acompanha o trabalhador na aposentadoria, não o socorre nas licenças e nem vale para promoções foi rechaçado pelos médicos de Rondônia. Sem um plano de cargos, carreiras e salários não há como negociar ou avançar. A precarização dos serviços públicos de saúde só favorece a deterioração e a ingerência excessiva dos políticos, trazendo corrupções, degradação, crise e ineficácia.

Leia a matéria em

http://www.portalrondonia.com/site/simero,,nota,a,sociedade,de,rondonia,28719.htm

Simero – Nota a sociedade de Rondônia

Data : 20/4/2012

O Sindicato Médico de Rondônia vem prestar esclarecimento diante das últimas notícias publicadas sobre a iniciativa do Governo Estadual em criar lei para pagamento de produtividade médica.

Sabemos que inúmeras tentativas de solucionar o grave quadro da atual situação da saúde pública estadual acabaram por se tornar infrutíferas, poderíamos enumerar algumas tais como; Decreto de Calamidade, Contratação de Empresas Privadas Ortopédicas, Anestesiologia, Neurocirurgia, troca de quatro secretários, contratação de leitos hospitalares em instituições privadas entre outras. A estrutura da saúde bem como o planejamento de longo prazo foi esquecida, a visão de estrutura hospitalar com um novo pronto socorro, adequação das unidades existentes com regulação e hierarquização,reforço e qualificação dos recursos humanos, gestão planejada de aquisição e consumo de materiais e medicamentos que já foi dita por nosso Governador que por ser médico e entender de saúde está correta. Mas, vejamos o novo pronto-socorro cujas obras ainda sequer foram iniciadas, as unidades atuais não se comunicam, recursos humanos desprestigiados e desvalorizados, e a falta crônica de medicação e materiais mostram que a prática não está alinhada ao discurso. Hoje nos deparamos com a gratificação de produção médica, quando o gestor exige produção e qualidade de serviço está correto e a categoria médica já tem uma gratificação com essa finalidade existente há três anos.

Devemos entender que precisamos aumentar é a produção de nossos hospitais e isso não ocorre por falta de estrutura medicamentos e de pessoal, o que o governo propõem que os médicos cirurgiões após suas cargas horárias continuem a trabalhar mais horas e assim receber essa gratificação, ou seja, deverão

trabalhar mais de 40 horas semanais, usando a teoria de trabalhe mais ganhe mais, mas infelizmente continuaremos com o mesmo número reduzido de profissionais em diversas áreas. Portanto, a luta de todos os sindicatos da saúde pelo Plano de Cargos, Carreiras e Salários é a maneira de longo prazo mais correta de planejamento de recursos humanos trazendo novos profissionais. Colocar nas costas de uma categoria a falta de eficiência dos hospitais estaduais é um diagnóstico errado, temos um próprio exemplo local que contrapõem essa teoria onde no Hospital Santa Marcelina a produção cirúrgica é maior que a do Hospital de Base com uma estrutura muito menor. Portanto essa nova gratificação não irá solucionar o problema atual. Atualmente não se faz cirurgias pois fios básicos e materiais simples faltam constantemente e pacientes sequer conseguem leitos para internação.

O SIMERO se manifesta em continuar sua batalha pelo PCCR da saúde conforme decisão de Assembleia no dia 17 de abril corrente trabalhando junto com os demais sindicatos da saúde como SINDSAÚDE, SINDERON,

SINTRAER. Somente assim, conseguiremos valorizar o funcionário público concursado e

lutar contra a privatização e destruição do SUS estadual.

Acreditamos que o caminho é o diálogo e esperamos resolver essa situação sem necessidade de movimento grevista.

Rodrigo Almeida de Souza Presidente do Sindicato Médico de Rondônia

Assembleia de Minas começa a constatar deficiência no atendimento a dependentes químicos em Minas

Comissão da Assembléia Legislativa de Minas começa a constatar as deficiências das instituições e serviços de saúde no enfrentamento da assistência à saúde dos dependentes químicos. Leia a matéria abaixo, da assessoria de comunicação da ALEMG

http://www.almg.gov.br/acompanhe/noticias/arquivos/2012/04/12_visita_comissao_crack_CMT.html

A Comissão Especial do Crack da Assembleia Legislativa de Minas Gerais iniciou, nesta quinta-feira (12/4/12), uma série de visitas por instituições do Estado que atuam no tratamento a usuários de drogas. O primeiro local visitado foi o Centro Mineiro de Toxicomania (CMT), no bairro Santa Efigênia, em Belo Horizonte. Ao final dos trabalhos da comissão, previsto para o dia 27/5/12, os deputados vão produzir um documento com sugestões para a elaboração de políticas públicas de prevenção e combate às drogas. No CMT, a diretora da instituição, Raquel Pinheiro, relatou aos parlamentares os principais pontos críticos enfrentados atualmente: falta de pessoal, infraestrutura inadequada e dificuldades de custeio. Segundo ela, atualmente há 51 funcionários, mas são necessários pelo menos mais dez, entre médicos, psicólogos e outros profissionais especializados para atender à média de 180 pessoas que lá chegam por mês em busca de atendimento.

A entidade é mantida pela Fundação
Hospitalar de Minas Gerais (Fhemig), que
repassa a maior parte dos R$ 170 mil mensais gastos pelo CMT para manter suas atividades. O Ministério da Saúde contribui com R$ 22 mil por mês. Mas a demanda por atendimento cresce a cada ano. Em 2010, foram 922 usuários de álcool e outras drogas em busca de atendimento. No ano passado, o número passou para 1.217. Em 2012, até o dia 11/4, buscaram ajuda 308 dependentes. Segundo Raquel, a grande maioria dos usuários atendidos é viciada em crack (42%) ou em álcool (40%).

Relatório – O deputado Célio Moreira (PSDB), relator da comissão, conversou com dependentes químicos e ouviu elogios à equipe de profissionais, mas ficou decepcionado com a estrutura física do CMT. Ele afirmou que a comissão já tem diversas visitas e audiências públicas agendadas pelo interior de Minas e que todas as informações repassadas pelas
instituições serão úteis para a elaboração do relatório.

Na opinião do vice-presidente da comissão,
deputado Vanderlei Miranda (PMDB), o
objetivo da Assembleia com esse trabalho é
ajudar a minimizar o sofrimento dos
dependentes de drogas e de seus familiares.
“Há o compromisso do presidente da Casa,
deputado Dinis Pinheiro (PSDB), em
transformar essa comissão especial em
permanente”, anunciou. Segundo Miranda, o crack invadiu de forma avassaladora todas as classes sociais e já tomou proporções de uma pandemia.

Além de trazer propostas para o Poder
Executivo, o relatório a ser produzido pela
Comissão Especial de Enfrentamento ao Crack deverá trazer relatos sobre as atividades de cada instituição, o que será útil para a troca de experiências entre elas, contribuindo assim para a melhoria do serviço prestado. A comissão deverá ainda produzir uma cartilha, a ser distribuídas nas escolas, contendo informações e orientações para se prevenir o uso de drogas, em especial o crack.

Ingerência política é inimiga da competência médica no serviço púbico de saúde

Propõe o governo o milagre da multiplicação dos médicos como solução para a crise do sistema público de saúde. Sustenta o seu raciocínio que a relação entre médicos e habitantes é baixa, que as prefeituras e não conseguem fixar médicos e o problema seria resolvido pelo simplismo da oferta e da procura.

Esquecem que países como Portugal, Grécia, Itália e Rússia, que têm relação entre médicos e habitantes muito mais elevada, enfrentam graves problemas na gestão da saúde pública.

Divulgamos abaixo matéria onde se denuncia a ingerência política na composição dos quadros gestores saúde e da direção dos serviços onde há atividade médica. O governo deveria se preocupar com essas graves questões que envolvem a tomada de decisões nessa área essencial. E criar uma carreira de estado para os médicos do serviço público, esta sim, capaz de atrair e fixar médicos.

Na matéria abaixo podemos ver que os problemas do sistema público de saúde têm em Portugal e no Brasil as mesmas raízes: ingerência política e burocrática exagerada na saúde.
http://www.tvi24.iol.pt/esta-e-boca/medicos-saude-alexandre-linhares-furtado-premio-hospitais-tvi24/1339595-4087.html

Aposentado vira mártir da luta contra austeridade dos banqueiros europeus

Centenas de gregos vão ao funeral de aposentado suicida

Centenas de pessoas prestaram a última
homenagem a Dimitris Chrisula, aposentado que se suicidou na quarta-feira (04/04) no centro de Atenas. Até o dia de seu funeral, neste sábado, ele se transformou em um símbolo do desamparo provocado pela medidas de austeridade adotadas para combater a crise econômica na Grécia. “Povo, adiante, não abaixe a cabeça, a única resposta é a resistência”, gritou a multidão, entre outras frases, enquanto aplaudia a chegada do caixão, no pátio do cemitério central da capital grega.

Em seu discurso de despedida, a filha do falecido, um farmacêutico aposentado de 77 anos, qualificou seu suicídio de um “ato profundamente político”, noticiou a televisão pública Net. Também foi lida a mensagem do compositor e figura da resistência à ditadura dos coronéis (1967-74) Mikis Thedorakis, que se tornou um grande crítico das medidas de austeridade impostas pela União Europeia e o FMI.

Atendendo aos desejos do falecido, de orientação de esquerda, a cerimônia foi civil, algo excepcional na Grécia. Em seguida, o corpo será transportado para a Bulgária, onde eu corpo será cremado. A influente Igreja ortodoxa grega bloqueia a construção de fornos crematórios na Grécia.

Chrisula deu um tiro na têmpora na quarta-feira pela manhã em plena praça Syntagma, a alguns metros do Parlamento, ponto de encontro dos protestos que se intensificam desde o início da.crise, em 2010.

Doente de câncer, segundo a polícia, e morando sozinho, ele deixou uma carta manuscrita na qual acusou o governo de tê-lo deixado sem recursos com os cortes impostos às pensões dos aposentados, comparando-o ao regime imposto pelos ocupantes nazistas em 1941.
Seu ato provocou grande comoção no país e
centenas de gregos têm visitado o local desde
então.
Fonte: Opera Mundi
Autor: Agência EFE
Data: 9/4/2012

http://www.gestaosindical.com.br/internacional/materia.asp?idmateria=3971

Hospitais públicos de SP estão sem médico no feriado – A precarização mostra sua cara

O site R7, da Rede Record, contatou os efeitos da precarização dos serviços públicos de saúde. Na capital das oscips, os governos estadual e municipal expõem a população à desassistência.

http://noticias.r7.com/sao-paulo/noticias/hospitais-publicos-de-sp-estao-sem-medico-no-feriado-20120407.html

população de São Paulo enfrenta dificuldade
para conseguir atendimento nos hospitais da rede
pública de saúde neste feriadão de Páscoa.
Quem procura atendimento encontra longas filas
de espera, abandono e descaso, macas nos
corredores e uma ordem para que voltem para
casa, pois não há médicos de plantão.
Num dos casos, uma consulta foi marcada para o
fim do dia, oito horas após a paciente Luiza
Camargo chegar ao hospital. A filha da paciente, a
dona de casa Roberta Camargo, lamenta a
situação.
— Ela está com problemas de rim, com problemas
no pulmão.

Ameaça à pesqusa científica no Brasil

Deu no site Viomundo –» Professor da UFPA denuncia ameaça à pesquisa científica no Brasil » Leia em http://www.viomundo.com.br/denuncias/professor-da-ufpa-denuncia-ameaca-a-pesquisa-cientifica-no-brasil.html/print/