Juiz de Fora: Sindicato dos Médicos reúne-se com Secretário de Saúde.

Na manhã de 21-11-2008 houve uma reunião entre a Diretoria do Sindicato dos Médicos de Juiz de Fora e da Zona da Mata de Minas Gerais e o Secretário da Secretaria de Saúde, Saneamento e Desenvolvimento Ambiental do Município, Dr. Cláudio Reis. Representaram a diretoria do Sindicato, o Presidente, Dr. Gilson Salomão Júnior e o Secretário Geral, Dr. Geraldo Sette. Também esteve presente, representando os médicos psiquiatras que ainda prestam serviços ao SUS, o Dr. Carlos Megda.

Na pauta da reunião estava a apresentação ao secretário de uma queixa dos prestadores autônomos de serviço ao SUS, na área de Psiquiatria, que estão recebendo valores a menos sobre os procedimentos médicos que realizam. Os valores já são defasados e desanimadores e estão sendo pagos em valores inferiores aos devidos.

No início da reunião, esteve presente também o SubSecretário de Estado da Saúde, Dr. Antonio Jorge Marques, que faz parte da equipe de transição da futura administração municipal. Ele declarou que pretende discutir com a categoria médica uma revisão na carreira, especialmente sobre a substituição do atual sistema de pagamento de penosidades por uma carreira específica para os profissionais de saúde que atuam na área de urgência e emergência.

O Secretário de Saúde se comprometeu com os presentes a analisar a falha no pagamento dos psiquiatras prestadores de serviços ao SUS. O Sindicato espera um pronunciamento do Secretário, antes de tomar qualquer providência de outra natureza. Os psiquiatras que ainda prestam serviços ao SUS estão indignados com a situação. Os valores pagos pelos procedimentos na área são pífios e estão muito abaixo de remunerar o conhecimento psiquiátrico. A formação psiquiátrica é longa e custosa, exigindo estudos continuados e uma residência ou especialização que nunca são inferiores aos dois anos. Isso após os estudos médicos, realizados durante seis anos em regime de dois turnos. Isso equivale a doze anos de outros cursos universitários que têm uma carga horária diária bem menor. Os estudos médicos exigem muito da pessoa e não é justo que a prática médica seja tratada com descaso e displicência dentro do serviço público.

Ressalte-se que os valores defasados e baixos pagos aos médicos prestadores autônomos ao SUS pelo seu trabalho, já são recebidos do Ministério da Saúde como ''verba carimbada'' para essa finalidade, por cada município.

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