É grave a corrupção com o dinheiro da Saúde.

Costuma aparecer no noticiário alguma informação sobre a corrupção no setor público de saúde. Os escândalos dos vampiros, dos sanguessugas e a operação Parasita da Polícia Federal ainda são recentes para apagar completamente na memória das pessoas. Teve também o PAS do Maluf, as cooperativas de trabalho no Rio de Janeiro e as OSCIPS no interior do Estado do Rio. E tantos desconhecidos da grande maioria. Muitos não divulgados. Outros, nos disseram os noticiários, chegaram a altos escalões. A verdade revoltante é: o SUS, a saúde pública, não é um setor imune à corrupção. Necessita da ação fiscalizadora dos cidadãos e das autoridades constituídas.


O blog do Sindicato dos Médicos do Amazonas repercute comentário sobre a corrupção na Saúde. Apesar da falada e repetida carência de recursos, a corrupção com recursos da Saúde tem sido freqüente e muitas vezes impune.

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http://simeam.blogspot.com/2008/11/criminosos-lucram-com-dinheiro-da-sade.html

Segunda-feira, 3 de Novembro de 2008
CRIMINOSOS LUCRAM COM DINHEIRO DA SAÚDE
A saúde é um dos setores do poder público mais vulneráveis e sujeito a desfalques por conta da ação de criminosos. Os R$ 100 milhões desviados nos últimos dois anos pelos investigados da Operação Parasitas representam uma pequena fração do rombo total do setor nos últimos anos. Levantamento feito pela reportagem nas operações da Polícia Federal desde 2004 mostra que 11 quadrilhas foram desmascaradas no período roubando dinheiro público destinado à saúde, num total de R$ 688 milhões já apurados até hoje.
Três fatores fazem da saúde o foco principal das quadrilhas de empresários, políticos e oportunistas: o grande volume de recursos destinados para o setor; a falta total de controle interno e a imensa lista de materiais e produtos comprados. “É uma área onde se gasta muito comprando produtos e serviços e onde se torna muito vantajosa a fraude em licitação e a prática de cartel. Para o crime organizado, a saúde dá um retorno imediato e de montantes inigualáveis na área pública”, afirmou o procurador da República Marlon Weichert. “A área de saúde não tem controle”, sentencia.
Livro e demissão
Diretor executivo do Hospital das Clínicas, em São Paulo, entre 2002 e 2006, o médico Waldemir Rezende tentou reduzir os casos de superfaturamento e desvios de materiais. “Quanto mais gente fiscalizando os procedimentos, mais chances de flagrar um procedimento viciado”, diz o médico. Quatro anos depois, ele tem um livro publicado, “Estação Clínicas”, e uma demissão, após ser acusado de fazer um livro-denúncia.

Fonte: A Crítica

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Comentários

  • Fabio West  On 15 -abril- 2009 at 7:08 pm

    É muito triste saber que enquanto muitos passam necessidades outros pensam em desviar dinheiro. Cada dia que passa fica mais difícil acreditar em uma mudança, todos os lugares do país existe uma carência terrível de hospitais, médicos, postos de saúde. Os juros cobrados a empresas como Souza Cruz, Ambev e outras empresas que causam danos aos consumidores não são destinados aos hospitais do câncer e clínicas de recuperação sendo que o número de viciados e doentes só aumentam. O governo ainda tem que se comportar com juros cobrados para não afetar a economia, mas isso pra nós não faz menor diferença, o álcool e o cigarro só ficariam mais caro e o dinheiro do tal juros cobrado iria parar no bolso de pessoas que não podemos nem pensar em citar seus nomes para não corremos risco de vida.

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Trackbacks

  • Por Geraldo_Sette no diHITT em 3 -novembro- 2008 às 11:19 pm

    Corrupção é grave doença da saúde pública….

    Muitos ainda se lembram dos grandes escândalos dos vampiros e sanguessugas, que mostraram para toda a opinião pública que a corrupção poderia chegar às salas com ar condicionado do Ministério da Saúde….

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