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SINDICATO DOS MÉDICOS DE JUIZ DE FORA AGUARDA RETORNO DA PREFEITURA SOBRE PAUTA DE REIVINDICAÇÕES

CAMPANHA SALARIAL 2024 – MÉDICOS DA PREFEITURA DE JUIZ DE FORA.
Considerando a precariedade da atual remuneração dos médicos da
Prefeitura de Juiz de Fora, que dificulta a atração e fixação de
profissionais no SUS local, comprometendo até mesmo o futuro do
sistema público de saúde e a qualidade de seus recursos humanos.
Considerando que a remuneração da PJF é inferior a de muitos
outros municípios da região, da FHEMIG (salário base inicial
superior) e da EBSERH, necessitando uma atualização.
Considerando que o Sindicato dos Médicos de Juiz de Fora e Zona da
Mata é a legítima representação classista de todos os médicos que
atuam no SUS e serviços médicos da Prefeitura de Juiz de Fora e
tem plena legitimidade e competência para representá-los e
conduzir movimentos e atos reivindicatórios que se façam
necessários, apresentamos nossa
PAUTA DE REIVINDICAÇÕES.
1-Reposição pelo IPCA + 19% para compensação da diferença entre
médico e TNS.
2- Melhor segurança nos locais de trabalho em todos os
equipamentos de saúde da PJF, em especial no trabalho das UBS
3-Aumento para os valores pagos pelos sobreavisos regulares e,
principalmente extras. Valor maior e diferenciado para
sobreavisos de feriados e fins de semana, como já acontece com os
plantões [Altera os valores iniciais fixados na Lei 13665 / 2018]
4-Criação do cargo de médico plantonista, com carga horária de 24
horas e incorporação da gratificação por plantão – Gratificação
pelo Exercício de Plantão Médico (GPM) – ao salário (considerando
4 plantões por mês, sendo os excedentes pagos como plantão extra).
Será criada gratificação especial para remuneração dos plantões de
fim de semana e feriados. [Modifica a Lei Complementar 46/2016]
5-Fim da ARCA, (que será incorporada ao salário) com oficialização
da carga horária de 12 horas e 30 minutos para os médicos de
atenção secundária. [Altera a Lei Complementar 33]
6-Pagamento do adicional de PSF para os médicos que estão sendo
discriminados, porque todos da equipe recebem menos o médico de
família.
7-Discussão com os médicos e demais categorias profissionais que
atuam nas UBS sobre a mudança do horário de funcionamento das
unidades, de forma que não haja violação dos direitos dos médicos
e demais trabalhadores da APS de Juiz de Fora.
Pedimos e aguardamos deferimento.
Atenciosamente,

Rio Grande do Sul – Polícia Civil reage a ataques a seus direitos e Previdência.

Rio Grande do Sul – Polícia Civil reage a ataques a seus direitos e Previdência.
Depois de dois dias de paralisação categoria inicia operação padrão.
O descontentamento de servidores públicos brasileiros, mesmo em setores fundamentais para a população, como saúde, educação e segurança, é muito grande.
“Após realizar dois dias de paralisação na semana passada, o Sindicato dos Escrivães, Inspetores e Investigadores de Polícia do Rio Grande do Sul (Ugeirm) está convocando para esta semana a retomada da Operação Padrão, que consiste em reduzir as atividades apenas ao essencial e evitar atuar em condições não adequadas. A ideia é que este movimento dure até o governo abrir um “diálogo real” sobre o pacote de medidas apresentado pelo governador Eduardo Leite (PSDB) com mudanças nas carreiras e na Previdência dos servidores públicos estaduais.”

Matéria completa pode ser lida em
https://www.sul21.com.br/ultimas-noticias/geral/2019/11/apos-paralisacao-de-dois-dias-sindicato-convoca-operacao-padrao-para-policia-civil/

#CRISEnoSUS UPAs trabalho precarizado e insegurança para atender emergências. Modelo em questão.

Não é o único caso. As UPAs são em sua maioria terceirizadas ou vinculadas a outras formas de trabalho precário, embora sejam serviços públicos, façam parte do SUS e terceirizem atividades fim em serviço público. Nossas autoridades, MP e Judiciário, são silentes ou coniventes diante disso, mas não aceitam que seus tribunais trabalhem no mesmo sistema. O Ministério da Saúde é indiferente ou incentiva a precarização do trabalho. Os resultados, cada vez mais, se revelam insatisfatórios. O SUS não pode ser um vale tudo.UPA

Segue paralisação de médicos da Prefeitura de Juiz de Fora.

Médicos da Prefeitura de Juiz de Fora estão paralisados. Assembleia amanhã, 21/6

MÉDICOS DA PREFEITURA DE JUIZ DE FORA ESTÃO COM O MOVIMENTO UNIFICADO DOS SERVIDORES PÚBLICOS MUNICIPAIS PELA REPOSIÇÃO SALARIAL

Atenção 

– Aviso Sindical importante – ASSEMBLEIA Geral dos Médicos Municipais, amanhã, 21/06, 19:30, na Sociedade de Medicina

PARALISAÇÃO SEGUE ATÉ AMANHÃ, 21 DE JUNHO, QUANDO HAVERÁ ASSEMBLEIA NA SOCIEDADE DE MEDICINA, ÀS 19:30, PARA DELIBERAR SOBRE OS RUMOS DO MOVIMENTO.
COMPAREÇA, DIVULGUE, MOBILIZE. NÃO PERMITA O ACHATAMENTO DO SEU SALÁRIO.

A Prefeitura de Juiz de Fora, conforme noticiado pela imprensa local na sexta, 17 de Junho, decidiu provocar o TJMG, buscando a declaração da ilegalidade da greve e a judicialização da discussão da reposição salarial. Até o presente momento o Tribunal não se pronunciou (12 horas de 20/6). A paralisação continua sendo legal, posto que NÃO FOI declarada ilegal. Entre as alternativas, está a de que o Tribunal arbitre as negociações sobre a reposição. O momento é de muita expectativa e toda mobilização e expansão do movimento é necessária. A união faz a força e vai fazer a diferença. 

Acompanhe o movimento na página do Sindicato dos Médicos de Juiz de Fora no Facebook é também em http://sindicatoexpresso.blogs por.com ou http://telegramasindical.blogspot.com.br/?m=1

Terceirização de UPAS. Se esse modelo não funcionou no Rio, seria bom em outros Estados e cidades?

O assunto vem a calhar no momento no qual o Conselho Municipal de Saúde de Juiz de Fora discute a devolução das UPAS e essa discussão se repete em Estados e cidades brasileiras.

Terceirização de UPAS. Se esse modelo não funcionou no Rio, seria bom em outros Estados e cidades?
Governo e Assembleia rejeitam eficiência deUPAS entregues a OSS no Rio.
O modelo de terceirização é também adotado em Juiz de Fora. Segundo matéria jornalística publicada no site G1, as OSS não representaram economia para os cofres públicos e não atingiram as metas pactuadas, conforme dados de autoria e parecer do Tribunal de Contas do Estado. Também há problemas em determinar faixas salariais de médicos e enfermeiros.
“Os deputados analisaram os contratos do governo com as OSs entre 2010 e 2015. Criadas com o objetivo de gerar economia ao estado, somente no ano passado, segundo o relatório, elas custaram R$ 2,2 bilhões aos cofres estaduais. Apesar do gasto, no entanto, as OSs não alcançaram 66,67% das metas de estabelecidas pela própria Secretaria de Saúde.
O relatório da auditoria mostrou também que faltam parâmetros claros sobre os custos de medicamentos, e gastos com segurança, limpeza, exames laboratoriais, e lavanderia. Há problemas para determinar a faixa salarial de médicos e enfermeiros.”

A matéria completa está em:g1.globo.com/rio-de-janeiro/noticia/2016/06/alerj-aprova-relatorio-de-auditoria-dos-contratos-de-oss-com-o-governo.html

Alerj aprova relatório de auditoria dos contratos de OSs com o governo

Deputados sugerem fim da gestão das UPAs pelas OSs. Documento sugere ainda que compra de medicamentos fique com a SES.
14/06/2016 18h03 – Atualizado em14/06/2016 18h03
Do G1 Rio
Foi aprovado nesta terça-feira (14) pela Assembleia Legislativa do Rio de Janeiroo relatório final da auditoria dos contratos das Organizações Sociais de Saúde (OSs). Entre as principais medidas propostas no documento, os deputados sugerem que as Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) passem a ser administradas pela Fundação Estadual de Saúde e que a própria Secretaria de Estado de Saúde passe a fazer a compra de medicamentos hospitalares.
O término da gestão das UPAs pelas OSs já havia sido determinado pelo governador em exercício Francisco Dornelles. Segundo o diretor executivo da Fundação Saúde, João Paulo Veloso, a mudança prevê economia de até 30%.

O trabalho foi realizado pelos integrantes das comissões de Orçamento e Tributação da Alerj, presididas pelos deputados Pedro Fernandes (PMDB) e Luiz Paulo (PSDB), respectivamente. Além do diagnóstico dos contratos, o relatório apresenta 14 recomendações. Ele será enviado ao governador em exercício, Francisco Dornelles, à Secretaria de Estado de Saúde (SES), ao Ministério Público Estadual (MP-RJ) e ao Tribunal de Contas do Estado (TCE).

Planos de carreira e salário digno são fundamentais para outra médicos brasileiros

Não é nova a elaboração de uma proposta de plano de cargos, carreira e salário para os médicos do setor público e do setor privado. Essa proposta deve orientar a luta dos médicos, ao lado da causa do piso salarial nacional. A sua consideração é importante para evitar a dispersão de forças da categoria, a pulverização de reivindicações necessárias, mas desordenadas, e o enfraquecimento da capacidade de mobilização, reivindicação e luta da classe médica.
Veja o vídeo em http://www.youtube.com/watch?v=I7rz7gdYDVE&feature=youtube_gdata_player
Caso não funcione, selecione, copie e cole no seu navegador de InternetFenam já apresentou proposta de plano de carreira para médicos

BAHIA: Médicos e dentistas suspendem atendimento a planos de saúde na próxima quarta (25)

Na Bahia médicos e dentistas vão parar operadoras no dia 25 de abril

http://www.correio24horas.com.br/noticias/detalhes/detalhes-1/artigo/medicos-e-dentistas-suspendem-atendimento-a-planos-de-saude-na-proxima-quarta-25/

Da Redação
Atualizada às 22h40
Na próxima quarta-feira (25), médicos baianos e cirurgiões-dentistas vão paralisar o atendimento a todos os planos de saúde. Serão interrompidos todos os procedimentos e consultas e apenas haverá atendimento para.urgências e emergências.
A mobilização dos médicos acontece no país neste mesmo dia e, na Bahia, a ação teve adesão dos dentistas. As categorias
reivindicam o reajuste do valor das consultas repassadas pelos planos de saúde. Em carta aberta à população , os médicos dizem que a paralisação é “um ato de de defesa da saúde suplementar” e que luta “por mais qualidade na assistência prestada aos cidadãos”.
“Nos últimos dez anos, os reajustes dos
honorários médicos foram na sua grande
maioria irrisórios,enquanto os planos
aumentaram suas mensalidades bem acima da inflação. Os contratos entre as operadorase os médicos também são irregulares, estando em desacordo com as normas estabelecidas pela.AgenciaNacional de Saúde Suplementar (ANS)”, diz ainda o texto. No dia da paralisação, os médicos fazem concentração a partir das 13h na Faculdade de Medicina, no Terreiro de Jesus.

Negociação

Segundo a Comissão Estadual de Honorários Médicos da Bahia (CHEM), em negociação feita em julho de 2011, foi firmado um acordo referente à remuneração dos médicos,reajustada para R$ 60 por consulta, assim como a adoção da Classificação Brasileira Hierarquizada de Procedimentos Médicos (CBHPM) com os 28 planos de saúde representados pela União Nacional das Instituições de Autogestão em Saúde (Unidas).
Este acordo não está sendo cumprido, segundo os médicos, por três dos planos filiados – Cassi, Geap e Petrobras. Em março, uma decisão da Justiça obrigou os planos a pagarem os honorários médicos determinados. pelo acordo a partir de agosto de 2011, retroativamente.

Tostão contra milhão: Paralisação nacional dos médicos contra planos de saúde desperta reações

Não causa espanto que a paralisação nacional dos médicos no próximo sete de abril cause reações. Os planos de saúde, enriquecidos pela exploração desenfreada do trabalho médico, acumulam forças poderosas. Essas forças se mostram pelo volumoso espaço publicitário ocupado pelos planos de saúde em veículos de comunicação. Patrocinam até equipes esportivas e eventos. No parlamento, alinham um poderoso lobby. Das mãos dos senhores dos planos de saúde pinga muito dinheiro.

Essa luta contra os barões da saúde suplementar é uma vedadeira luta do tostão contra o milhão e de David contra Golias. Não devem os médicos perder de vista o fato de que estão diante de um inimigo poderoso que irá usar seus numerosos recursos para desgastar toda uma classe de profissionais. Esse bombardeio pode vir de forma dissimulada, como em programas televisivos que sugerem que os médicos sejam os culpados pela deterioração da saúde pública ( o que é um café requentado ) ou sob a forma de ataques mais grosseiros e diretos aos direitos sociais de expressão e mobilização da categoria.

Mostramos abaixo uma página que ilustra o tipo de reação que o movimento médico suscita. As razões últimas e causas determinantes desse tipo de reação infelizmente nos são desconhecidas ou obscuras.
http://fiorisemcensura.com.br/?p=2005

Mas existe o outro lado. Para informações oficiais sobre o movimento sugerimos consultar o site

Movimento dos Médicos da Prefeitura de Juiz de Fora deverá denunciar descaso com saúde pública

FAX SINDICAL 28.03.2011

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Sindicato dos Médicos de Juiz de Fora e da Zona da Mata de Minas Gerais

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Juiz de Fora, 28 de março de 2011.

MÉDICOS DA PREFEITURA DE JUIZ DE FORA – PARALISAÇÃO GERAL DIA 07 DE ABRIL DE 2011.

MOBILIZE, DIVULGUE, ESPALHE.

É O PRIMEIRO PASSO DE UM GRANDE MOVIMENTO PARA RESGATAR A DIGNIDADE DA CLASSE MÉDICA NA PREFEITURA DE JUIZ DE FORA. CHEGA DE SALÁRIOS MISERÁVEIS, CHEGA DE FALTA DE UMA CARREIRA PROFISSIONAL DECENTE, CHEGA DE TRABALHO E ATENDIMENTO EM CONDIÇÕES PRECÁRIAS. VAMOS REAGIR. A HORA É AGORA!

ATENÇÃO MÉDICOS MUNICIPAIS E MUNICIPALIZADOS DA PREFEITURA DE JUIZ DE FORA.

DIA 07 DE ABRIL DE 2011 – PARALISAÇÃO GERAL – CONCENTRAÇÃO NA SOCIEDADE DE MEDICINA E CIRURGIA, ONDE HAVERÁ ATO PÚBLICO.

É HORA DE LUTAR. MOSTRE A CARA. SEM MOBILIZAÇÃO E LUTA NADA VAMOS CONSEGUIR.

1-PARALISAÇÃO DE PROTESTO CONTRA AS MÁS CONDIÇÕES DE ATENDIMENTO AO PÚBLICO OFERECIDAS PELA PREFEITURA DE JUIZ DE FORA E CONTRA OS SALÁRIOS MESQUINHOS PAGOS AOS MÉDICOS DA PREFEITURA DE JUIZ DE FORA. TAMBÉM PROTESTO CONTRA O NÃO CUMPRIMENTO DO ACORDO DE GREVE DE 2009.

2-PARALISAÇÃO NACIONAL DE PROTESTO CONTRA OS VALORES PAGOS PELOS PLANOS DE SAÚDE AOS PROCEDIMENTOS MÉDICOS.

Sobre o caos na Saúde Pública em Juiz de Fora e a sua situação que já está beirando o absurdo, com descumprimento sistemático de leis e normas, o Fax Sindical está recebendo correspondências de leitores, que aqui compartilhamos.

1) Porque vocês médicos, enfermeiros, assistentes sociais, auxiliares de enfermagem e todos os outros profissionais da saúde pública de jf, não trabalham em conjunto com a população para fazer com que a vigilância sanitária faça o trabalho dela como ela faz nas clínicas particulares,consultórios, laboratórios? Só fiscalizam e exigem do setor particular e de convênios? E a promotoria de saúde? Não seria momento de incentivar cada paciente atendido por cada profissional a procurar a promotoria de saúde exigindo providências quanto as condições sanitárias dos ambientes públicos de atendimento à saúde? Não caberia ao senhor promotor de saúde exigir (dos gestores da saúde no municipio) ambientes de atendimento à saúde pública de acordo com as normas que a Vigilância Sanitária tanto cobra dos particulares? Vocês têm nas mãos todos os dias suas maiores armas: o usuário.O problema é que vocês não conversam com eles.Não mostram para eles a realidade que vocês passam. Eles só percebem, mas se vocês falassem, ganhariam mais força. Consultem seus advogados, Se informem como devem orientar aos usuários a cobrarem da promotoria da saúde que também exija regras sanitárias no setor público. Com certeza essa também deve ser uma obrigação da promotoria de saúde, não acham? Claro que eles não vão divulgar. Vocês são inteligentes. O promotor não pode cobrar só o que interessa a ele e a administração da PJF, não é? Lembram dos mandados judiciais para medicamentos como,perturbam, incomodam? Nem que seja para isso. Vocês precisam dar visibilidade ao caos. De todas as formas possíveis. Até mais…

2) CIRCO DOS HORRORES DA “NOVA “JUIZ DE FORA

Vera Lúcia Ciuffo

O que anda acontecendo nessa cidade em termo de atendimento de saúde é o caos total.

Dia 09 de fevereiro de 2011, sofri um AVC – Acidente Vascular Isquêmico, prontamente diagnosticado por um médico que estava presente no local onde perdi os sentidos e graças a sua pronta interferência o SAMU me recolheu e me conduziu ao HPS- Hospital de Pronto Socorro de Juiz de Fora, posto que não tenho plano de saúde.

Em lá chegando fui prontamente atendida pela equipe de plantão, que me comunicou que eu seria internada, para fazer os necessários exames e a observação do quadro.

Aí, minha gente, começou a minha “via crucis”

Os corredores do HPS estão lotados de macas, cadeiras e gente espalhada por todos os cantos.Me instalaram, então, “confortavelmente”, ao lado de uma senhora que la estava desde o dia 06 aguardando transferência para a Santa Casa, pois ela é portadora de um tumor na base do cérebro, e necessita de uma ressonância para que saibam a evolução desse tumor para os devidos tratamentos.Bem, então fui instalada ao lado dela, na PORTA DO ELEVADOR , por onde transitavam os profissionais, os carinhos de refeição, os carrinhos de roupa suja e limpa, os tambores de lixo, enfim, todo o movimento era feito ali.Privacidade Zero.O barulho ensurdecedor.As pessoas transitam pelos corredores como se estivessem saindo de um baile.Gargalhadas, conversas e o bater das portas do elevador, realmente, impediam qualquer possibilidade da gente se recuperar, ou no meu caso, da pressão ser estabilizada. O auge do absurdo foi atingido, quando a acompanhante da minha companheira de porta de elevador, precisou trocar a fralda geriátrica da mesma. Foi efetuada uma operação BBB, entre ela e minha filha para que ela pudesse ser trocada, sem que as pessoas que circulavam pelo corredor e os elevadores não invadissem a sua privacidade, literalmente. Vejam bem: ela tem mais de setenta anos, cabelos brancos e esse absurdo acontecendo a ela, uma humilhação que nem se deseja ao pior dos infratores.Falando neles, há também uma circulação pelo bendito elevador, de presidiários que entram algemados e cercados de policiais armados, entre nós .

Sugeri a minha filha que fotografasse o tal elevador e suas hóspedes, ela o fez… foi vista por alguém pois logo depois fomos removidas daquele local para outro, com a desculpa de que ali não tínhamos conforto. Seria cômico, se não fosse trágico, nos colocaram em outro corredor, na passagem para o necrotério, laboratórios, refeitórios de funcionários, etc e etc. Privacidade ZERO. Mas, o pior é que estávamos ao lado das caixas coletoras de lixo hospitalar, lixo comum, devidamente classificados ( risos) só faltaram nos colocar uma placa de: “lixo da Nova Juiz de Fora”.Nós os seres humanos, cidadãos dessa cidade, ao lado e comparados ao lixo do hospital.

O barulho continuava, as pessoas transitando por entre nossas macas, também, só com um pequeno agravante, as baratas que saiam das latas do lixo, circulavam também entre nossas macas, obrigando as acompanhantes a matarem os insetos. Uma dessas acompanhantes jogou um “cadáver” dessa barata, no MEIO DO CORREDOR, as 23 horas e essa demonstração de sujeira ficou ali como um troféu até as 3 horas da madrugada, embora circulassem pelo corredor, pacientes, acompanhantes, pessoal da manutenção e limpeza. No total foram cinco baratas circulando entre nós, não sei se haviam mais, eu acabei dormindo extenuada por umas duas horas.Ahh sim, pedi que fotografassem também a área de “internação” no lixo.

Depois de uma mega operação que incluiu a interferência da equipe do deputado federal Julio Delgado e alguns conhecidos fomos ambas transferidas para o segundo andar.Achei que finalmente, nossos problemas estariam resolvidos…que pretensão ingênua essa minha idéia.O problema estava apenas começando.Lá em cima a equipe desdobra-se na tentativa de atender aos pacientes da melhor forma possível…mas…não conseguem.

Por lá a coisa está complicada.No nosso quarto estava uma senhora que está aguardando transferência para um cirurgia de vesícula há nada mais nada menos, que 45 DIAS.Vejam bem: não são 46 horas, nem minutos, são DIAS.Ela chegou por lá em 01 de janeiro de 2011 e por lá permanece até agora, sem solução, sem resposta, sem mais nada. Também tivemos que trazer as roupas de cama de nossa casa.No HPS de Juiz de Fora, não há roupa de cama para os pacientes em numero suficiente para todos os leitos.Se alguém , por acaso, sujar a roupa por problemas de incontinência urinária , ou algo similar, fica no colchão de plástico, não há o que fazer. Nós acabamos emprestando roupa de cama para as companheiras de quarto, além de fraldas descartáveis geriátricas tamanho G, que tivemos que comprar para ajudar a uma companheira de quarto com medo de que ela sujasse a cama e tivesse que dormir sobre um cobertor, em meio ao calorão que está fazendo e a falta de roupa de cama no HPS, que aliás, é lavada em XEREM na terra do Zeca Pagodinho, na baixada fluminense, acho que aqui por perto em Minas , ou na cidade, não há lavanderia que dê conta dos lençóis dessa unidade.

Mas, ainda não terminou o circo de horrores. Não há papel higiênico na unidade, os pacientes tem que trazer o seu próprio “rolinho” higiênico de casa.

No banheiro que usávamos, não há porta. Caiu e ninguém mais a colocou de volta, mas para que porta, não é? Tolice isso.Toma-se banho e usa-se o sanitário a vista dos acompanhantas MASCULINOS da área feminina ( risos) Em vista desse aspecto bizarro do hospital, compramos uma cortina de plástico, à guisa de porta para o tal banheiro.

Então, por aí dá para imaginar o que passam os cidadãos dessa cidade obrigados a ficarem nessa verdadeira desorganização.

Justiça seja feita, os funcionários lotados nessa unidade são de uma dedicação e uma responsabilidade ímpares, em número insuficiente tentando servir aos pacientes da melhor maneira, desdobrando-se, tentando encontrar panos e lençóis para atender às demandas.

Para enriquecer mais esse universo surreal há a proibição de acompanhantes usarem vestidos, bermudas, “decotes” e saias, são as normas da casa.Ou seja: dormir em meio à baratas, usar banheiros sem portas, esperar 46 dias uma solução:PODE.Só não se pode usar vestidos, saias e decotes, a critério de inspeção dos finíssimos seguranças que ficam na portaria do hospital…é de rir para não chorar.

Mas, as normas da casa PERMITEM ACOMPANHANTES MASCULINOS EM ALAS FEMININAS, criando constrangimento nas demais pacientes “hospedadas” nessa bagunça organizacional.

Pois bem: acabei de sair da filial do inferno, um lugar onde as mínimas normas de higiene e respeito humano são desrespeitadas a toda hora.Num universo de coisas surreais e bizarras, não sei qual seria o maior destaque. Termino então com a pérola que um dos funcionários nos brindou ao reclamarmos das baratas nos corredores;”não se preocupem e nem se assustem, baratas e ratos no HPS são normais”

Se isso é normalidade: parem o mundo que eu quero descer. E Deus nos livre de sermos internos desse sistema de saúde precário e porco!!!!!

PS: Eiquei sabendo que um membro da ouvidoria foi no HPS entrevistar uma paciente que fica exatamente no quarto onde colocamos a cortina como uma porta.Pelo menos ela pode verificar que não mentimos,não é mesmo?

Hoje, dia 25 de fevereiro, paciente que aguardava cirurgia há 50 dias dias recebeu alta dia 21 e, segundo quem entende disso, ela precisa agora ser curada de uma infecção e depois tentar a tal cirurgia.Ora, o hospital não seria o caminho óbvio e ideal para quem tem uma infecção???.Mas, o bizarro é que ela foi fazer um exame no Monte Sinai e os funcionários do HPS estavam quase fazendo um “BO” porque ignoravam a sua saída e estariam pensando que ela havia fugido do hospital(sic) A paciente que esperava um exame de ressonância magnética, finalmente hoje foi transferida para Santa Casa. Acho que depois dessa divulgação toda, entrando a ONG Viva JF no circuito, resolveram dar uma olhadela no caso.

Domingo, dia 19 depois de 4 dias de minha alta, liga uma funcionária que se identificou como Rose, às 23 horas, do HPS para MINHA CASA, perguntando onde eu estava?????????? Como assim??? O HPS não sabia onde eu estava, ignorava minha alta??? Só para vocês verem o tamanho da organização desse local.

Agora,os quartos receberam um rolo de papel higiênico, mas as roupas de cama continuam sendo levadas pelos pacientes.Ainda está em falta.

E eu ja mandei um mail para Aecinho, Itamarzinho, Azeredinho,Pestaninha, pra prefeitura dessa cidadezinha que me avisou que estaria encaminhando meu mail para a secretaria de saúde (gargalhadas) e pros vereadores, que até agora não se manifestaram, muito menos responderam ao meu mail.Ainda tentei mandar para a imprensa, mandei pra todo lado, mas… como TODOS haviam me avisado, nada foi feito ou resolvido, nem uma notinha nos jornais locais, nadica de nada… tem razão o pessoal que diz que a verba de publicidade da PMJF é mais palpável do que as denúncias.Agora é esse povo pensar quando for eleger qualquer um desses, afinal resolvem a sua vidinha…aumentam seus salarinhos e a população… que se lasque!!!. E ainda querem que a gente pague os impostos…faz-me rir!

Publicado no Recanto das Letras em 15/02/2011

Código do texto: T2794357

http://recantodasletras.uol.com.br/artigos/2794357

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http://telegramasindical.blogspot.com/2011/03/fax-sindical-28032011-medicos-reagirao.html

FAX SINDICAL Nro. 289

FAX SINDICAL 289

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Sindicato dos Médicos de Juiz de Fora

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Ano VI * No. 289 * 14 de julho de 2010

 

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JUIZ DE FORA – SUS EM CRISE

URGÊNCIA E EMERGÊNCIA – MÉDICOS CONTINUARÃO GANHANDO MAL

 

Impasse no projeto de gratificações de urgência.

Base governista abandona o barco e proposta da Prefeitura encalha.

 

 

O projeto preparada pelo Secretário de Administração e Recursos Humanos, Vitor Valverde, assinado pelo Prefeito Custódio de Matos e encaminhado, com toda urgência, à Câmara Municipal, parou. A discussão e solução da péssima remuneração dos médicos municipais que atuam na área de urgência e emergência, que tem ocasionado desinteresse dos profissionais, pedidos de demissão, falta de motivação e escalas incompletas de plantão, com sobrecarga dos que ficam, não mereceu a devida atenção do Legislativo municipal e deverá voltar em setembro, após as merecidas férias dos representantes do povo de Juiz de Fora. Enquanto isso, é de se prever que a crise vai se aprofundar.

 

Não consideramos que a proposta enviada à Câmara Municipal pelo Prefeito fosse contemplar, de forma amplamente satisfatória, à maioria dos médicos municipais. A raiz do problema está, evidentemente, nos salários deploráveis que a Prefeitura reserva para os médicos municipais. Um profissional da Medicina que aceite atuar no SUS de Juiz de Fora receberá 1.380 reais (em algumas funções receberá gratificação que não se incorpora). Salário inferior ao mínimo profissional que preceitua a Lei Federal 3999/1961 (3 salários mínimos), 25% a menos que os demais profissionais de nível superior e menos que um soldado de segunda classe da Polícia.

 

Por outro lado, o Sindicato dos Médicos de Juiz de Fora sempre fez ressalvas à proposta da Prefeitura, que representa perda de renda para centenas de profissionais, o que ocasionará dificuldades políticas.

 

O Sindicato dos Médicos, no interesse geral da sociedade e considerando o valor da saúde da nossa população, espera poder continuar negociando com a Prefeitura de Juiz de Fora a construção de uma política de recursos humanos que possa tornar o cargo de médico municipal algo atrativo. As negociações devem ter em pauta também a melhoria das péssimas condições de trabalho que prejudicam os médicos da Prefeitura de Juiz de Fora.

 

O Sindicato dos Médicos agradece os vereadores que ofereceram sua intermediação e diálogo, citando os vereadores médicos Drs. José Laerte e José Tarcísio e os vereadores Flávio Checker e Betão. O também médico Dr. Fiorillo, não fez contato com os representantes da classe médica para discutir a questão.

 

Abaixo transcrevemos matéria publicada no jornal TRIBUNA DE MINAS, de 14 de julho de 2010, com declaração do Presidente do Sindicato dos Médicos, Dr.Gilson Salomão, sobre o assunto:

 

PROPOSTA PARA URGÊNCIA E EMERGÊNCIA

 

Adicional chega a R$ 2 mil

 

Chegou ontem à Câmara, um dia antes do encerramento do período legislativo, a mensagem do Executivo que modifica a gratificação paga aos profissionais do setor de urgência e emergência da Secretaria de Saúde. A formalização do documento, contudo, não significa que a Prefeitura e os sindicatos que representam médicos, enfermeiros e auxiliares de enfermagem tenham enfim chegado a um consenso quanto ao adicional por exercício em regime de plantão (AERP), que substituirá o adicional de penosidade. De acordo com o presidente do Sindicato dos Médicos, Gilson Salomão, a categoria ainda não está de acordo com alguns pontos da matéria, principalmente no que diz respeito às gratificações pagas aos servidores diaristas e aos que ficam de sobreaviso, além do adicional noturno.

 

“O secretário (Vítor Valverde, da Secretaria de Administração e Recursos Humanos) enviou a mensagem para a Câmara, mas não houve nenhum acordo”, enfatizou o dirigente. “Ainda estamos conversando com os vereadores, principalmente os vereadores que são médicos (José Fiorilo, do PDT; José Laerte, do PSDB; e José Tarcísio Furtado, do PTC), para que sejam apresentadas emendas que corrijam algumas distorções da proposta.”

 

Pelo texto enviado ao Palácio Barbosa Lima, o valor mensal pago aos médicos plantonistas na urgência e emergência é de R$ 2 mil, seguido de R$ 1.500 para enfermeiros até o valor mais baixo na escala, de R$ 500, para auxiliares de serviço e assistentes de administração (ver quadro). O impacto previsto é de R$ 78.876 mensais. A rigidez nos valores do benefício, porém, é vista com ressalva por Salomão, já que o adicional de penosidade tinha valores flexíveis de acordo com o dia da semana em que era feito o plantão. “Também queremos ter certeza de que nesses R$ 2 mil esteja incluído o pagamento de insalubridade, senão vamos requerê-lo até judicialmente”, afirmou.

 

Apesar das críticas, tudo indica que a mensagem será aprovada em tempo recorde, a menos que as emendas cobradas pelos médicos emperrem as discussões com a base do Governo. Mesmo que não houver entendimento quanto às alterações, porém, é praticamente certo que a proposta do Governo seja votada ainda hoje e duas reuniões extraordinárias já foram marcadas para encerrar de uma vez a breve tramitação da matéria.

 

 

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MINAS GERAIS

Servidores públicos estaduais protestam em Belo Horizonte, com aplauso da população, contra o golpe do reposicionamento.

 

O calote do reposicionamento dos servidores públicos estaduais, aplicado pelo governo de Aécio/Anestesia (PSDB MG) contra os trabalhadores, ocasionou e ocasionará protestos da parte lesada.

 

No site do SINDPÚBLICOS MG (página http://www.sindpublicosmg.org.br/100714ma.htm foi publicada a matéria a seguir:

 

SERVIDORES MANIFESTAM NO CENTRO DE BELO HORIZONTE E SÃO APLAUDIDOS PELA POPULAÇÃO

 

Nova Manifestação acontecerá daqui a 15 dias!

 

Os servidores públicos do Estado de Minas Gerais paralisaram suas atividades no dia 13 de julho de 2010 e manifestaram no Centro de Belo Horizonte contra o governo mineiro. Foram milhares de trabalhadores protestando pelos seus direitos e mostrando à população mineira que o governo mentiu para os servidores. Durante a passeata, que começou na Praça Afonso Arinos e foi até a Praça Sete, a população aplaudiu o manifesto dos trabalhadores.

 

No final de 2009, após muita pressão, manifestações e negociações, os servidores conseguiram fazer com que o então governador, Aécio Neves, publicasse o decreto 45.274, de 30 de dezembro de 2009, que diz que o Reposicionamento por Tempo de Serviço dos Servidores Públicos do Estado de Minas Gerais seria pago em 30 de junho de 2010.

 

Porém, no dia 30 de junho de 2010, dia em que a Resolução do Reposicionamento deveria ter sido publicada no Minas Gerais, o governo chama o conjunto dos Servidores Públicos para informar que, por causa da Lei Eleitoral, não seria possível efetuar o pagamento ainda esse ano, como prevê o decreto 45.274/2009.

 

Os advogados consultados pelos Sindicatos entendem que o governo não está impedido de pagar o Reposicionamento, porque ele não é aumento de salário, e sim a continuação da implementação do plano de carreira começado em 2005. O Reposicionamento nada mais é do que as promoções e progressões que o governo deve aos trabalhadores!

 

O SINDPÚBLICOS – MG não irá descansar enquanto não conseguir reverter essa situação. O Reposicionamento é uma luta nossa, de muitos anos, e é um direito do servidor. Não vamos nos deixar enganar por esse governo, que não é capaz de cumprir as suas próprias leis!

 

O site do SINDPOL (Sindicato da Polícia Civil) também se manifestou a respeito:

 

Servidores Admin. Da PC/MG vão às ruas e protestam contra decisão do Governo de não pagar o reposicionamento

 

Centenas de servidores das Carreiras Administrativas da Polícia Civil e demais servidores do funcionalismo público de Minas paralisaram suas atividades e se concentraram na Praça Afonso Arinos, Belo Horizonte.

 

A manifestação foi contra a decisão do Governo de não pagar o reposicionamento para estes servidores. Através do Decreto 45.274, de 30 de dezembro de 2009, foram definidos os critérios para a valorização do tempo de serviço no âmbito da administração direta, autárquica e fundacional do Poder Executivo. O dia 30 de julho foi estabelecido como data limite para tal pagamento.

 

A justificativa para o não pagamento é por questões eleitorais, de acordo com informações fornecidas pela Secretaria de Planejamento e Gestão – Seplag, o Governo não pode realizar nenhum reajuste salarial após o dia 30 de junho, não pode nem mesmo publicar a resolução prometendo o pagamento em 2011, retroativo a junho de 2010, isso seria interpretado como promessa de campanha, o que o tornaria inelegível por 8 anos.

 

Os servidores públicos não aceitaram a desculpa do Governo e estão pressionando, especialmente por não acreditarem no pagamento retroativo em 2011.

 

O site do SINDSAÚDE MG também se manifestou:

 

Funcionalismo denuncia nas ruas manobra do governo em Minas 

 

Data: 13/7/2010

 

Depois de serem surpreendidos com o anúncio do não cumprimento do reposicionamento por parte do governo, os trabalhadores públicos de Minas foram as ruas da capital mineira manifestar contra o desrespeito da política implementada pelo governador Anastásia.  A manifestação unificada do conjunto do funcionalismo denunciou a falta de compromisso do governo ao descumprir o Decreto 45.275 que regulamentaria o reposicionamento na carreira a partir de 30 junho de 2010.

 

Os trabalhadores fizeram passeata e fecharam a Praça Sete durante 30 minutos para chamar a atenção da população para a política de sucateamento dos serviços públicos. A indignação do funcionalismo aumentou com a declaração recente do governador Anastásia que os servidores públicos poderiam ser juízes da situação do Estado.

 

O Sind-Saúde/MG contesta a declaração do governador que demonstra total desconhecimento do sentimento do trabalhador, vítima do choque de gestão, que experimenta os cortes de investimentos nas áreas sociais e o descompromisso com o funcionalismo.  Sentimento este que pode ser percebido pelas várias manifestações ocorridas durante os 8 anos de governo e em especial em 2009 com milhares de trabalhadores nas ruas.

 

Esta terça-feira (13/07) também foi um exemplo da não aceitação dos trabalhadores sobre a política de governo representada agora pelo atual governador. A resposta pública do julgamento pedido por Anastásia veio rápido, um dia após sua declaração durante atividades de campanha eleitoral.

 

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AVANÇO TECNOLÓGICO E PRÁTICA MÉDICA

HOSPITAL PÚBLICO EM BRASÍLIA JÁ DISPENSA PAPELÓRIO e MOBILIDADE VAI LIDERAR INOVAÇÃO EM TECNOLOGIA DE INFORMAÇÃO NA SAÚDE

 

Brasília ganha mais um hospital paperless

 

A partir desta quarta-feira, o Hospital Regional da Asa Norte, localizado em Brasília (DF), contará com o sistema de prontuário eletrônico do paciente (PEP) desenvolvido pela InterSystems.

 

A plataforma cobrirá todos os processos de atendimento do paciente, desde a entrada no hospital até a prescrição feita pelo médico. Implementado em 75 dias, o hospital é a quinta instituição pública de saúde que contará com este tipo de sistema. O objetivo do projeto é reduzir o custo com desperdício de materiais e medicamentos, melhorar a gestão hospitalar e a qualidade do atendimento prestado no local. Atualmente o sistema é acessado por mais de 7 mil profissionais da saúde e possui 1,7 milhão prontuários registrados em Brasília. O projeto executado pela empresa instalará a plataforma em 17 hospitais e 63 centros de saúde até maio de 2011, atendendo uma população de aproximadamente 2,5 milhões de habitantes. De acordo com o diretor de negócios em saúde da InterSystems, Fernando Vogt, os benefícios com a implementação do prontuário eletrônico vão além da redução de custo, pois a melhora no gerenciamento de materiais hospitalares e medicamentos trazem, automaticamente, mais eficiência no atendimento prestado aos pacientes. “Em outras unidades conseguimos reduzir em 50% o desperdício de medicamentos e sua má administração, também reduzimos o número de exames realizados sem necessidade pelos pacientes, o que gerou uma boa economia de recursos e tempo”, afirma Vogt. Para reduzir a resistência dos profissionais de saúde garantir a rápida adaptação ao sistema, o software foi desenvolvido com o auxílio de médicos e enfermeiras, que utilizam cada vez mais ferramentas online para consultas e pesquisas. “Nos últimos três anos notamos uma queda na resistência a plataformas e ferramentas online por parte dos médicos”, informa o diretor da empresa.

 

Mobilidade deve liderar inovação em TI em saúde

 

O problema de investimento em TI no setor de saúde não é algo exclusivo do Brasil. Nos Estados Unidos, um pacote de estímulos do governo impulsionará a tecnologia da informação neste setor. Os norte-americanos queixam-se de anos de falta de investimento de TI. E mesmo com a ajuda do governo, um estudo avalia que levará ao menos três anos para que a indústria de saúde tenha o mesmo nível tecnológico de outros segmentos da economia.

 

O relatório, publicado pela Crosstree Capital Partners, também prevê que a única área da tecnologia que realmente deve trazer algo completamente inovador é o espaço de dispositivos wireless. “Embora existam poucas, em sua maioria genéricas, aplicações usadas por médicos em seus iPhones e BlackBerry, esses dispositivos são usados muito mais como simples celulares, envio de mensagem de texto ou para checar e-mails”, avisa Rob Tholemeir, autor do estudo e líder na cobertura de TI em saúde na Crosstree Capital.

 

“Nos próximos dois ou três anos isso vai mudar dramaticamente com a proliferação das comunicações sem fio e dos devices em todos os aspectos da entrega de saúde.” Tholemeier também espera ver um grande crescimento no uso dos celulares e outros dispositivos móveis e acredita que os médicos migrarão de smartphones para tablets ou mesmo dispositivos wireless mais avançados que podem acelerar e melhorar a produtividade dos profissionais e provedores de saúde. Estes últimos, diz o especialista, também podem aproveitar a vantagem de novas interfaces de usuário e ampliação da mobilidade. “Esperamos uma nova onde de conectividade sem fio nos equipamentos de diagnósticos, assim como nos sistemas de gestão de dados de saúde”, explica Tholemeier.

 

Em relação aos sistemas de gestão, o especialista vê a possibilidade de atuação como substituto digital dos arquivos de papel e pastas, mas não necessariamente atendendo às necessidades demandadas pelos processos do setor. “Eles são principalmente cliente servidor ou navegadores baseados em aplicativos pedindo muita interação com mouse e digitação. O que deve vir nessa área de software de gestão de dados em saúde é a integração de dados e o interfaceamento do device. Muito da alimentação desses sistemas vem da digitação e de imagens scaneadas quando há disponibilidade e eficiência na captura de dados.” Como os sistemas de gestão falharam nas tecnologias de interface de usuário ou integração de dados, muito do dinheiro gasto terá que ser reinvestido pelas demandas dos profissionais de saúde, informa o relatório.

 

As mudanças também estão do lado dos fornecedores já que a competição por novas oportunidades de mercado está aberta. De acordo com o levantamento, nas últimas duas décadas, a tecnologia da informação em saúde, especialmente aplicativos, estava restrita ao desenvolvimento e venda da tecnologia por fornecedores focados exclusivamente no setor de saúde, ou ainda por unidades independentes de empresas como GE e 3M. Hoje, entretanto, com a entrada de grandes fabricantes como IBM, Oracle, Microsoft e HP, o cenário está mudando. Saúde tem sido encarada como uma indústria em crescimento com diversas fusões e aquisições. “As decisões de compra de TI em saúde e as opções de lançamento estão se tornando muito mais complexas. Novos fornecedores, novas tecnologias, mais pressões das autoridades reguladoras, aumento dos custos e menos reembolsos fará da evolução da TI em saúde, bem como o processo de seleção, algo mais complicado”, escreve Tholemeier.

 

Entre outras previsões do autor do estudo estão: haverá melhor uso da tecnologia da informação para suportar decisões clínicas; o envolvimento dos clientes com o setor será maior; crescerá o uso de software como serviço; custos de hardware e comunicações devem cair; e softwares de código aberto e padrões pressionarão ofertas proprietárias.

Fonte: site Saudebusiness news

 

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Apesar dos avanços tecnológicos, da produção científica e dos progressos, a prática médica brasileira ainda não favorece os que vão morrer.

 

Brasil é antepenúltimo em ranking de qualidade da morte

 

14/07/10

O Brasil ficou em antepenúltimo em um ranking de qualidade da morte divulgado pela consultoria Economist Intelligence Unit na Grã-Bretanha. Entre os 40 países analisados na pesquisa, o Brasil ficou na 38ª posição. Os outros países que formam os Bric, Índia (40ª), China (37ª) e Rússia (35ª), também ficaram atrás no ranking.

 

A Grã-Bretanha ficou em primeiro lugar, seguida da Austrália e Nova Zelândia. Segundo o documento, A Grã-Bretanha “é líder global em termos de rede hospitalar e provisão de cuidados a pessoas no fim da vida”.

 

Outros países desenvolvidos, no entanto, tiveram desempenhos ruins no ranking, como Dinamarca (22ª), Itália (24ª) e Finlândia (28ª).

 

“Muita gente, mesmo em países que tem sistemas de saúde excelentes, sofrem com mortes de baixa qualidade, mesmo quando a morte vem naturalmente”, disse a pesquisa.

 

Em muitos casos, segundo a Economist Intelligence Unit, isso ocorre porque a qualidade e a disponibilidade do tratamento paliativo antes da morte são baixas, e há deficiências na coordenação entre diferentes órgãos e departamentos para políticas sobre como lidar com a morte.

 

A pesquisa analisou indicadores quantitativos – como taxas de expectativa de vida e de porcentagem do PIB gasta em saúde – e qualitativos – baseados na avaliação individual de cada país em quesitos como conscientização pública sobre serviços e tratamentos disponíveis a pessoas no fim de suas vidas e disponibilidade de remédios e de paliativos.

 

De acordo com a Aliança Mundial de Cuidado Paliativo, mais de 100 milhões de pacientes e familiares precisam de acesso a tratamentos paliativos anualmente, mas apenas 8% os recebem.

 

Soluções

 

A pesquisa, encomendada pela Fundação Lien, uma organização não-governamental de Cingapura, aponta sugestões práticas que podem melhorar a qualidade da morte, como melhorar a disponibilização de medicamentos analgésicos.

 

“O controle da dor é o ponto de partida de todo o tratamento paliativo e a disponibilidade de opiáceos (morfina e equivalentes) é fundamental para o cuidado no fim da vida”, diz o relatório.

 

“Mas, no mundo, estima-se que cinco bilhões de pessoas não tenham acesso a opiáceos, principalmente por causa de preocupações sobre uso ilícito de drogas e tráfico”, completa o documento.

 

A organização disse também que combater as percepções sobre a morte e os tabus culturais é crucial para melhorar o cuidado paliativo.

 

“Em sociedades ocidentais, procedimentos curativos são freqüentemente priorizados em detrimento do cuidado paliativo. Nos Estados Unidos, discussões sobre os cuidados no fim da vida muitas vezes inflamam o sentimento religioso que considera a manutenção da vida como um objetivo supremo. A questão é complicada ainda mais pela percepção de que ‘cuidado hospitalar’ acaba sendo associado a ‘desistir de viver'”.

 

Segundo a pesquisa, no entanto, um aumento na disponibilidade de tratamento paliativo – principalmente realizado em casa ou pela comunidade – reduz gastos em saúde associados à internação em hospitais e tratamentos de emergência.

Fonte: http://moglobo.globo.com/integra.asp?txtUrl=/pais/mat/2010/07/14/brasil-antepenultimo-em-ranking-de-qualidade-da-morte-917142106.asp