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GREVE NA UPA Mais um caso de médicos terceirizados de UPA sem salário

Terceirizados de UPA SUSPENDEM ATENDIMENTOS
(JUAZEIRO DO NORTE – CE)

Os médicos da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Juazeiro do Norte decretaram greve na tarde desta quinta-feira (9) e interromperam parte dos atendimentos por conta do atraso de pagamento nos meses de novembro e dezembro.
A Secretaria de Saúde de Saúde de Juazeiro do Norte informou que o repasse ao Instituto Médico de Gestão Integrada (IMEGI) — empresa que geriu a unidade por dois anos —, referente ao mês de novembro já foi feito. O valor pago foi de R$ 200 mil, restando R$ 46 mil, que não foram entregues por conta do horário. Enquanto o mês de dezembro, aguarda a análise da produção.

https://g1.globo.com/ce/ceara/noticia/2020/01/09/por-atraso-de-salarios-medicos-de-juazeiro-do-norte-suspendem-parte-dos-servicos.ghtml

Médicos do Alberto Torres são demitidos OS e precarização prejudica usuários e trabalhadores

A precarização das unidades de saúde que atendem ao SUS continuam prejudicando usuários e profissionais. Salários atrasados, dívidas trabalhistas, demissões onde há falta de pessoal. Na verdade o serviço público de saúde está virando um vale tudo no Brasil. Os médicos e profissionais de saúde estão no rodapé do serviço público. Direito do cidadão e dever do estado? Na verdade cada vez mas uma situação de decadência que já prejudica milhões de brasileiros. A resposta é sempre a indiferença e o cinismo.

https://m.oglobo.globo.com/rio/bairros/medicos-do-alberto-torres-sao-demitidos-unidade-passa-para-os-processada-por-atrasar-salarios-21776862

Sindicato Expresso: DIA 07 DE JUNHO OS MÉDICOS DA PREFEITURA DE JUIZ DE FORA VÃO PARAR

PARALISAÇÃO DOS MÉDICOS DA PREFEITURA DE JUIZ DE FORA SERÁ DIA 07 DE JUNHO. ASSEMBLEIA SE REUNIRÁ E DECIDIRÁ OS RUMOS DO MOVIMENTO.
Assembleia Geral dos Médicos da Prefeitura de Juiz de Fora.
Paralisação – Dia 07 de junho de 2017
A assembleia será na terça-feira, dia 07 (sete) de junho de 2016, às 19 (dezenove) horas e 30 (trinta) minutos, na Sociedade de Medicina e Cirurgia de Juiz de Fora, Rua Braz Bernardino, 59, Centro, Juiz de Fora.
No mesmo dia 07 (sete) de julho todos os médicos dos serviços de atenção primária e secundária da Prefeitura de Juiz de Fora deverão paralisar suas atividades.
Motivo: recusa da prefeitura em fazer reposição salarial (recomposição pelo IPCA) dos servidores públicos municipais.
A paralisação será geral, abrangerá todos os segmentos de servidores da Prefeitura.
Os rumos do movimento dos médicos municipais de Juiz de Fora será decidido na assembleia, na noite do mesmo dia 07 de junho (19 horas e 30 minutos) na Sociedade de Medicina e Cirurgia de Juiz de Fora.

 

Não deixe de comparecer. É hora de mobilização. A classe médica não pode se acomodar.

Fonte: Sindicato Expresso: DIA 07 DE JUNHO OS MÉDICOS DA PREFEITURA DE JUIZ DE FORA VÃO PARAR

Telegrama Sindical: #CRISEnoSUS – POA – Sindicato pede na Justiça fechamento de posto de saúde por causa de grande aumento de violência na área.

Sindicato dos Médicos do Rio Grande do Sul pede na Justiça que seja mantido fechamento de unidade de saúde para que funcionários não corram grande risco de assalto, agressão e morte. Aguarda-se a decisão judicial. Esse é um aspecto que faz parte da crise atual do sistema de saúde: dificuldade de trabalho ocasionado pela incapacidade do estado em garantir a integridade física dos servidores que atuam em unidades de saúde. A notícia sobre os acontecimentos em POA é do site G1.

O Sindicato Médico do Rio Grande do Sul ingressou na noite deste domingo (27) na Justiça pedindo que o Pronto Atendimento Cruzeiro do Sul (PACS), na Vila Cruzeiro, Zona Sul de Porto Alegre, permaneça com as portas fechadas. O posto de saúde está sem funcionar deste a noite desta sexta-feira (25), como medida de segurança, após um ônibus ter sido incendiado no mesmo dia em queum tiroteio deixou uma vítima e sete feridos na região.

Em reunião realizada neste domingo (27) ficou decidido que a unidade será reaberta nesta segunda (28) às 7h. No entanto, a entidade entrou com uma ação cautelar com pedido de liminar, na qual, além de tentar impedir o funcionamento do posto, sugere que moradores da região sejam atendidos no Hospital Materno-Infantil Presidente Vargas (HMIPV), na Região Central da cidade. Além da medida, o sindicato recomendou que os profissionais não compareçam ao posto.

Fonte:G1 – Simers vai à Justiça contra reabertura de posto de saúde em Porto Alegre – notícias em Rio Grande do Sul

Fonte: Telegrama Sindical: #CRISEnoSUS – POA – Sindicato pede na Justiça fechamento de posto de saúde por causa de grande aumento de violência na área.

Sindicato Expresso: Negociantes de ilusões: Médicos criam site para defender SUS. Mas é este SUS que aí está?

Defender o SUS como ele está? Não há muito o que ser corrigido e melhorado? Essa questão suscita um debate.

Parece uma boa obra meritória defender o SUS. Mas seria honesto defender o SUS nas condições em que ele se encontra atualmente? Qual SUS defendem? Os princípios abstratos da universalização da assistência, do atendimento público de qualidade ou os do SUS real, em crise e sem uma política de recursos humanos. A chance do SUS construir uma política séria e consistente de recursos humanos evaporou no momento em que a presidente Dilma, do PT, vetou a carreira de estado para médicos. A crise está associada a problemas de gestão e financiamento. Defender o SUS de maneira acrítica equivale a ser irresponsável, a não enxergar as imensas dificuldades que o sistema tem enfrentado e que temos publicado, sucessivamente, aqui nesse blog, deixando registrado a quem interessar possa.

A ideologia sempre briga com os fatos, porque acredita poder se impor ao senso comum, à opinião comum, acredita poder deformar a opinião pública em nome do que acredita ser certo e imutável, ainda que a maioria das pessoas não consiga perceber o mundo do jeito que os ideólogos percebem.

Advertimos aos leitores que a matéria citada foi publicada no site Brasil 247, citado na operação Lava Jato, por suspeita de ser financiado com pixulecos e que a opinião desses médicos coincide com a de sete por cento da população brasileira, que acham o governo da Dilma bom ou ótimo e talvez não seja a mesma de nem sete por cento dos médicos brasileiros.

Aguardamos a opinião desses doutores sobre:

1- Mais médicos – seriam a favor de médicos estrangeiros trabalharem no Brasil sem certificação e dos cubanos serem terceirizados “em condições análogas à escravidão”?

2- Seriam a favor do veto da Dilma do PT à carreira de estado para médicos?

3- Seriam a favor do veto da Dilma à regulamentação da Medicina no Brasil (“ato médico”)?

A matéria completa está na página: médicos criam site para defender SUS | Brasil 24/7

Sindicato Expresso: Negociantes de ilusões: Médicos criam site para defender SUS.

Sindicato denuncia crise da saúde em Corte internacional

Sindicato Médico do Espírito Santo leva crise na saúde a Corte Internacional. Ausência de medidas sérias e consequentes de autoridades locais pode ter motivado ação. Veja vídeo ilustrativo em https://www.youtube.com/watch?v=lr9DD_SyRE0&feature=youtube_gdata_player

SUS e suas crise: a crise da saúde mental em Juiz de Fora

*** Fax Sindical *** 24.01.2013

De: Sindicato dos Médicos de Juiz de Fora e da Zona da Mata de Minas Gerais.
Data: 24 de janeiro de 2013
Referência: Crise no SUS – Saúde Mental, preconceitos e amnésia.

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A crise na saúde mental no SUS de Juiz de Fora

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Projetos, boas intenções, ilusões e distorções: Sem CAPS e sem hospital, pacientes lotam emergência

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Hoje a imprensa local dá conta da interdição de um dos hospitais que atendem pessoas com transtornos mentais na cidade de Juiz de Fora. Essa questão extrapola os limites dessa cidade mineira, já que ela é referenciada por vários outros municípios, totalizando população não inferior a um milhão de habitantes, talvez bem maior. Cerca de 1% da população brasileira e um percentual significativamente maior da população mineira, para termos ideia mais exata da dimensão do problema.

Existe, atualmente, uma discussão muito acesa sobre a questão do crack e das dependências químicas em geral. A proliferação do crack com os seus danos perceptíveis aos olhos de todos, na rua e nas famílias atingidas, é fato claro e notório. Em São Paulo adotou-se a medida da internação compulsória. A questão gera debates. Sobre a internação compulsória há posições extremadas. Há os que defendem o “nunca” e há os que defendem o “sempre”, como há os que buscam, sem extremismos, soluções intermediárias.

O crack não passa ao largo de Juiz de Fora. Ao contrário, parece ser de facílima aquisição na cidade, tal o número de vítimas dessa droga. Mas não é essa a questão que mobiliza a crise instalada na saúde mental, apesar de seu peso e importância.

A crise está estabelecida entre a demanda por internação e a incapacidade do sistema em fornecer essas internações ou oferecer tratamentos e medidas alternativas, que contemplem razoavelmente a demanda dos necessitados. No meio dessa crise fica clara uma concepção: pretende o poder público substituir a internação hospitalar, aqui feita em hospitais privados conveniados ao SUS, por equipamentos alternativos, os CAPS. Só que, faltando esses hospitais, os desejados equipamentos alternativos não se desenvolveram o bastante para acolher tudo o que deles se poderia esperar. Nesse jogo, fecha-se uma porta sem que a outra esteja aberta, criando um vazio assistencial. O que deveria ser transição transforma-se num salto no vazio. E a demanda esta aí, não deixa de existir, não tira férias e nem desaparece por encanto.

Aqui não debatemos o mérito da questão, ou seja, não se discute o mérito do modelo assistencial que a cada gestor compete escolher. Debatemos é o atraso e as carências na assistência, que é “direito do cidadão e dever do Estado”, na medida que esse país tem seus mandamentos constitucionais.

Sabemos que ao lado das causas eficientes das doenças, dos fatores de risco, das consequências e prejuízos do adoecer, existe a necessidade do acesso aos serviços de saúde. Esse acesso é importante para os resultados das políticas de saúde. Se ele é deficiente, as pessoas vão sofrer mais com as enfermidades e suas consequências. Essa questão é sabida na saúde pública.

O Sindicato dos Médicos de Juiz de Fora sabe que as políticas de saúde mental em Juiz de Fora, não exclusivamente mas também, sofrem com a falta de médicos especialistas. Isso decorre da conhecida inépcia do poder público em construir políticas de recursos humanos que sejam capazes de atrair e fixar médicos na rede pública de saúde. No caso de Juiz de Fora temos o abuso de contratos temporários e a precarização do trabalho, por meio de terceirizações, que foi introduzida na gestão passada. Nem ao menos a prefeitura se deu ao cuidado de respeitar a Constituição, no que preceitua seu artigo 37 (obrigatoriedade do concurso público para selecionar pessoas para ocupar cargos e funções do serviço público).

Por todas essas questões não resolvidas e nem respondidas é que sofre o usuário e sua família, assistindo o agravar dos problemas, o aprofundamento de sequelas e danos ou se acotovelando na superlotada emergência psiquiátrica do HPS.

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Fax Sindical no Twitter em http://twitter.com/faxsindical. Conheça a página do Sindicato dos Médicos de Juiz de Fora no Facebook. Leia o Fax Sindical e outras informações em https://faxsindical.wordpress.com e em http://sindicatoexpresso.blogspot.com

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Testemunhas do óbvio: deputados conferem descaso e superlotação em hospitais do Rio

Deputados foram aos hospitais públicos do Rio para testemunhar o óbvio: precarização, terceirização, falta de pessoal, medicamentos e insumos e o fracasso da política de Sérgio Cabral na saúde.

http://portal.fenam2.org.br/portal/showData/395725
3/09/2011

Deputados da Comissão de Direitos Humanos e Minorias visitaram nesta semana hospitais em São Paulo e no Rio de Janeiro para verificar problemas de superlotação e falta de pessoal. Para o deputado Arnaldo Jordy (PPS-PA), a situação é “pior do que a esperada” e, por isso, ele avalia a possibilidade de solicitar uma comissão parlamentar de inquérito (CPI) para investigar a situação dos hospitais brasileiros.

Foram visitados o hospital Arthur Saboya /Jabaquara, em São Paulo, na terça-feira (19); e o hospital Souza Aguiar, no Rio de Janeiro, na quarta-feira (20). Jordy afirma que os principais problemas foram encontrados no Souza Aguiar. Ele disse que, se não há leito para atender uma pessoa com traumatismo craniano ou politraumatismo, “o Souza Aguiar não consegue dialogar com o sistema para saber aonde tem um leito que possa atender aquele cidadão”.

Arnaldo Jordy disse que, no Souza Aguiar, também foram verificados problemas de higiene e de insuficiência de pessoal.

Contratação de pessoal
O deputado Domingos Dutra (PT-MA), que participou das visitas aos hospitais, relatou problemas relacionados a regimes diferenciados de contratação de pessoal. “Constatamos que há uma terceirização dos serviços de saúde, criando conflitos, uma vez que os médicos contratados por associações ganham três vezes mais do que o médico estatutário da rede pública. E essa diferença de salário para as mesmas funções cria uma desmotivação para o pessoal que é efetivo.”

Também visitaram o hospital Souza Aguiar os deputados Chico Alencar e Jean Wyllys, ambos do Psol do Rio de Janeiro, e representantes do Ministério Público, da Ordem dos Advogados do Brasil, de sindicatos de médicos e de conselhos regionais de medicina e enfermagem.

A comissão ainda visitará hospitais de outros sete estados. Após concluir o roteiro de visitas, Arnaldo Jordy vai elaborar um relatório com sugestão de medidas para melhorar o setor.

As visitas atendem a uma demanda da Federação Nacional dos Médicos, da Associação Médica Brasileira, do Conselho Federal de Enfermagem (Cofen), do Conselho Federal de Medicina e da Associação de Usuários do Sistema de Saúde. Essas entidades pedem atenção, principalmente, ao setor de emergência dos hospitais.

Fonte : Agência Câmara de Notícias