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Planos de carreira e salário digno são fundamentais para outra médicos brasileiros

Não é nova a elaboração de uma proposta de plano de cargos, carreira e salário para os médicos do setor público e do setor privado. Essa proposta deve orientar a luta dos médicos, ao lado da causa do piso salarial nacional. A sua consideração é importante para evitar a dispersão de forças da categoria, a pulverização de reivindicações necessárias, mas desordenadas, e o enfraquecimento da capacidade de mobilização, reivindicação e luta da classe médica.
Veja o vídeo em http://www.youtube.com/watch?v=I7rz7gdYDVE&feature=youtube_gdata_player
Caso não funcione, selecione, copie e cole no seu navegador de InternetFenam já apresentou proposta de plano de carreira para médicos

FAX SINDICAL 179

SINDICATO DOS MÉDICOS DE JUIZ DE FORA
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______________ FAX SINDICAL_______________
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NÚMERO 179 * ANO IV * 13/AGOSTO/2009

O Sindicato dos Médicos de Juiz de Fora esperava que a administração Custódio, com a aceitação da contraproposta formulada pela representação classista oficial dos profissionais da Medina, pusesse fim à tensão nas relações trabalhistas entre Prefeitura e médicos. Por uma razão muito simples: ela empurra para um confronto prejudicial e que sempre terminará sem vencedores. Mas parece que esse não é o entendimento oficial dos atuais hóspedes do poder municipal.

Antes do encerramento das negociações, a administração Custódio já se apressava em cortar os miseráveis salários que paga aos médicos da Prefeitura. Prova de má vontade. Não tendo questionado a legalidade da greve ou discutido a justeza do mérito das reivindicações a administração municipal apelou para cortar salários, uma manobra com claro objetivo de coagir, inibir e dispersar o protesto da classe médica.

O Sindicato não abandonou os doutores penalizados pela Prefeitura. diante da falta de disposição para o diálogo sobre as punições demonstrada pelo Secretário Vítor Valvarde, com respaldo do Custódio, restou a via jurídica. para os médicos da AMAC, protegidos pela legislação trabalhista, foi procurado o Ministério do Trabalho. Uma tentativa última de conciliação.

Em correspondência datada de 12/8, um dia depois do prazo estabelecido por acordo entre o gerente regional do Ministério do Trabalho, o Sindicato dos Médicos e a AMAC/Prefeitura de Juiz de Fora, chegou a carta da AMAC, negando a possibilidade de acordo e confirmando os cortes de pagamento determinados pela Prefeitura, para a Secretaria de Saúde e também AMAC. Na carta a Direção da AMAC, como a administração municipal à qual ela claramente se subordina, defende a idéia absurda de que a decisão não é uma retaliação contra a categoria. Havia naufragado a última tentativa de conciiação. Restou provada a disposição do Prefeito para radicalizar a questão.

Para os médicos estatutários, fora da competência da Justiça Federal, restou o recurso à Justiça do Estado de Minas Gerais. Foi impetrada uma medida chamada Protesto Judicial. Desconhecemos os prazos dessa medida e sua eficácia. De qualquer modo, a questão não está encerrada.

JUIZ DE FORA – ATENÇÃO MÉDICOS DA PREFEITURA!

1- Audiência pública – Assunto de vosso interesse: no próximo dia 19 de agosto, a partir das 15 horas, na Câmara Municipal, vai ser realizada uma audiência pública sobre a questão da discriminação salarial que a Prefeitura de Juiz de Fora pratica contra os médicos, fazendo descaso da carga horária especial da categoria e transformando uma conquista dos profissionais em penalidade (redução de uma quarte parte do salário, quando comparado às demais categorias de nível superior). A audiência foi pedida pelo Dr. José Tarcísio, do PTC, médico e vereador, na época das paralisações que os médicos realizavam contra seus baixos salários e deterioração das condições de atendimento. Agora (agosto) a Câmara Municipal encontrou tempo de discuti-la. A presença de profissionais e representantes de entidades médicas nesse evento é muito importante.
2- COMISSÃO PCCS – A Diretoria do Sindicato dos Médicos de Juiz de Fora e Zona da Mata, representante classista legítimo de todos os médicos da Prefeitura de Juiz de Fora, aguarda para essa sexta, 14 de agosto, a publicação de portaria criando a Comissão para elaborar o PCCS dos médicos municipais.

Publicado pelo Wordmobi

Conselheiros de Saúde preocupam-se com financiamento e ameaça de privatização do SUS.

Plenária do conselheiros nacionais de saúde, mostrou a preocupação desse segmento com relação ao grave problema de financiamento dos serviços públicos de saúde no Brasil.

A ameaça de privatização do SUS, por meio de fundações estatais, agências e OSCIPS esteve também entre as preocupações dos conelheiros.

Conselheiros de saúde que participaram na XV Plenária Nacional de Conselhos de Saúde, realizada no dias 26,27 e 28 de novembro, em Brasília, cobraram do Congresso a aprovação da EC-29, que garante o financiamento da Saúde. O projeto está agarrado nos trâmites congressuais, desde que foi para a Câmara após aprovação no Senado. Os deputados, por estreita maioria, decidiram colar na Emenda da Saúde mais um agravo tributário contra o povo brasileiro. A CSS, uma reencarnação da CPMF. Por isso a EC-29, na forma atual e com essa deformação, encontra resistências importantes no Senado e na opinião pública. A questão do financiamento da saúde, a construção de uma política decente e séria de recursos humanos para os serviços públicos de saúde, a luta contra a privatização do SUS – que tem vários disfarces -, são assuntos importantes para quem ainda acredita na construção de um sistema público de saúde eficiente no Brasil.

A nota transcrita abaixo é a versão do site do SindSaúde MG, que pode ser lida na página: http://www.sindsaudemg.org.br/detalhes.asp?id=363&cat_id=16&cat_nome=&dnome=Conselheiros%20da%20Sa%FAde%20re%FAnem%20em%20Bras%EDlia%20e%20cobram%20aprova%E7%E3o%20da%20EC%2029

Conselheiros da Saúde reúnem em Brasília e cobram aprovação da EC 29

Durante os dias 26, 27 e 28 de novembro Brasília sediou a XV Plenária Nacional de Conselho de Saúde. Participaram do evento os diretores Renato Barros, que também é secretário geral da CNTSS/CUT e Eni Carajá, coordenador da Plenária Nacional de Conselhos de Saúde. Foram debatidos no encontro a regulamentação da emenda constitucional 29, o fortalecimento da gestão do SUS e o controle social. Estiveram inscritos 1700 conselheiros que lotaram o auditório do Centro de Convenções Brasil 21.

A Plenária irá construir a “Carta de Brasília” contendo análise crítica dos principais entraves à implementação do SUS e os desafios para o Fortalecimento do Controle Social e delineando Agenda 2008/2009 para o movimento de plenárias de conselhos de saúde.

No dia 26, os participantes fizeram ainda uma manifestação até o Congresso Nacional pedindo a aprovação da Emenda Constituição 29, em defesa do SUS. O deputado federal e relator da EC 29, Pepe Vargas, esteve presente na mesa sobre financiamento. O deputado apresentou Substitutivo que prevê o repasse de mais recursos da União para a saúde pública e institui a Contribuição Social para a Saúde (CSS). O Substitutivo foi apoiado pelos conselheiros e segundo Renato Barros, o texto “garante com maior clareza o papel de controle social dos Conselheiros”.

http://www.sindsaudemg.org.br/detalhes.asp?id=363&cat_id=16&cat_nome=&dnome=Conselheiros%20da%20Sa%FAde%20re%FAnem%20em%20Bras%EDlia%20e%20cobram%20aprova%E7%E3o%20da%20EC%2029

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Apagão da Saúde continua fazendo vítimas no Brasil.

Fica cada vez mais evidente um dos aspectos mais macabros do apagão da saúde que devasta o Brasil. Alguns fatos devem ser considerados por quem vai falar sobre o assunto:

1-Corrupção: o caso recente da FUNASA é um escândalo. ONGS, fundações e agências são usadas para retirar dinheiro dos escassos recursos da saúde. Veja em https://faxsindical.wordpress.com/2008/11/23/saude-publica-corrupcao-na-funasa-vem-a-tona/ . Outro artigo sobre o assunto pode ser visto no link http://movservidorestadual-rj.blogspot.com/2008/11/grave-corrupo-com-o-dinheiro-da-sade.html

2-Apesar de toda crise, não se vê sensibilidade nas esferas decisórias do Governo Federal para com o problema da Saúde. Recursos necessários para fechar as contas da saúde pública foram negados. Confira a notícia em https://faxsindical.wordpress.com/2008/11/21/governo-federal-nega-verbas-para-financiamento-da-saude-publica/

Esta crise tem gerado eventos muito graves. A crise dos hospitais público do Rio de Janeiro já é escabrosa. O FAX SINDICAL abordou o assunto repetidas vezes, como no artigo publicado em http://movservidorestadual-rj.blogspot.com/2008/10/rio-de-janeiromais-um-hospital-sem.html

O apagão da Saúde no Brasil é visível. Falta financiamento, há corrupção e má gestão. As consequências são cada vez mais sentidas. A matéria que transcrevemos abaixo, do EXTRA on-line, do Rio de Janeiro, revela o impacto de todas estas distorções no dia a dia de pessoas simples, que dependem do sistema público de saúde e não encontram respostas adequadas para suas necessidades e aflições. É o resultado de tanto desacerto nas políticas públicas de saúde. Sofrem paciente e médicos.

Publicada em 23/11/2008 às 18:43

Caso de grávida baleada revela a deficiência do atendimento da rede pública de saúde

Clarissa Monteagudo – Extra

Assim como a recepcionista Roberta Helena dos Santos Silva, de 20 anos, internada em estado grave no Hospital de Saracuruna após percorrer vários hospitais da Zona Oeste do Rio, pacientes enfrentam um longo e doloroso caminho para conseguir tratamento na rede pública de saúde.

Nos corredores das principais emergências, a “esperança está nas mãos de Deus”. Essa é a frase mais ouvida pelos parentes dos doentes internados no Rocha Faria. Para aliviar a revolta, eles se refugiam em orações, distribuídas por missionários nas filas para atendimento. Segundo eles, faltam médicos, remédios e equipamentos.

– Morreram 16 senhoras na enfermaria das mulheres essa semana. Ficamos sem médico na terça, quarta e quinta. A gente não conseguia medicamentos. Na Ouvidoria, mandaram preencher um formulário e o diretor não nos recebeu – declarou Rosângela da Silva Almeida, de 50 anos, acompanhante da sogra de 84 anos, que sofre de fibrose pulmonar.

Há um mês, Rita Cássia Henrique de Souza, de 44 anos, luta para conseguir tratamento para o marido, Aurélio Félix Batista, de 75 anos. Ele teve um câncer de pulmão diagnosticado e está internado há 15 dias no Rocha Faria.

– Com idoso o atendimento é ainda pior. Meu marido só foi levado ao Iaserj para fazer uma tomografia porque eu chorei e implorei. Não aparece nenhum médico e ele não fez até agora a biopsia – conta Rita.

Vítimas de violência também não encontram especialistas como neurocirurgiões em hospitais de emergência, como o Hospital Pedro II.

– Quando tem baleado na cabeça, a gente manda para o Souza Aguiar ou Hospital de Saracuruna. Aqui não tem condição – diz uma funcionária. No Albert Schweitzer, médicos e enfermeiros levaram um susto. Houve falta de eletricidade e eles tiveram dificuldade em manter os níveis de oxigênio dos respiradores.

– A gente ficou quase doido. Lutamos muito e o governador nos chama de vagabundos – reclama um médico.

Fonte:

http://tinyurl.com/57had7

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