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FAX SINDICAL 174

SINDICATO DOS MÉDICOS DE JUIZ DE FORA.
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Número – 174 – Ano IV – 04/0/2009.
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GREVE DOS MÉDICOS DA PREFEITURA DE JUIZ DE FORA – CORTES SALARIAIS CAUSAM INDIGNAÇÃO ENTRE PROFISSIONAIS. SINDICATO VAI À JUSTIÇA.

A decisão da administração Custódio de Matos de realizar cortes salariais contra os médicos da Prefeitura, sem que a legalidade da greve fosse julgada e antes do encerramento das negociações coletivas causou indignação na Diretoria do Sindicato dos Médicos, entre os médicos da Prefeitura, que foram vítimas dos cortes e, também, repercutiu negativamente na grande maioria da classe médica. Os salários que a Prefeitura paga aos médicos já são sofríveis e os cortes os reduziram ainda mais. Diante da negativa da administração Custódio de Matos em negociar os salários dos médicos, a saída encontrada pela Diretoria do Sindicato foi recorrer à Justiça. No caso dos médicos vinculados à AMAC, haverá audiência no Ministério do Trabalho. Se não houver conciliação, o caso irá à Justiça do Trabalho. Ficará demonstrada a subordinação da AMAC à Prefeitura de Juiz de Fora. Há ação semelhante, movida por funcionários da Prefeitura de Santos Dumont, com ganho de causa para os trabalhadores. No caso dos médicos estatutários a situação é mais complicada, porque não dependem da Justiça Federal. O caso será julgado na Justiça do estado de Minas Gerais. O protesto judicial já foi feito pelo advogado do Sindicato dos Médicos e estaremos informando sobre o seu andamento.
Tramita na Justiça ação do Sindicato contra a Prefeitura, por causa das perdas salariais decorrentes da discriminação dos 25 por cento a menos que o nível superior, cuja reposição é reivindicação constante do Sindicato.
Nos meios profissionais, diante da indignação, muitos falaram na possibilidade de uma nova paralisação, ou greve de protesto contra os cortes efetuados pela administração do Custódio nos salário ruins dos médicos da Prefeitura.

COMISSÃO PREPARA DISCUSSÃO DE PCCS.

Os representantes indicados pelo Sindicato dos Médicos para acompanhar a elaboração de um PCCS para os profissionais do serviço público municipal realizaram a sua primeira reunião preparatória. Experiências, propostas e sugestões foram discutidas, bem como questões referentes às políticas de recursos humanos aplicadas à área da saúde. A reunião é o primeiro passo nessa importante luta da classe médica em Juiz de Fora.

A indicação dos representantes sindicais para a Comissão tripartite que irá analisar a deterioração das condições de atendimento médico no SUS de Juiz de Fora já foi comunicada ao Conselho Municipal de Saúde e à Secretaria de Administração e Recursos Humanos da Prefeitura de Juiz de Fora. A formação dessa comissão está na contraproposta sindical formulada nas negociações coletivas desse ano e encaminhada à Prefeitura.

FEDERAÇÃO NACIONAL DOS MÉDICOS REAGE A PRISÃO ARBITRÁRIA DE MÉDICA NO RJ.

A coluna do Ancelmo Góis, no Globo de domingo (2 de agosto) falou sobre o caso da prisão de uma médica reguladora do SUS no Rio de Janeiro. O colunista conclui que a corda arrebentou do lado mais fraco. A médica não conseguiu cumprir uma determinação judicial porque não havia vaga de UTI disponível na rede pública. Por faltar vaga em UTI o juiz mandou prendê-la. Diz Ancelmo que deveria mandar prender o Governador ou o Secretário de Saúde. Mas a corda, mais uma vez, se rompeu contra o lado mais fraco. A Federação Nacional dos Médicos e o Conselho Regional de Medicina do Rio de Janeiro se posicionaram firmemente ao lado da médica. A notícia pode ser conferida na página http://g1.globo.com/Noticias/Rio/0,,MUL1249488-5606,00-FEDERACAO+DIZ+QUE+VAI+DENUNCIAR+JUIZ+QUE+MANDOU+PRENDER+MEDICA.html. A FENAM vai tomar todas as medidas cabíveis para a apuração e o esclarecimento desse caso tenebroso. Se o juiz agiu em respeito à lei, para garantir a um usuário do SUS um direito constitucional, por outro lado, errou no alvo. Mandou prender quem não tem poder para criar ou contratar leitos de UTI.

Na mesma semana um desembargador de Brasília, notório amigo da família Sarney, censurou o Estado de São Paulo, proibindo notícias de fatos referentes aos escândalos que envolvem o filho do Senador Sarney, apurados na conhecida operação Boi Barrica, da Polícia Federal. A filha do Senador Sarney, Roseana, conseguiu, também por decisão judicial, derrubar o governador eleito pelo povo do Maranhão, Jackson Lago, e ocupar o governo do Estado.

PROBLEMA DOS PRESOS NO HPS DE JUIZ DE FORA DERRUBOU SECRETÁRIA DE SAÚDE?

A Dra. Eunice Caldas pode ter sido vítima de um desajuste. A grande quantidade de presos acautelados no HPS, exposta em cadeia nacional por uma programa de televisão, mostrou aos brasileiros os pés de barro do governo Aécio. A dívida social para com o povo mineiro é imensa. Fontes ligadas ao governo do Estado acharam que a matéria foi instigada pela Secretária ou pessoas a ela ligadas. Os aecistas são muito zelosos quanto às aparências. Calculam os efeitos publicitários de cada evento que envolve, direta ou indiretamente, o seu chefe. Com isso uma deficiência grave do sistema penal do Estado de Minas Gerais, a quem cabe a responsabilidade para com a população carcerária, ficou evidente. É a dívida social que não se paga dando vans e ambulâncias para prefeitos.

Publicado pelo Wordmobi

Kit drogas funciona durante Carnaval.

Em Salvador, a Secretaria Municipal de Saúde resolveu suprir a carência de recursos e equipamentos que os médicos têm para lidar com casos de abuso de drogas ilícitas durante eventos ou acidentes. Adquiriu um kit drogas, que ajudou decididamente os trabalhos das equipes médicas durante o carnaval soteropolitano. A matéria está transcrita abaixo e fica como uma lição para os gestores dos serviços de saúde, que não prestam a devida atenção a um problema que se apresenta em número crescente.

Kit Drogas facilita trabalho dos médicos no Carnaval – Jornal da Mídia

Kit Drogas facilita trabalho dos médicos no Carnaval
Segunda-feira, 23/02/2009 – 22:27

Salvador – Uma novidade da Secretaria Municipal da Saúde (SMS) neste Carnaval é o uso do Kit Drogas nos postos dos circuitos da folia. Trata-se de um exame feito nas pessoas que chegam desacordadas nas unidades de saúde ou que apresentem distúrbios no comportamento. O objetivo é descobrir qual substância psicoativa foi usada pelo paciente para que então seja designado o tratamento.

No posto da Sabino Silva, o Kit Drogas foi usado dez vezes, desde o primeiro dia de carnaval, na quinta-feira. As vítimas chegaram na unidade de saúde em coma, agitadas ou em estado torporoso. Foi constatado o uso de cocaína, LSD e ainda de uma substância chamada barbitúrico, um composto químico orgânico sintético derivado do ácido barbitúrico. A substância é usada em uma bebida conhecida como Príncipe Maluco. Provoca, entre outras coisas, dependência física e psicológica, diminuição em várias áreas do cérebro, depressão na respiração e no sistema nervoso central.

Em um dos casos registrados, o paciente chegou alcoolizado e com a pupila dilatada. Ao realizar o exame, constatou-se que ele usou crack, cocaína, maconha e que ainda tinha ingerido o Príncipe Maluco.

Para o coordenador do Posto da UFBa (Ondina), Jorge Cyrne, o Kit Drogas vem ajudando o trabalho dos médicos no Carnaval. “O kit facilita o trabalho e possibilita tratar o paciente com a presteza e necessidade que ele merece. O tratamento do álcool é simples, mas quando se trata do uso de drogas o cuidado deve ser maior”, explica o coordenador.

Nessa unidade, o Kit Drogas foi usado apenas uma vez, durante a noite de domingo. O paciente, que era um cordeiro de bloco, foi levado ao posto por policiais militares que observaram alteração no seu comportamento. A vítima chegou a simular uma crise convulsiva e se descontrolou. “Depois de gritar e se debater, usamos o kit. Detectamos o uso de calmante e álcool, mistura que gerou essa alteração de comportamento”, aponta Jorge Cyrne.

No posto da Adhemar de Barros, o Kit Drogas foi usado duas vezes, mas em nenhum dos casos foi detectado o uso de entorpecentes. A maioria das ocorrências registradas na unidade diz respeito ao uso excessivo de álcool, que eram tratados no próprio posto.

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